Mudar de opinião, mudar de país, mudar de time, mudar de casa, até mesmo mudar de noivo… tudo isso faz parte da vida. Vivemos em constante mutação. É um fato inexorável da existência humana. Às vezes não deveria acontecer. Mas o grande problema ocorre quando mudamos… para pior. A História da Igreja tem sido marcada por mudanças: da primitiva perseguida para a imperial, dela para a feudal trevosa, daí para a escolástica, enfim a reformada, chegando aos nossos dias com pelo menos três grandes vertentes: católica, ortodoxa e evangélica. E, dentro de cada uma dessas, houve dezenas de mutações que geraram ainda mais subdivisões: carismática, Opus Dei, ortodoxa russa, ortodoxa grega, pentecostal, quaker, batista, metodista, renovada, tradicional… Meu Deus, que mosaico incrível de expressões do cristianismo! Cada pedaço desse mosaico com suas cores e suas características, umas silenciosas, outras barulhentas, umas veneram santos, outras creem em dons milagrosos, há os cessacionistas, os retetés que sobem monte… enfim, tem de tudo. No meio desse turbilhão, o que todas têm em comum? Atrever-me-ia a dizer: a (tentativa, pelo menos) da centralidade de Cristo.
E as mutações não param. Em nossos dias, além de tudo o já mencionado há Missão Integral, Igreja emergente, igreja dos sem-igreja (ou adenominacionais, como preferem ser chamados), igrejas em células, igrejas em lares, igrejas que só querem ser chamadas de “comunidades” etc etc etc. E acaba de nascer não a terceira ou a quarta via de cristianismo no Brasil, mas a enésima via: um pastor que inventou que Deus abriu mão de sua soberania em casos de tragédia (uma heresia das mais cabeludas, diga-se de passagem) declarou em seu blog o rompimento com a Igreja evangélica. Pronto. Nasce maaaaais um grupo entre tantos. A história se repete e temos um novo capítulo – que é só mais do mesmo. Nada revolucionário, só mais um que prefere eleger-se a si mesmo como a via que mais lhe agrada. Parei para ler o manifesto de desligamento desse senhor e o que vi foram questões pertinentes e outras terrivelmente ingênuas no que tange à Igreja evangélica brasileira de nossos dias.
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Faço questão de dizer – e que fique muito claro: este texto não é sobre esse cavalheiro, sobre um indivíduo. É sobre o fenômeno embutido na sua decisão de romper com os evangélicos. Usarei seu manifesto apenas como gancho para refletirmos sobre o estado das coisas na Igreja evangélica e na cabeça de multidões que se consideram cristãs.
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O referido pastor reclama que “não cessam os rótulos e os diagnósticos sobre minha saúde espiritual“. Achei interessante alguém que subverte o que se diz desde Gênesis 1.1 sobre Deus considerar a reação a suas ideias como algo extraordinário. Não seria óbvio que alguém que cria uma nova teologia estivesse sujeito a isso? Qual seria exatamente a surpresa? Mas esses diagnósticos parecem surpreendê-lo – o que me surpreende – uma vez que ele próprio rotula: em post recente chamou os calvinistas de “malditos”. Isso não é um rótulo? Somos assim: falamos algo, cremos em algo e agimos exatamente do modo oposto. Bem-vindo ao mundo maravilhoso dos cristãos em processo de santificação.
Veja, por exemplo: em seu post, o referido pastor expõe uma certa chateação com o que seria uma incompreensão alheia e comenta que “várias pessoas avisam que intercedem a Deus para que Ele me acuda“. O que deveria ser motivo de alegria para qualquer cristão, aliás: eu, por exemplo, peço sempre que orem ao Senhor por mim. Se acharem que estou pecando, que orem mais ainda, pois… eu posso estar mesmo! Às vezes sem perceber, mas posso. Que orem! Isso é um mal?
Será, me pergunto, que haja qualquer um que esteja acima do erro e da crítica e por isso entenda que as pessoas não devem interceder pelo socorro de Deus em sua vida? E, como ele, será que muitos líderes não estão fazendo o mesmo? “Soli Deo Gloria”: será que isso tem sido uma realidade de vida ou apenas uma frase feita? Será que no nosso país a vaidade de muitos líderes não os tem feito até mesmo se sentirem acima da necessidade de intercessão? Isso fala de ego, soberba e vanglória. Temo que sejam pessoas que desprezam a intercessão as que conduzem grande parte do rebanho do Senhor soberano.
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Em seguida o referido pastor diz que sua peregrinação cristã está, há muito, marcada por rompimentos, e os descreve. Isso fala muito. Romper então é uma prática corrente na vida desse senhor e mais um rompimento… é apenas mais um. Afinal, todos devem estar errados e é preciso pular de galho em galho até achar um lugar que seja digno de sua espiritualidade. Há muitos cristãos que agem assim: gostam da pregação da igreja A, do louvor da igreja B, dos amigos da igreja C e assim vão até a igreja Z. Somos cristãos “tarzans”, que pulam de árvore em árvore porque nenhuma é boa o bastante para a maravilha que somos nós. E olha que somos tão maravilhosos como Adão.
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Depois, o pastor descreve como tornou-se um ativista numa igreja presbiteriana e as decepções que teve por conta de desavenças com a liderança. Foi para a Assembleia de Deus e lá encontrou algo que não é raro na denominação (perdoem-me, irmãos assembleianos, mas eu mesmo, convertido que fui nessa amada denominação, tenho que concordar que isso ocorre): legalismo, politicagem interna e ânsia de poder temporal. “
Não custou e notei a instituição acorrentada por uma tradição farisaica. Pior, iludia-se com sua grandeza numérica“. Isso acontece. E tenho de reconhecer que nesse ponto ele acertou no alvo. Nós, cristãos, amamos números! Igrejas são julgadas pelo números de membros. Cantores gospel são avaliados pelo número de CDs vendidos. Pregadores são avaliados pelo número de “glórias” e “aleluias” que o povo grita durante suas berrações, digo, pregações. Números, números, números. E isso quando a Bíblia chama os salvos de “pequeno rebanho”. E “pequeno” significa “de tamanho reduzido”.
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Aí o pastor rompe de novo: “Agora sinto necessidade de distanciar-me do Movimento Evangélico“. A pergunta que me faço não é com relação a ele, porque, honestamente e sem querer mal a esse senhor, penso que o Movimento Evangélico não perde absolutamente nada com sua saída. Minha pergunta é: esse exemplo levará aqueles que não têm fundamentos bem postos na Rocha a quê? Os que o idolatram (e são muitos) seguirão seu exemplo? Onde isso vai parar? A que isso levará o Corpo de Cristo? Vamos esquartejar esse Corpo até quando? Os líderes, que são exemplo, estão ensinando o quê às ovelhas? Que a ruptura é o caminho? Se seu cônjuge tem defeito rompa com ele/ela? Se seu pai e sua mãe são difíceis rompa com eles? Se seu amigo te chateia de algum modo rompa com ele? Rompa, rompa, rompa?! Meu Deus… E pensar que Jesus encarnou para que a ruptura, o rompimento que havia entre a humanidade e Deus acabasse e que a comunhão fosse restabelecida. Mas nós cismamos em fazer o contrário do Mestre. Cismamos em fazer o que Jesus quis desfazer.
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É então que o pastor diz algo importantíssimo: “
Não cesso de procurar mentores. Estou aberto a amigos que me inspirem a alma“. Isso mostra o risco das amizades que escolhemos. Eu não quero amigos que me levem a romper, romper, romper. Não é isso que significa “igreja reformada, sempre reformando” – uma das máximas da Reforma Protestante. Reformar não é demolir. É restaurar. Imagine se em 2 mil anos de Cristianismo todos tivessem mentores e amigos cujas conversas e conselhos levassem à ruptura. Pergunto novamente: aonde isso nos levaria além de a um esfacelamento total? Será que inspirar a alma significa isso? Inspirar a uma independência
ad aeternum? Cuidado, querido, querida, com quem você elege como seus mentores, seus amigos e discipuladores. Eles farão a diferença na sua vida. Fizeram na minha. E se você se cerca de bajuladores, que te dizem só o que você quer ouvir e não o que precisa ouvir; ou ainda, de pessoas que lhe ajudam a inventar teologias heréticas, que roubam de Deus sua soberania ou coisa do gênero… melhor não tê-los. Fuja desses amigos e mentores – que, aos olhos da sã doutrina, são, na verdade, “amigos da onça”.
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Após seus prolegômenos, o referido pastor chega enfim em seu manifesto ao ponto nevrálgico: as razões de seu rompimento com a Igreja evangélica: “
Então por que uma ruptura radical? Meus movimentos visam preservar (sic)
a minha alma da intolerância. Saio para não tornar-me um casmurro rabugento. Não desejo acabar um crítico que nunca celebra e jamais se encaixa onde a vida pulsa“. Aqui meu coração se entristece. Pois enxergo nessa atitude uma incoerência brutal, que nada mais é do que o fato de que o cristão comum, como ele diz ser, tem se tornado intolerante. Sim, nós somos intolerantes. (leia mais no post “
A pecaminosa intolerância dos evangélicos“). Mas… tolerar tão pouco o “Movimento Evangélico” a ponto de promover uma “ruptura radical” não é exatamente… Intolerância?! Ou seja: para preservar a alma da intolerância adota-se uma atitude intolerante?! Alguém me explica?! Bem, eu mesmo explico: somos incoerentes. Somos pecadores. Isso que faz intolerantes criticarem a intolerância. Mentirosos criticarem a mentira. Canalhas criticarem a canalhice. Acusadores criticarem quem acusa. Críticos criticarem críticos. É a natureza pecaminosa do coração humano. E pronto.
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E ao dizer que não se encaixa onde “a vida pulsa”, o que esse senhor está fazendo é o grande erro que uma gigantesca parcela dos cristãos comete: o da generalização. Então a vida não pulsa em nenhum rincão da Igreja evangélica?? Essa afirmação me assombra. Será que não há seiva do Espirito de Deus em nenhum dos ramos evangélicos?! É claro que há! Mas a atitude do pastor reflete o sectarismo que há em muitos de nós. Façamos o mea culpa. Arminianos pensam que calvinistas não pulsam no Espírito e vice-versa. Tradicionais pensam que pentecostais não pulsam no Espírito e vice-versa. Missão Integral sente falta do pulsar entre conservadores, que sentem falta do pulsar entre emergentes, que… por aí vai.
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Ele vai adiante: “
Não nego: sou incapaz de viver tudo o que prego – a mensagem que anuncio é muito mais excelente do que eu“. Eis aí uma atitude cristã. Isso faz parte de ser cristão: reconhecer-se nada. Reconhecer-se mísero diante de Cristo. Saber-se imperfeito. Isso mostra que mesmo entre os que se recusam a publicar comentários discordantes em seu blog há humildade de reconhecer-se um nada. Isso me dá esperança. Esperança de que os soberbos e as celebridades que demonstram egolatria no dia seguinte tenham lucidez cristã. Jesus… que doce esperança!
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O cavalheiro em questão lista por fim quatro pontos que são a síntese dos motivos que o levaram a romper com a Igreja evangélica. Em resumo (destaquei as frases que considero as mais explicativas):
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1. “
O movimento evangélico nacional se apequenou. Não consegue vencer a tentação de lucrar como empresa.” – Concordo que isso ocorre em muitos lugares. Mas dizer que isso é a tônica da Igreja evangélica no Brasil é conhecer muito pouco dela. É ligar a TV, ler twitter e duas ou três revistas evangélicas e achar que aquilo é a igreja como um todo. Tenho visitado igrejas onde encontro amor, caridade, solidariedade e vejo instituições e pessoas que fazem o que fazem na igreja sem visar ao lucro. Então não, a Igreja evangélica não é isso o que esse senhor descreve. Ele vê parte e a toma pelo todo. Pura miopia. Muitos fazem isso. Veem aqueles três ou quatro da Teologia da Prosperidade e enxergam ali a Igreja. Se magoam com um pastor e se tornam desigrejados raivosos anti-igreja institucional. É a generalização que toma como um câncer muitos cristãos. Repare: esse pastor não está errado em sua crítica. Mas peca ao generalizar e extrapolar para o todo. E muitos fazem isso. Meu irmão, minha irmã… tenha critério.
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2. “
Não consigo admirar a enorme maioria dos formadores de opinião do movimento evangélico” – Eu também não, em especial os hereges. Mas admiro muitos, pois são sérios, homens de Deus, tementes. Assim como o pastor descreve, já vi coisas horrorosas. Já vi pastores que inventam teologias em que defendem que Deus abriu mão de Sua soberania em caso de tragédias. Já traduzi um livro de uma editora que foi sucesso de vendas e tomei calote no pagamento. Minha esposa foi falsamente acusada de roubo por ciúme de sua chefe evangélica numa enorme empresa evangélica. Eu mesmo fui acusado de atitudes antiéticas que feriram minha honra por um departamento inteiro de jornalismo de uma editora evangélica. Já vi, como o pastor, mil coisas erradas no meio evangélico. Mas também já vi nos bancos dos templos de paredes de pedras feitos por mãos humanas mas onde habita o Espírito Santo e o Cristo salvador milhões de salvos do inferno. Chorei em batismos. Me emocionei ao ver irmãos doarem de si pelo próximo. Vi amor. E me recuso a acreditar que, porque havia Judas, nenhum apóstolo prestava. Há os 7 mil que não dobraram seus joelhos a Baal. E aí vem a pergunta de Abraão a Deus em Gênesis 18: Se houver dez justos em Sodoma destruirás a cidade? E o Senhor afirma: “Não destruirei”. Ao que pergunto: não haverá dez justos na Igreja evangélica? E quem sou eu para desabonar o que Deus não desabonou? Ai de mim se assim o fizer, pois serei anátema! E ai de você se assim o fizer! E ai de qualquer um, sacerdote ou não, se romper com o que Deus não rompeu. Ai… pois a queda é iminente.
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3. “
Não desejo me sentir parte de uma igreja que perde credibilidade por priorizar a mensagem que promete prosperidade. Como conviver com uma religião que busca especializar-se na mecânica das “preces poderosas“?.
O que dizer de homens e mulheres que ensinam a virtude como degrau para o sucesso? Não suporto conviver em ambientes onde se geram culpa e paranoia como pretexto de ajudar as pessoas a reconhecerem a necessidade de Deus.” – O que me entristece nesse comentário é novamente a generalização. Nada disso faz parte do meu cardápio teológico nem do de dezenas de irmãos que conheço. Torna-se, logo, um comentário generalista e leviano. Somos generalistas e levianos. E, por isso mesmo, precisamos estar na igreja e ouvir a exortação para sermos menos generalistas e levianos. Ponto. Parágrafo.
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4. O quarto ponto é o que me mata. Leia com calma: “
Eu, porém, preciso de lateralidade. Quero dialogar com as ciências sociais. Preciso variar meus ângulos de percepção. Não gosto de cabrestos. Patrulhamento e cenho franzido me irritam. Senti na carne a intolerância e como o ódio está atrelado ao conformismo teológico“. – Bem, aí eu penso: lateralidade? Como buscar lateralidade dentro de uma fé cujo alicerce fala de si mesmo usando o artigo definido singular:
O caminho,
A verdade,
A vida? Não se encontra isso na filosofia, na psicologia, na sociologia e em nenhuma outra ciência social. Nem nas artes, muito menos na poesia (que amo). Ouço criticas a “cenhos franzidos” mas é o que vejo no rancor das palavras azedas tuitadas e blogadas pelos mesmos líderes que repudiam… o cenho franzido. O pastor em questão está isento disso? Grande parte da igreja está de cenho franzido. Pois não buscamos a resposta no manso Cordeiro. Sobre a intolerância já falamos, e atrela-se ao ódio ao romper com quem não se tolera. Romper é intolerância. Romper é ódio.
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E desde quando inconformismo é virtude? Onde na Bíblia diz que ser inconformado é o padrão do Céu? Jesus se inconformou com certas coisas? Sim. Mas também se conformou com muito! “Seja feita a Tua vontade” é conformar-se à vontade do Pai. Comportar-se segundo a liturgia judaica na sinagoga na hora de ler Isaías é conformar-se. Pois conformismo tem a ver com obediência. Quando Jesus pede ao Pai que afaste de si o cálice mas o Pai não afasta, Jesus… se conforma. Lindo exemplo. Não, inconformismo não é necessariamente virtude. Inconformados não são necessariamente o futuro. Nem o exemplo. Muito menos os que apontam o caminho estreito da Cruz.
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Mas o referido pastor termina seu manifesto dizendo “
Desejo desfrutar (curtir) uma espiritualidade sem a canga pesada do legalismo, sem o hermético fundamentalismo, sem os dogmas estreitos dos saudosistas e sem a estupidez dos que não dialogam sem rotular“. Minha pergunta é: não é o que todos nós queremos? Esse hedonismo cristão positivo de curtir a espiritualidade sem legalismos? O problema é que muitos na igreja têm confundido mandamentos com legalismo. A palavra “legalismo” virou coringa para tudo aquilo que Deus determina e nós não queremos fazer. De novo – e desta vez preste atenção: a palavra “legalismo” virou coringa para tudo aquilo que Deus determina e nós não queremos fazer. Não tou a fim? Ah, isso é legalismo! Mas a verdade é que talvez 1 % do que chamamos de legalismo seja de fato legalismo. Os outros 99% são nosso beicinho para aquilo que não queremos realizar. Bem-vindo ao mundo maravilhoso da semântica. Só para lembrar o que um certo carpinteiro disse: “Quem quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me”.
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E… uma fé sem dogmas? Jesus, muitos querem isso! Mas uma fé sem dogmas não é uma fé! É um pensamento relativista. Para alguém que usurpou a soberania de Deus, ser relativista é fácil, mas para quem segue o Deus da Bíblia, é incompreensível. “Dogma” é sinônimo de “verdade absoluta e incontestável”. Não é isso a divindade de Jesus? O nascimento virginal? O sacrifício vicário? Isso é fundamentalismo? O que muitos têm chamado (repetindo como papagaios o discurso de uns e outros) de “dogma” e “fundamentalismo” não sao dogma e fundamentalismo. Não sabemos usar os termos, pois misturamos Vinicius de Moraes e Fernando Pessoa com Mateus, Marcos, Lucas e João.
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Impressionou-me em especial o trecho “…sem a estupidez dos que não dialogam sem rotular“. Novamente, incoerência. Meu Deus, como nós, cristãos, somos incoerentes e não percebemos nossa incoerência! Pois, afinal, em seu post “O Eleito” o referido pastor rotulou os calvinistas de “malditos”. Sinto vontade de rir de espanto. Afinal, esse mesmo cavalheiro, ao inventar que Deus não era soberano, com sua Teologia Relacional, rotulou… o próprio Deus! Ele escreveu no twitter: “Um deus q tem propósito pra tudo, inclusive pra o mal, é réu confesso! E a pena deveria ser a morte!“. Isso não é um rótulo? Pois esse é apenas um exemplo do que grande parte da Igreja tem feito: reclama quando fazem algo contra si mas faz o mesmo com os outros. Assim como o referido pastor, eu e você metemos o dedo na cara dos outros, quando o Espirito de Deus está com o dedo na nossa cara.
Isto é: nós, Igreja, muitas vezes cometemos os mesmos erros que os hereges. Assustador, não? Quando falamos de alguém “estamos exortando”, mas quando falam de nós dizemos que “estão nos julgando”. Somos rotulados e reclamamos, mas também rotulamos. Pecamos tanto quanto os que roubam a soberania de Deus. Nossos pecados são diferentes e podem não ser heréticos (existe pecado não-herético?) , mas pecamos, pecamos, pecamos. Deus tenha misericórdia de nós.
Por fim, em seu manifesto, esse pastor conclui: “
Posso ainda não saber para onde vou, mas estou certo dos caminhos por onde não devo seguir“. Nesse ponto concordamos profundamente e creio que a Igreja tem muito a aprender com essa afirmação. Sei por onde não devo seguir. Não devo seguir o caminho fácil da ruptura, mas sim o árduo da permanência, para ajudar a mudar o que está errado. Não devo seguir o das heresias, pois sei que elas levam ao inferno. Não devo seguir o da Teologia Relacional, pois ela rouba de Deus sua inrroubável soberania e faz muitos crerem num Senhor que não é senhor. Não devo seguir o caminho do pula-pula de galho em galho, mas o de buscar que minhas raízes sejam cada vez mais profundas. Não devo seguir o caminho de me eleger como o padrão de todas as coisas, deixando os discordantes orbitarem, distantes, ao meu redor. Não devo chamar irmãos por quem Cristo morreu de “malditos” só porque discordam da minha teologia.
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E, acima de tudo, não devo apostatar. A esmagadora maioria dos cristãos acha que “apostatar” significa abandonar Cristo e seguir outros deuses. Só que não é isso o que diz o dicionário: “Abandono público da fé da igreja a que se pertence; abjuração; abandono de um partido ou instituição“. Então sim, ao declarar publicamente o abandono da fé evangélica, ao abandonar a instituição que ele chama de “Movimento Evangélico”, esse pastor-poeta tornou-se, pelo dicionário, um apóstata. Reafirma sua fé em Cristo mas nega a soberania divina e declara-se de mal com a instituição a que pertenceu. Apostasia. Que poesia triste.
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Termino com as palavras de John MacArthur em seu livro “Ministério Pastoral” sobre a importância da igreja, para a sua reflexão:
1. A igreja é a única instituição que nosso Senhor prometeu edificar e abençoar (Mt. 16.18).
2. A igreja é o lugar de reunião dos verdadeiros adoradores (Fp 3.3).
3. A igreja é a assembleia mais preciosa sobre a terra, uma vez que Cristo a adquiriu com seu próprio sangue (At 20.28; l Co 6.19; Ef 5.25; Cl 1.20; l Pe 1.18; Ap 1.5).
4. A igreja é a expressão terrena da realidade celestial (Mt 6.10; 18.18).
5. A igreja por fim triunfará, tanto no âmbito universal como no local (Mt 16.18; Fp 1.6).
6. A igreja é a esfera de comunhão espiritual (Hb 10.22-25; IJo 1.3; 6,7).
7. A igreja é quem proclama e protege a verdade divina (l Tm 3.15; Tt 2.1,15).
8. A igreja é o lugar principal de edificação e crescimento espiritual (At 20.32; Ef 4.11-16; 2 Tm 3.16,17; l Pé 2.1,2; 2 Pe 3.18).
9. A igreja é a plataforma de lançamento para a evangelização do mundo (Mc16.15; Tt 2.11).
10. A igreja é o ambiente em que se desenvolve e amadurece uma liderança espiritual forte (2 Tm 2.2).
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Que nós, apesar de todos os defeitos que vemos na igreja evangélica de nossos dias, nunca sejamos egoístas a ponto de escever a triste poesia da ruptura, visando ao nosso bem-estar, mas que permaneçamos. Sim, permaneçamos firmes em meio a tanta coisa errada, mesmo que isso nos custe estresse e ansiedade, para que possamos ajudar a escrever a linda poesia da construção de uma igreja que se torne cada vez melhor.
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Paz a todos vocês que estão em Cristo. E Soli Deo Gloria.
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Sem palavras, Maurício! Mais uma vez suas palavras vieram de encontro ao meu coração.
Que permaneçamos fiéis à Cristo até o fim, de olho na eternidade.
Deus te abençoe mto e continue te usando para a glória dEle.
Amem, querida amiga.
Deus abençoe vc e o maridão.
Mauricio,
Realmente essa Carta do Pastor gerou bastante polemica, no entanto também quero salientar que ele como muitos já eraram, mas não deixaram de ser homens de Deus.
Nós como homens e mulheres de Deus devemos sim orar para que Deus o coloque novamente no caminho certo.
Como sou aqui de São Paulo, o Conheço muito bem e posso te garantir, ele é um dos pastores mais respeitados, costumamos dizer aqui que ele não prega e sim nos presenteia como uma lição de vida.
Ouvi diversos ministrações dele que me fizeram buscar mais a Deus e amar mais as pessoas.
O pastor Gondin sempre foi uma voz contundente contras os abusos da Igreja e do mercantilismo do nome do Senhor.
Por isso tomei a iniciativa de escrever não para gerar polemica, e sim para sabermos que muitas pessoas já caíram, e muitos ainda vão cair mas como diz a santa palavra do Senhor que o cair é do homem mas o levantar é de Deus.
Um grande abraço querido irmão,
Que Deus te abençoe.
Alexandre,
eu não menciono nomes por orientação ética. Mas sobre o pastor em questão eu tb o admirava muito. Fui a diversas pregações dele às 4as feiras no auditorio da ABI aqui no Rio. Lembro de algumas dessas pregações até hoje.
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Infelizmente, querido, ele está pregando heresias. Deixou-se contaminar pelo poetismo e tem elogiado até teólogos liberais como Bultmann, que afirmava que a Biblia é uma fábula a ser demitologizada.
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Lembre-se que falar de amor e coisas bonitas os kardecistas e os budistas tb falam. Mas a partir do momento que vc começa a pregar Teologia Relacional, a dizer que Deus não é soberano, que se Ele fosse responsável por um tsunami merecia ir para o inferno, que chama os irmãos calvinistas de malditos, que torna-se incoerente dizendo-se não evangelico mas assinando seus textos com “Soli Deo Gloria” (que é um dos pilares do movimento evangélico), que apoia a união gay, que diz que Deus não controla as forças da natureza e outras coisas mais…sinceramente, eu não sei mais se posso chamá-lo de homem de Deus.
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Palavras bonitas e meias-verdades bíblicas muitos falam. Jim Jones falava. Elvis Presley cantava Amazing Grace. Eram homens de Deus?
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Minha oração é sim que ele se arrependa das loucuras que tem pregado e volte a ser o servo de Deus que pregava a Bíblia, aquele que conheci e admirei anos atrás. Até lá, perdoe-me, querido, mas ele é um herege digno das nossas orações por seu arrependimento.
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Deus o abençoe.
É Mauricio Zágari….!
NÃO TIRO UMA VÍRGULA, UMA SÍLABA E NEM TRAÇO DE TUDO QUE VC DISSE, IRMÃO.
NÃO DARIA AQUI PARA EU DESCREVER TUDO O QUE PASSEI NOS ÚLTIMOS 11 ANOS, BUSCANDO DEUS INCANSAVELMENTE, CONHEÇO QUASE TODAS DAQUI DE SP, É CLARO:
_iGREJA CATÓLICA, PRESBITERIANA, UNIVERSAL, RENASCER,ASSEMBLEIA DE DEUS DO BOM RETIRO…E POR FIM, ME AFASTEI. NOS ÚLTIMOS 2 ANOS FIQUEI QUIETINHA LENDO A BÍBLIA EM CASA, LIVROS VERTENTES DA BÍBLIA E POR AÍ VAI…
É CLARO QUE NÃO ACHO ISSO MUITO SAUDÁVEL, SOFRI PERDAS COM ISSO! NÃO ACONSELHO NINGUÉM QUE FAÇA O QUE FIZ. POIS COMO VC BEM DISSE, EXISTEM IGREJAS QUE PREGAM A VERDADE, O AMOR AO PRÓXIMO DE MANEIRA GENUÍNA E PURA, SEM INTENÇÕES DE PROSPERIDADE. EXISTEM IGREJAS EVANGÉLICAS SÉRIAS NA PALAVRA DO ETERNO E DE SEU UNIGÊNITO JESUS CRISTO. MAS CONFESSO, FOI UM MAU NECESSÁRIO PRA MIM EM PARTICULAR…APRENDI A REFLETIR,DISCERNIR ANTES DE CRITICAR, COMO TAMBÉM A NÃO ME IMPULSIONAR CRENDO NOS HOMENS( PASTORES) LOGO DE IMEDIATO SEM QUALQUER QUESTIONAMENTO…AMADURECI, E AINDA TENHO MUITO QUE APRENDER.
PARABÉNS MAIS UMA VEZ PELO TEXTO EXCELENTE, MAURICIO!
SIGAMOS EM FRENTE IRMÃO…
MUITA PAZ PRA TI E SUA FAMÍLIA, EM NOME DE JESUS(YESHUA)!
Obrigado, Patricia.
Que vc encontre sua familia de fé e possa ali viver em harmonia com todos os imperfeitos.
Deus a abençoe!
AMÉM, OBRIGADA MAURICIO ZÁGARI !
E VC CONTINUE FIRME NA FÉ E EM SEUS QUESTIONAMENTOS,SEMPRE!
ABRAÇOS
Disponha sempre!
Deus a abençoe!
Olá querido irmão,
Primeiramente obrigado pelo retorno, e sem sombra de duvida você está certo e devemos sim orar para que ele deixa essas heresias de lado e volte para pregar o evangelho genuíno e deixe as filosofias humanas para traz, elas não levam e nunca levaram ninguém para lugar nenhum.
Irmão conheci seu blog a pouco tempo e já te admiro, estarei lendo seus post e algumas vezes deixarei minha opinião, é claro com muito respeito.
Deus te abençoe.
Alexandre
Amém, querido.
Seja sempre bem-vindo, aqui no APENAS não quero só falar,mas dialogar.
Assim, os comentários são sempre bem-vindos.
Na paz do Mestre.
Gaspari, gosto muito do que escreve e, nao foi diferente com essa reflexao que faz sobre o texto do Gondim. Ja o li e reli, tentando descobrir algo alem do que esta bem claro, ele esta confuso e, muitos de nos tambem, bem como, outros tantos, nos “conformamos” com o presente estado de coisas. Bem, nao vou me aprofundar em nenhum dos pontos, ate porque concordamos em quase todos eles, exceto em tres, onde voce diz: Nao ha futuro no inconformismo, discordo, pois , entre outros, Lutero foi um dos maiores inconformados da historia e somos linhagem desse inconformismo tido e havido como herege, tal qual estao sendo alguns que se inconformam hoje.
A segunda discordancia e’ onde voce diz que: nao ha fe’ sem dogmas, e eu digo que ha’, e uso para provar isso a vida espiritual e a fe’ de meu pai, de minha sogra e de centenas de outras pessoas, que nao sabem ler ou escrever, nao fazem a menor ideia do que seja “dogma” ou qualquer outro apetrecho teologico pos-Cristo e tem dentro de si uma fe’ inabalavel, invejavel, inexpugnavel, impressionantemente linda, visto que nao esta infectada com pensamentos pos modernos, visoes eclesiasticas super dimensionadas ou teses divinamente inspiradas para reforca-la. Por ultimo e em terceiro lugar, discordo do escritor McArthur e, por tabela, de voce quando usa a reflexao dele sobre a igreja, no sentido de que entendo, que de acordo com os ensinos de Jesus, a igreja nao e’ um “lugar”, e’ um povo, ele, o escritor, se equivoca, pois:
A igreja e’,sim, como ele diz, a expressao terrena da realidade celestial, a assembleia mais preciosa sobre a terra e, e’ tambem, quem proclama a verdade divina e triunfara, nao no ambito local como ele diz mas como grupo de remidos fieis, e onde quer que seja.
Mas, seguramente nao e’ “instituicao” criada por Jesus, que sobre a verdade declarada por Pedro, edificaria a sua igreja, nao de pedra, nem estabelecia ele uma nova “igreja” (ele ja tinha uma), mas, um reino invisivel e ao mesmo tempo coeso e indivisivel (e nos o esquartejamos todos os dias como voce bem diz). Um sistema de adoracao independente de tempo, espaco, lugar fisico, numero de pessoas, nivel social, etc… isso seria a Sua igreja, nao o que temos instituido, cria de homens.
Nao era e nem e’ (embora o tenhamos feito) um lugar de lancamento de evangelizacao, para o mundo, Jesus mandou individuos e nao instituicoes, pregarem o evangelho. E’ o “boca a boca” que funcionava e nos perdemos nisso, buscando os “numeros” , bem lembrados por voce.
Quanto a ser um lugar de formacao de uma lideranca forte e de protecao da verdade divina, bem como lugar de edificacao espiritual, tenho a dizer que os exemplos nao tem sido bons, de acordo com os registros historicos e a realidade atual da “igreja” ( claro que ha excessoes, como voce enfatiza, concordo que ha’), estao ai a igreja catolica com seu historico e o produto do inconformismo que gerou a reforma, de que somos fruto, e vejo que nao estamos nem um pouco diferentes dos vendedores de indulgencias, ate um pouco piores, diria eu.
Faco parte de uma dessas locais, sempre fiz, e nao foram poucas as vezes que quiz romper com isso, como voce, ja fui traido, roubado, maltratado, julgado, e algumas coisas mais que me fizeram tomar um pouco de juizo e saber, que, cada um de nos vai dar conta de si mesmo e, a “igreja” nao vai livrar a nossa cara la’ no acerto de contas, o sangue e as obras e’ que farao a diferenca.
Bencaos sem medida pra voce, meu irmao querido e continue nos instigando a pensar mais.
João,
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obrigado por suas palavras. Só um detalhezinho: meu sobrenome é Zágari e não Gaspari, embora seja um sobrenome elogioso rsrs. Sobre suas 3 discordâncias, vamos a elas:
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1) Querido, eu não disse em lugar algum que não há futuro no inconformismo. Leia novamente: “E desde quando inconformismo é virtude? Onde na Bíblia diz que ser inconformado é o padrão do Céu? Jesus se inconformou com certas coisas? Sim.”. Se eu digo que o próprio Jesus se inconformou, não posso estar dizendo que não há futuro nisso, certo? Creio que vc me interpretou mal. Eu disse que temos que equilibrar inconformismo com conformismo e que se conformar muitas vezes é o certo. Na sua conversão vc não se conformou com o Evangelho? Pois então.
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2) Sobre não haver fé sem dogma, lamento, mas de fato não há. Toda fé tem seus dogmas, que significa apenas “verdades incontestáveis”. Não confunda “dogma” com conhecimento teológico, uma coisa nada tem a ver com a outra. Creio que vc não está muito bem sintonizado com o significado da palavra. Ser iletrado nada tem a ver com isso. Veja: pergunte a seu pai, sua sogra ou aos outros centenas de irmãos que vc mencionou se eles creem em:
– divindade de Jesus
– nascimento de Jesus de uma virgem
– Trindade
– a segunda volta de Cristo
etc.
Se eles são cristãos, dirão que creem em tudo isso. E, João, esses são dogmas do Cristianismo, entre muitos outros. Procure se informar sobre o significado real dos termos, ok?
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3) Quanto ao seu terceiro ponto, concordo parcialmente com vc. Sim, a Igreja é acima de tudo pessoas. Mas não anatemize a “instituição” (parece que o termo virou palavrão ultimamente). Instituição, querido, nada mais é do que um grupo de pessoas que se organiza e estabelece parâmetros para funcionar. Então se num grupo de desigrejados, por exemplo (o grupo mais anti-instituição que há atualmente) há hora para começar as reuniões, alguém para trazer uma palavra, momentos de louvor… ali já se formou uma instituição, embora eles neguem até a morte. A esse respeito, sugiro que vc leia alguns posts, se desejar, que escrevi sobre o assunto:
– Jesus X Igreja: tornei-me cristão quando saí da igreja
– Hippies, porcos e a Igreja institucional
– Religião, dogma, tradição e outros palavrões
– Jesus nunca construiu templos
É só procurar na coluna da esquerda do meu blog, ok?
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Obrigado pelo diálogo e pela educação. Fico feliz qdo irmãos discordam de nossas ideias de forma cristã, sem ofender ou agredir. Acredite: muitos fazem isso. E me alegro ao encontrar um discordante educado como você, com quem podemos conversar com argumentos e não com xingamentos. Deus o abençoe por isso, meu irmão, pois, acima de tudo, é isso o que somos: irmãos.
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Na santa Paz dAquele que nos une em seu amor,
Mauricio
Zagari, agora acertei o seu nome,rs, a nao ser pelo acento, que nao tenho aqui no meu teclado (me perdoe,rs) e, vejo que voce foi muito amavel, isso nao e um “detalhezinho” (aqui estou eu discordando de novo de voce,rs), foi uma brutal e quase imperdoavel indiscricao.
Well, voltemos ao nosso pequeno assunto;
1 – Nao interpretei voce mal, e que soou um bocado estranho o fato de voce colocar as duas perguntas como uma rejeicao ao “inconformismo”. E’ claro que nos convertemos porque nos conformamos com o Evangelho e por consequencia nos inconformamos com o pecado. Certo?
2 – Quanto a fe’ sem dogmas, eu lamento que voce lamente,rs, mas continuo dizendo que ha. Primeiro pelos exemplos citados, e ja sei que voce nao concorda,rs. Segundo porque “dogma” so toma sentido, quando olhamos qualquer coisa do ponto de vista filosofico ou teologico e os meus exemplos dispensam perfeitamente tanto a filosofia quanto a teologia e todos eles seguirao muito mais felizes, crendo num Deus que revelou verdades, principios, que nos depois apelidamos de “dogmas”.
3 – Fiquei muito feliz por ter conquistado uma concordancia, mesmo que parcial, sua.rs
Parece mesmo que a palavra instituicao ficou “maldita”, mas, quando me refiro a ela nao a estou anatemizando. Entendo exatamente o que seja, como quando dizemos que determinada instituicao, como um hospital ou uma empresa seja uma “instituicao” publica ou privada, etc… O que quero dizer e’ que a igreja (assembleia de santos) enquanto “instituicao” nao funciona a nao ser como uma boa empresa, altamente lucrativa (em alguns casos). Obvio que nao estou fazendo apologia ao anarquismo religioso quando digo isso, mas convenhamos que se fosse esse o objetivo de Jesus, ele certamente, nao confiaria a Pedro o “apascentar as suas ovelhas”, simplesmente procuraria reformar o Judaismo vigente ou fundaria a Sinagoga Reformada dos Primeiros Dias.
E’ isso.
Te conheco ha poucas semanas, pelo blog e, mais uma vez desculpe o brutal equivoco com o seu nome,rs, e fico feliz tambem e impressionado ate, de ver o seu capricho em responder a todos, mesmo aos mal educados, eles existem eu sei, ja participei de debates que viram verdadeiros ringues. Horrivel. Debate existe pra que a gente cresca. Gosto de aprender, nao tenho vergonha de me arrepender ou voltar atras em algo onde perceba que me equivoquei. E as vezes, mesmo discordando, caminhamos juntos, (porque nao?) afinal, nao e’ a doutrina ou o discurso que nos vai levar ao ceu. Nao e mesmo?
Abraco fraterno, nEle.
Mano,
respeito as tuas opiniões, embora naturalmente as minhas vc já saiba quais são.
Quanto ao nome, não se preocupe. Gaspari é elogioso, pense que vc poderia ter me chamado de Gondim. Aí sim eu ficaria triste.rs
Deus te abençoe!
Maurício, Excelente! Parabéns! Deus abençoe o seu trabalho! Quanto àquele “pastor”, talvez ele tenha mesmo preferido ser “poeta”. Mas o Movimento Evangélico (com ou sem problemas) caminha firme em direção ao seu Senhor. A perfeição virá, quando alcançarmos a “estatura perfeita de Cristo”. Meu abraço fraterno.
Amem, Izaldil, é isso aí, sem tirar nem pôr.
Deus o abençoe!
Mauricio, quando li o blog do referido pastor, fiquei muito entristecida e decidi deixar um comentário… adivinha!?!? Não foi publicado…pelo jeito só publicaram as mensagens que elogiaram a atitude ‘apóstata’!
Mas que Deus tenha misericórdia da vida dele e que Ele levante mais homens como você que conseguem ver o erro, combatê-lo biblicamente e assim trazer luz às pessoas que estão sendo bombardeadas por mensagens e atitudes tão contrárias à palavra de Deus!
Que Deus te abençoe!
Katia, minha irmã,
esse é o cerne do problema: quando a pessoa passa a não aceitar mais visões discordantes e críticas, ele se põe acima do erro. E aí se elege um pseudodeus, pois só quer receber (e publicar em seu blog) louvores. O próximo passo é a queda, a História nos mostra isso. Triste.
Deus a abençoe!
Mauricio,
Mais um ótimo texto!
E as palavras do John resumem tudo!
Que não cansemos de viver de fato a igreja que é verdadeira, firmes na palavra de Deus e que nunca nos disviemos de Deus, pois Ele nos leverá por um caminho certo e seguro para que não nos iludirmos com falsas pessoas que deturpam a palavra de Deus!
P.S: Fiquei encantada com a Laura ontem! Como ele desenvolveu em 1 mês…A sua família está cada dia que passa mais linda! Parabéns!
Bjss nos 3!
Amém!
E obrigado, querida, vc é gentilíssima sempre.
Tou orando pelo teu papai, viu?!
Beijo grandão e a paz do Mestre.
Maurício,
Bem sabe o Senhor o quanto angustiada estou há anos na congregação a que pertenço e quantas vezes já tive vontade de sair e nunca fui. Suas palavras trazem uma certa quietude a minha alma, visto que, enquanto vou ficando onde estou já vi Deus agindo e aparando certas arestas que incomodavam. Ele é o dono da Obra e não eu. A paz amado amigo!
Fico feliz que minhas palavras te tragam alento, Jacy.
Confie em Deus. Ele é o dono =]
Deus a abençoe!
Bom dia Zágari!
Pra mim, seu texto está simplesmente completo.
Que Deus continue te inspirando, te abençoando e te livrando dos ledos enganos e engodos que a muitos têm alcançado.
God bless you!
Marco,
como sempre vc é gentilíssimo. Obrigado.
Um beijão no meu querido Pr. Walmir.
Bless U2!
Transmitirei, com certeza!
Obrigado!
Abs!
Gostaria apenas de deixar uma frase que ouvi há alguns anos atrás: A Arca de noé é uma boa ilustração para representar a Igreja, pois, assim como na Arca havia um montão de “bichinhos” ela era sem dúvida o melhor lugar para se estar, afinal fora dela só havia morte, da mesma forma a Igreja, com todas as suas incoerências, heresias, legalidades, etc, etc, etc, é o melhor lugar para estarmos, fora dela há apenas morte. Jesus virá buscar sua IGREJA, quero ser parte dela!
Parabéns pelo estudo! Que Deus nos abençoe!
Gilda,
que interessante você mencionar isso. Dê uma espiada neste post que escrevi em setembro: “Jesus nunca idealizou uma igreja perfeita”
Espero que te abençoe!
Na paz do Mestre.
Paz irmão.
Devo dizer que não terminei de ler este post quando notei qual seria seu propósito.
Zágari, teu é maravilhoso, e em momento algum, quero que fique bem claro, estou discordando desse post ou mesmo desgostando-o, a questão é que este assunto tem se repetido em demasia e por mais que seja de extrema relevância às vezes soa-me como se estivesses batendo na mesma tecla há algum tempo.
Entendo perfeitamente sua indignação à respeito de tais teologias humas e condutas que têm sido tomadas por determinados líderes, mas não creio que erros devam receber mais atenção do que palavras de salvação ou mesmo temas que toquem mais aos corações do que aos cérebros cristãos. Penso que quem é cristão de veradade, conhece a palavra de Deus e checa teus argumentos que, fazes questão(graças a Deus) de mostrar que são totalmente cravados nas escrituras, entende o que queres dizer e certamente tomaram partido nas suas vidas pessoais e Espirituais.
Também gostaria de saber qual a diferença entre heresia e blasfêmia, sempre achei que em casos de uma deturbação da palavra de cristo ou mesmo ofenças diretas aos seus ensinamentos fosse mais conveniente o uso de “blasfêmia” já que “heresias” eram crimes cometidos contra a igreja católica da era medieval.
Espero ainda ser saciado com grandes posts teus e certamente sei que serei.
Uma vez mais fique na paz do Senhor.
João, paz seja contigo,
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que pena que você não foi até o final. Sair do filme na metade pode nos fazer tirar conclusões equivocadas sobre se o culpado é o mordomo ou não rs.
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Compreendo teu desgosto com a repetição. A questão é que nem todos são pedreiros, alguns são bombeiros: uns constroem, outros evitam que o que foi contruido seja destruido.
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A Igreja visível anda mal, querido, muito mal. Cheia de anticristos e falsos mestres. Se nos calarmos, tem ideia de quantas ovelhinhas seguirão falsos pastores que as conduzirão ao abismo?
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O combate aos erros existe desde a era apostólica. João escreveu suas 3 epístolas para combater um grupo de “cristãos” hereges chamados gnósticos. Na Igreja primitiva havia os pais apologistas, que ensinavam contra os falsos ensinos. Na Reforma, gente como Lutero e Calvino se levantou contra os que tinham feito da Noiva uma Prostituta.
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Se for preciso bater nessa tecla por toda minha vida, querido, baterei, pois ainda há muitos enganados. Não me importo de ser repetitivo. O Evangelho é o mesmo há 2 mil anos, pra que novidades?
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Proclamemos a verdade. Proclamemos Cristo. Proclamemos o Jesus da Bíblia. E mostremos aos enganados os jesus-ídolos que não levam ninguém pro Céu. Só não podemos ver bezerros de ouro e nos calar.
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Sobre tua dúvida, vamos ao dicionário:
HERESIA
1. Divergência em ponto de fé ou de doutrina religiosa.
2. [Por extensão] Blasfémia.
3. [Figurado] Opinião ou doutrina diferente às ideias recebidas.
4. [Informal] Disparate; absurdo; contra-senso.
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BLASFÊMIA
1. Dito ímpio ou insultante contra o que se considera como sagrado.
2. Dito indecoroso contra pessoa muito respeitável.
3. Proposição desarrazoadíssima.
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Espero ter ajudado.
No amor de Cristo, que nos une,
Mauricio
Zágari,graça e paz amado do Senhor!..Esse é um de seus posts mais extensos e devido a abrangência do conteúdo,senti vontade de colocar aqui minhas observações.O manifesto de rompimento gondinista nada mais é que um desabafo..não o vejo como um perigo para o povo de Deus.Ele tem seus argumentos para romper com o movimento evangélico,pois é sabido que os “senhores feudais” lideram cerca de 90% do baixo clero e tem feito um mal maior ao Evangelho no Brasil do que este homem..e sinceramente,amado..o mundo evangéilco não merece gente como ele..é muito poeta,muito bonzinho..não faz corrente,não faz o jogo do toma lá da cá..é muito lirismo para um mercado cada vez mais ávido por novos consumidores-membros ..Sendo assim,os 7000 que não dobraram joelhos a Baal,tem muito a orar,não só por ele,( quando se fala”estou orando por vc” no Brasil, é sinal de que a pessoa já está indo pro Hades e precisa de salvação urgente.)mas pelos líderes maçônico-evangélicos dominantes.Me parece haver uma angústia em ver os templos perdendo membros..será que termos que salvar a instituição?..acho que o formato vigente no Brasil não tem cura,pela dureza de coração dos cardeais,e quando uma voz dissonante ecoa pela mídia é logo tratada como perigosa para o sistema..acho a posição dele corajosa e pública,nada poética..e tem toda razão o seu inconformismo..se Lutero se conformasse com a liturgia e doutrinas católicas,estaríamos nos anos das trevas até hj…Vc sabe amado,que um cranco duro de interesses escusos se formou nos anos 90 por aqui e agora é tarde..movimentos eclesiásticos são feitos de ciclos e este é um ruim,infelizmente.Nossa geração está vendo o declínio e a perda da credibilidade na instituição.Ninguém aguenta mais teologia da prosperidade,reteté,toalhas milagrosas,politicagem discarada,roubos,escândalos.e pegando gancho;por que praticamente ABAFARAM o caso de polícia envolvendo uma das maiores igrejas do Brasil?..Milhões de reais desviados do caixa..notas frias,ameaças,sonegação..ou seja,o sistema ficou com medo..todo mundo caladinho..quando o MP e a PF decidirem investigar a fundo certos lugares,esses sim,trarão mais malefícios pro povo de Deus do que qualquer rompimento.Enfim,o povo quer palavra,quer simplicidade do evangelho..viver a Cristo sem neuras,sem medo do inferno,sem medo de falir por não dar o dízimo,sem se sentirem inferiorizados por aqueles que acham ter mais”unção”..Acho que a reconstrução virá de nós,os do baixo clero,em oração,em silêncio,em amor..ainda que rompendo contra tudo e contra todos.Na paz de Cristo.
Querido Jean,
permita-me divergir. O manifesto não é um desabafo. E um desabono. Ele rompe por julgar que “isso não presta mais pra mim”. É bem diferente.
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O pastor em questão tornou-se um perigo no momento em que inventou teologias antibíblicas e passou a disseminá-las. Isso tornou-o inimigo do povo de Deus e, por consequência, do próprio Deus. Esvaziar um dos atributos principais do Onipotente, que é sua soberania é uma heresia, querido. E das mais cabeludas.
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Os erros dos “senhores feudais” não justificam os erros desse senhor feudal. E não se espante por eu chamá-lo isso. Não são sua igreja, seu blog e seu twitter seu pequeno feudo? Não recusa ele ditatorialmente comentários que o criticam em seu blog? Isso faz dele um déspota, querido, que não admite ser criticado. Que põe-se acima de qualquer crítica. Vc divergiu de mim, mas eu não recusei seu comentário, o aceitei e aqui estamos dialogando. Mas tente discordar dele em algo no blog dele, como eu e outros já fizemos: vc será sumariamente rejeitao. Ou seja: ele põe-se como soberano, suserano e , logo, é tão feudal como qualquer outro.
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Teologia da Prosperidade é heresia? Sim. Mas Teologia Relacional tb! Então estão em pé de igualdade. A diferença é que ele não exorciza na TV, mas como o que fala é lindo e apela para a intelectualidade dos que amam os grandes poetas (como eu amo), parece mais correto o que diz. Não é.
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Você citou um dos principais problemas dele: é muito poeta, muito lirismo…só que é pouca Bíblia. E púlpito não é lugar de Fernando Pessoa, mas de Mateus. Nem de Clarice Lispector, mas de Marcos. E, acima de tudo, do Deus Todo-Poderoso, que ele desqualifica enquanto Todo-Poderoso.
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Vc diz que “o mundo evangéilco não merece gente como ele”. Eu diria que o mundo evangéilco não precisa de gente como ele, como não precisa de nenhum heresiarca.
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E ele não é uma voz dissonante dentro do cenário nacional contra a igreja institucional. A Betesda é o quê? É só mais do mesmo, amado.
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Você acha a postura dele corajosa? Quem pula do barco em vez de remendar os furos no casco não está demonstrando coragem, querido, mas covardia. “Vou cuidar de mim e o barco que afunde”…isso não é nem mesmo a visão bíblica.
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E compará-lo com Lutero não faz o menor sentido, pois Lutero não abandonou a Igreja Católica. Ele queria reformá-la e não romper com ela. Não se esqueça, Jean, que ele foi expulso, excomungado. É um paralelo que em nada se aplica. Um foi expulso. O outro pulou fora. Um quis consertar. O outro largou pra lá e foi cuidar da vida. É MUITO diferente. Lutero quis consertar as rachaduras da casa. Esse pastor saiu, trancou a porta e jogou a chave fora, esperando a casa apodrecer. Analogia inaplicável.
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Concordo que a coisa não está nada bem na Igreja brasileira. Se vc acompanha meu blog conhece minhas críticas. Só que o referido pastor não destoa do resto. Uns roubam dinheiro. Ele rouba a soberania de Deus. O que é pior?
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Deixo uma sugestão: O FIM DE UMA ERA, livro de Walter McAlister (www.editoraannodomini.com.br). Fala exatamente sobre a falência da igreja no país. Mudou minha vida e foi eleito Livro do Ano no Prêmio Areté. Creio que vc vai gostar.
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Para finalizar, apenas deixe-me resumir para não soar mal-entendido: concordo que a coisa anda mal. Só que o referido pastor, ao criar heresias e ao abandonar seus pares, ajuda a piorar e não a melhorar. Ao pular do barco, abandona os demais ao naufrágio. E isso é covardia. Não é meritoso. E por isso, não o admiro. Creio que ele precisa de bons discipuladores para voltar a ser quem ele era na época em que pregava às 4as feiras na ABI do Rio e me maravilhava com suas pregações BIBLICAS. Hoje eu procuro, procuro, procuro e não encontro manjar do céu no que ele diz, só empadinha poética e arrogência. E se essa é a postura dele, quem ganha com a saída dele é o Movimento Evangélico.
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Abraço forte, no amor de Cristo,que nos une.
Oi Mauricio, louvo a Deus porque voce tem esse blog, e á minha filha por ter me dado acesso à ele. Obrigada por esclarecer tão bem acerca das inúmeras rupturas do meio evangélico e que triste ( pra mim, sempre foi) testemunhar as inúmeras denominações que nascem e esquartejam (como voce disse) o corpo de Cristo, que devia ser um.
Visto a carapuça, porque rompi há anos com a igreja e sou uma desigrejada de anos, e me sinto órfã. Mas até aqui, vejo o cuidado de Deus na minha vida, enquanto sou ministrada por seu texto e ressalto sua frase : “Assim como o referido pastor, eu e você metemos o dedo na cara dos outros, quando o Espirito de Deus está com o dedo na nossa cara” .
Chorei ao ler seu texto e nao me envergonho de dizer aqui, que o resgate de Deus é algo que nos leva também a reconhecer que não somos nada, ninguém para julgar, através de nossa intolerância e miopia porque Deus e só Ele conhece a obra toda. Obrigada de novo.
Silvia, minha querida,
não tem o que agradecer. Só não fique desigrejada, amada. Cristianismo se vive em comunidade, uns ministrando aos outros, exercendo os dons, intercedendo uns pelos outros, expressando a adoração coletivamente.
Meu líder sempre diz que há cristãos que vão à igreja de babador, esperando serem servidos. Outros, vão de avental, para servir. Seja das que vão de avental e, assim, ao ver aqueles que estão errados, ajude-os a se corrigirem, ensine, oriente, ore. Não espere uma igreja perfeita, essa não existe em nenhum lugar da Terra. Mas é em meio aos imperfeitos que fomos chamados para ser sal e luz.
Pense nisso, ok?
Deus te abençoe muito e um abraço apertado.
Muito bom. So uma correção: não chame o sr. Gondim de pastor. Isso denigre a “classe”. Afinal, o pastor leva a ovelha a um ribeiro de água limpa, mas o sr. Gondim só tem água de esgoto para oferecer.
Ui!
Deus te abençoe.
a paz do senhor irmão!
é muito triste o que acontece com esses “líderes” que aparecem na mídia o mais triste ainda é saber que muitos cristãos estão sendo enganados!
que nos possamos continuar firmes em Jesus, sem ceder nenhum til para heresiologias diversas…
Amém, Pedro!
Busquemos os líderes anônimos, que não foram mordidos pela mosquinha azul.
Deus te abençoe.
Comodismo. Esse se tornou o alvo do homem. Afinal, o Fardo de Jesus, mesmo sendo leve, continua sendo Fardo.
Errar sem ser exortado; Amar sem fazer renúncias; carregar a Cruz sem tribulação (que piada!); resistir ao mal só até suar, e não até o sangue; mimetizar o que é Imutável; padronizar o Uno aos moldes pecaminosos do Homem; vestir a casca cristã farisaica, sem mudar o nosso Ser; aceitar vinagre, ao invés de Água; comer do pão que perece, ao invés do Pão da Vida; vestir-se como os lírios do campo, e não com sacos; bater no peito por orgulho, e não por vergonha; procurar assentar-se em um trono de ouro, e não no pó; reduzir-se a um deus (em minúsculo), para tentar preencher o espaço ocupado por Deus (em maiúsculo) …
Até quando, Senhor?
Beijo, mano. Oremos uns pelos outros, pois necessitamos.
nEle, que Chora por minhas transgressões.
Eu choro, tu choras, Ele chora. É triste a realidade, mano.
Deus te abençoe muito!
Paz em Cristo Jesus!
A verdadeira Paz , vem somente em Cristo Jesus!
Negue-se a si mesmo – Isso é muito difícil – ( tenho certeza que pra vc também), é nossa meta eterna.
Vamos orar sim e sempre – Por uma Igreja (Corpo) unitário e santo!!!
A ELE, toda honra, gloria e Louvor.
Aleluia! Graças a Deus!
Roberto
Amem, Roberto!
Deus te abençoe!
É interessante…; lendo o texto eu percebi (…)! São muitas vãs filosofias, não é?! De um lado vários “rhemas” e tentativas de complementar a mensagem da cruz com teologias estranhas; e de outro, muita fuga a essas teologias levando o indivíduo a filosofar tanto quanto tais teologias, ao ponto de desenraizá-lo da tão simples verdade e de se perder tanto quanto o que ele mesmo diz ser repugnante e destoante em uma igreja. São dois polos de vãs filosofias, não é?! Interessante! E triste, também. Dois tipos de perdição; dois extremos. Na mesma intensidade e paralelo (ou no mesmo “caldeirão” de motivações) às perdições – que também se tem visto – de filhos pródigos e filhos mais velhos. Poxa! É fogo, não é?! Muito desequilíbrio e evasão do simples. Em fim..
Bruno,
excelentemente bem posto. Sem tirar nem pôr.
Abração e que Deus te abençoe.
E esse título, Maurício, foi no ponto de equilíbrio! “A triste poesia da apostasia”. Foi muito “exato”, muito completo! Como você mesmo diz, matou a charada. Um abraço; obg
Amem, grato.
Abraço e paz.
É lamentável a situação do referido pastor, ainda mais, quando penso que os argumentos dele serão usados por muitos para sair da igreja ou até mesmo deixar de ser cristão. Conheço pessoas que não se adequam a igreja nenhuma pois todas são imperfeitas na concepção delas, isso me leva a imaginar que se tais pessoas estivessem ouvindo as palavras de Jesus em João 6, também diriam: ” Duro é este discurso; quem o pode ouvir?” Ou seja, se Deus não me apoiar, se a verdade de Deus não for a minha “verdade”, então o seu discurso não serve, é duro demais para os meus ouvidos. Para o referido pastor o discurso da bíblia se tornou duro demais para os seus ouvidos.
É, Dayana, essa é a triste realidade de muitos da Igreja de Cristo.
Meu consolo é que Jesus 2 mil anos atras ja disse que isso ocorreria.
Deus te abençoe.
A paz irmão. Mais um texto seu para nos levar a reflexão. O que leva um homem a crer que a única solução é partir ? Vou deixar de lado as teologias estranhas deste senhor neste momento e tentar entender como alguém pode tomar uma atitude com a dele.
Como o irmão bem pontuou um dos motivos é a generalização (que é a base do preconceito) que toma o todo pela parte. Se eu tomar a igreja evangélica pelos seus (nossos, pois eu me incluo também) erros e por tudo o que temos visto por ai realmente a vontade é chamar o motorista e dizer “para ai que eu quero descer no próximo ponto”. Mas existe a igreja visível e invisível, como disse o Bp. Walter no seu livro Fim de uma Era, e normalmente percebo que tenho a vontade de descer do ônibus quando meus olhos estão na visível.
Tomamos a vida pela realidade que vivemos (generalização de novo). Se vivemos em um ambiente triste tomamos a vida com mais pessimismo, se vivemos em um ambiente feliz, vivemos a vida com mais otimismo. E na realidade a vida não é uma coisa e nem outra e temos uma certa dificuldade de perceber que nossos óculos estão pintados com determinada cor se ninguém nos ajudar.
Solução para a minha visão miope da Igreja ? Equilibrio. Quando estou pessimista tento lembrar da grande quantidade de irmãos que conheço que vivem uma fé pura, simples, piedosa e fiel, de igrejas que, embora muito simples, pregam um evangelho bom e saudável, cujos pastores não movidos por ganância pastoream suas ovelhas com amor e me conforto.
Mas também quando estou otimista de mais, me lembro de tantos irmãos que foram injustiçados em suas igrejas cujas feridas estão abertas até hoje, de pastores que pregam somente por torpe ganância e teologias estranhas que nos afastam do evangelho de Cristo, de tantas divisões e fico em alerta.
Com este choque de realidade eu me permito ver a igreja como ela é (parafraseando Nelson Rodrigues), visível e invisível, com joio no meio do trigo, assim como Jesus pregou em sua parábola. Desta forma procuro não me frustrar com falsas expectativas. Minha esperança está em Cristo. Creio que Ele me chamou para ser mais um membro deste corpo, e eu não entendo um pé dizendo para a perna “fui”. Acredito sermos mais do que pedras no muro (novamente parafraseando, desta vez o Pink Floyd), não acredito em dissoluções tanto quanto não acredito em divórcios (mas isto é outro assunto) pois Deus nos chamou para união e eu vou continuar tentando.
A paz
Luiz Felipe
Luiz,
muitíssimo bem posto. É isso aí.
All in all we´re NOT just another brick in the wall.
Deus te abençoe!
Entendo perfeitamente seu ponto de vista Zágari, e graças a Deus por ainda existirem Cristãos como você, que tão longe da igreja ideal a busca de maneira incesante.
Dúvidas sanadas, e continue na paz de Cristo.
(ri muito da piadinha do mordomo ahaha rs)
Rsrs, obrigado, mano. Deus te abençoe muito!
Nossa!!! Muito bom!!
Saiba que seus textos são influências de opiniões, precisamos de mais pregadores do evangelho como você. Que Deus abençoe cada dia mais a sua vida.
Depois que descobri esse blog, acompanho todos os dias. Parabéns!!
Lorana,
muito obrigado, vc é muito gentil.
Espero que minhas reflexões continuem te abençoando.
Deus te abençoe!
Zagári-senpai(vamos ver ‘cê tu saca, xD) como posso lhe enviar um e-mail, cara?
Desculpe, não entendi rsrs.
Vc pode me mandar uma DM no twitter e te passo o email, ok?
Paz.
XD, é que ‘cê tinha dito citado os honorifícos japoneses em um de seus textos(não lembro qual agora), e esse é um deles. É usado para se referir a alguém mais experiente, como “veterano”. q
Enfim, não tenho twitter. Vou por meu e-mail aqui, aê tu envia lá um “Olá” que daí eu te mando.
xxx
Daê, tu nem precisa aceitar públicar essa minha mensagem por conta do e-mail, só leia mesmo. Valeu! Fica com Deus.
Ah, entendi rs.
Pode deixar, te mando o email.
Paz!
É triste ver uma pessoa com tanto potencial para ser utilizado no Reino de Deus se perder dessa forma.Sei que vc não disse o nome do Ricardo Gondim, mas sei que é dele que se trata, pois li o seu manifesto. Há alguns anos tive o uma experiência com ele que realmente demonstrou um pouco dessa intolerância e falta de amor cristão, na época cheguei até duvidar de seu caráter. Desde então sempre passei a ficar com um pé atrás a tudo que ele dizia e escrevia. Embora não seja o desejo do Gondim, oremos para que Deus possa fazer com que ele se arrependa de seus pecados e volte apenas as verdades de Cristo e pare de ser influenciado por pensamentos antibíblicos presentes nas poesias, livros e filosofias que ele tanto enaltece em suas entrevistas e escritos… um abraço e sucesso
Oremos, mano.
Deus o abençoe.
Zágari, ele não rompeu com os evangélicos agora, e sim, quando divulgou os seus pensamentos.
Cada loucura!!! Parece que somos um povo sem SENHOR, todo mundo faz o que quer e bem entende, e no final, fica chateado com as críticas. Fico triste por ele, mas, verdade seja dita: nós batemos muito nele e não diferenciamos a pessoa dele do posicionamento que ele defende.
Romper com os evangélicos não é grande coisa, pois, vivemos dias difíceis. Mas, não tape o sol com a peneira, estamos mesmo perdidos, per-di-di-nhos da silva. A proliferação das denominações trouxe muitos males para o movimento, a teologia da prosperidade habita neste meio. Falta gente madura, principalmente, nas lideranças que possam abraçar outras lideranças, falta discipulado, faltam homens que a gente possa se espelhar. Vivemos uma crise. Muitos de nós somos frequentadores de igrejas aos domingos, alguns até querem se desenvolver, mas nesse sistema que você defende tanto parece que só os filhos dos sacerdotes tem espaço. Devemos, sim, não nos conformar, inconformismo, com este mundo, mas, nos transformar pela renovação do nosso entendimento. E digo, ainda, não irei romper e nem atirarei pedras naqueles que quiserem ser cristãos e não frequentar templos, o que é apenas um pedido de socorro!!! Devolvam a igreja reformada!!!!
Claudio,
vc disse bem: cada loucura!
Só me permita sugerir que tome cuidado para não cair no mesmo erro dele: a generalização. A grande igreja mais visivel, a que esta na midia, essa ta mal. Mas se vc passear pelo Brasil afora vai encontrar milhares de evangélicos com devocionalidades sinceras, pessoas de oração, homens e mulheres de Deus, gente que estuda a Biblia e que daria a vida por Cristo. Tem a banda podre? Sim! Há 2 mil anos tem! Mas há o remanescente fiel?! Claro e é bíblico. Leia “O Fim de Uma Era”, de Walter McAlister (editora Anno Domini), acho que vc vai gostar muito.
Agora…cristão em casa? Cristianismo é uma expressão coletiva de fé, querido. Leia 1 Co 12 e vc verá isso claramente. Nesse ponto o isolacionismo cristão é tanto uma aberração quanto uma mão decepada do resto do corpo.
Deus te abençoe!
Zágari,
Quando me refiro a cristão em casa faço pensando nas igrejas dos lares.
Fica com Deus!!!
Entendi. Bom, é apenas mais do mesmo. Só mudam as paredes de um templo pras paredes de uma casa. Continua tendo liturgia, hierarquia, dogmas, erros, abusos etc
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O problema não é o local, querido, é o pecado no coração do homem. E esse vai acompanhá-lo a qq lugar que ele for. Assim como há muito problema nos templos, ja vi muitos nos lares tb. Inclusive ja conheci gente que saiu de denominações, foram para esse modelo em lares e retornaram bem decepcionados. Nenhum paradigma é infalível quando há pecado presente, amado.
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Se desejar, leia esse post, onde falo sobre a questão dos templos:
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Deus o abençoe, mano!
Querido Mauricio, parabéns pelo texto, gostei muito quando você lembrou o Judas no meio dos apóstolos, isso que aconteceu com esse “pastor”, pode perfeitamente acontecer com qualquer um, quando deixamos de olhar para os apóstolos e para JESUS e passamos a olhar para o JUDAS, nestes 31 anos já vi tudo isso a que se refere no texto, hoje acho até normal a fraqueza do ser humano, forte abraço, paz.
Isso aí, Altair. Mantenhamos os olhos firmes no autor e consumador da fé.
A paz de Cristo.
Maurício ótimo texto, não tem nem o que comentar, você falou tudo, nenhuma igreja é perfeita, e se formos olhar apenas para pessoas e líderes, vamos nos decepcionar precisamos olhar pra o Alto para o foco que é Jesus pois só Ele é perfeito e nunca vai nos decepcionar.
Que o Senhor continue nos ajudando a manter o Foco!
Deus abençoe grandemente!
Abração!
Isso mesmo, amada.
Um beijo nessa…loira…morena…de oculos…ahn…fiquei em duvida rsrs.
Deus te abençoe, querida, um abraço apertado em toda a GA de CG.
kkkkkkkkkkkkk essa foi boa Maurício!
Ta certo mando siim! ;D
😉
Zágari,
Leio todos os seus posts… risos… não me leve a mal irmão, gosto de construir, assim como você. Conversando a gente se entende, este é o meu dilema, às vezes, geralmente, estou errado mas preciso dizer o que penso para ouvir outra opinião e fundamentar a minha ou mudar, é claro.
Ah, você viu o post do Pr. Renato vargens com a mensagem do Pr. Augusto Nicodemos sobre o dízimo? Bem equilibrado o sermão dele.
Desculpe, Claudio, nao vi o post do Renato. Mas lerei. Vou almoçar com ele 3a feira e se e a mensagem foi ruim dou-lhe um puxão de orelhas kkkk.
Deus o abençoe!
Me tire uma dúvida, por favor. Então quer dizer que mesmo que eu encontre algo errado ou que não ache justo algo na minha igreja, não é correto eu romper por esse motivo?
Na minha igreja eu rompi com o grupo de jovens porque passei a não concordar com várias coisas que juguei serem prejudiciais à minha fé e à dos membros/novos convertidos. Considero o trabalho construido sobre areia por causa de várias dessas atitudes.
Nesse caso eu agi errado rompendo?!
Caio,
se vc rompe por razões biblicas nao vejo mal.
Lutero rompeu com a Igreja Catolica por boas razões.
Já Wesley e Whitefiels romperam a amizade por questões perifericas da soteriologia.
É muito relativo, não tenho informaçõs suficientes sobre o seu caso para dar um parecer. Desculpe não poder ajudar mais, mas sem saber os detalhes não posso emitir opinião.
No caso do post, o homem está errado em suas crenças e rompeu pelas razões erradas.
Deus te abençoe!
Querido irmão Maurício! Eu apreciei muito seu texto, equilibrado,cheio de verdades cristalinas,um alimento para quem defende o puro e cristalino evangelho. Já indiquei seu blog para vários jovens do Coral do UNASP onde canto e eles estão gostando muito. Pensei até em pegar alguns comentários seus e compartilhar com a classe de jovens da IASD onde sou membro. Mas não o fiz pois não havia pedido autorização a vc para tanto.Louvo a Deus por sua vida e coerencia de pensamentos. Tenho ficado triste vendo tanto engano sendo ensinado por aí,entre eles esta teologia da prosperidade que tem causado tanto estrago no evangelho de Cristo. Vc tem toda razão qdo fala que existem igrejas sérias neste Brasil,preocupadas realmente em zelar pela mensagem pura sem extremismos ou liberalismo,mas equilibradas.O mundo está necessitando de um Evangelho puro e simples, sem luxo, sem vaidades. Jesus, ao exemplificar todas as riquezas de Salomão, fez uma comparação pura e simples com as flores do campo, e ainda destacou que Salomão, mesmo com todas as suas riquezas, jamais se vestiu como elas. A grande questão é que no Evangelho puro e simples há a necessidade de se esperar pelo tempo, pois nada é como o homem quer, mas sim na vontade de Deus, pois o Evangelho puro e simples foca o caráter, foca a transformação real interior, que se manifesta no tempo de Deus. Não é estar mal-vestido hoje, desempregado, sem dinheiro no bolso e amanhã, num piscar de olhos, adentrar a igreja com roupas de marca, carro importado, testemunhando ser um empresário. No Evangelho puro e simples a transformação é no caráter. Leva tempo, pois exige renúncias. Aquele que mente, não minta mais. Aquele que rouba, não roube mais. Aquele que adultera, não adultere mais.
No Evangelho puro e simples, corações de pedra são transformados em corações de carne. Mortos-vivos passam a viver movidos pelo Espírito que provém de Deus.
Está difícil encontrar esse Evangelho. Está difícil encontrar pregadores que acreditam nesse Evangelho, onde a vontade de Deus é que prevalece. Mas me conforta que ainda vejo muitas que pregam um evangelho sério. Porém muitas denominações se perderam em meio ao Evangelho empresarial, e se deixaram levar pelas metas que vão de valores financeiros a número de membros, transformando muitos pastores e pastoras em verdadeiros agentes do “baú da felicidade”.
Com isso, temos aí o Evangelho imediato. Se não há milagres, se não há emoção, se não há fogo, vento e fumaça Deus não está no negócio. Porém, os Evangelhos nos dizem totalmente o contrário.
Ouvimos programas de rádio, de tevê, e não ouvimos sequer o pregador citar um salmo. São pedidos de ofertas, são apelos de compras, e com isso o tempo está passando. Acho que é por isso que o Ap. Paulo citou, por diversas vezes, pregar um outro Evangelho, não o Evangelho de fariseus e saduceus.
Em meio a tantos fatos, creio estar vivendo e acreditando em um outro Evangelho, muito além desse Evangelho que estamos vendo por aí.Estou muito feliz e agradecido a Deus pq vejo um esforço enorme dos líderes de minha denominação em zelar pelo evangelho puro e simples.
Concordo absolutamente com tudo que escreveu irmão Maurício,continue sendo benção para quem ler suas postagens..um abraço apertado,do seu irmao em Cristo.
Fernando Souza
Querido Fernando,
desculpe a demora em responder, são muitos os comentários e pouco tempo. Mas devagarzinho consigo responder a todos.
Obrigado pelo carinho com o APENAS, você pode usar os textos nas aulas sem o menor problema, sempre que achar adequado.
O seu comentário é um post, meu irmão. Você expressou exatamente o que ocorre em muitos rincões. Mas a minha esperança é o remanescente fiel, os 7 mil que não dobraram seus joelhos a Baal.
Graças a Deus conheço alguns desses.
Jesus anteviu que seria assim. É por isso que o caminho e a porta são estreitos e nós somos chamados de “o pequeno rebanho”. Muitos chamados, poucos escolhidos.
Abraço apertado. Siga ensinando o Evangelho puro e simples.
Deus o abençoe, querido.