Todo mundo parece que quer reinventar o Evangelho. Se você não sabe, a palavra “evangelho” significa “boas-novas” – e o Evangelho de Cristo são as boas-novas da salvação. Ponto. O Verbo encarnou, morreu e ressuscitou para que tivéssemos salvação, ou seja, vida eterna. Ponto. O resto é só o resto. Por isso me impressiona a quantidade de cristãos que acham que o Senhor encarnou para resolver os problemas desta vida, da nossa sociedade, do mundo. O Evangelho não são as “boas-novas do saneamento básico”, as “boas-novas do enriquecimento financeiro”, as “boas-novas da influência sobre a política social” ou as “boas-novas da luta pelo fim da miséria”. Isso é Evangelho 2.0, uma nova versão daquilo que Jesus ensinou: seu Reino não é deste mundo. Ponto.

Um homem brasileiro vive, em média, 72,5 anos, enquanto na eternidade teremos vida – ou morte – eterna por 72 trilhões de trilhões de trilhões de trilhões de anos. E isso não será 0,1% da eternidade. E você realmente acha que Deus está tão preocupado assim com nossos anos sobre a terra? Um-hum. Claro que Ele se preocupa, mas esta vida, que a Bíblia diz que é como “um sopro” e “uma neblina”, é uma ridícula e minúscula portinhola de entrada para o porvir eterno. Daí a influência marxista sobre o Evangelho ser um equívoco tão elementar: Jesus se ofereceu ao sacrifício não para que seus servos fossem ao Planalto, fizessem comitês, organizassem passeatas, lançassem manifestos sobre política partidária. O sacrifício vicário é um sublime exercício espiritual, um estímulo à vida devocional.

Quando Jesus morre na Cruz não é a porta do palácio de Herodes que se rompe para que seus seguidores possam exigir melhores condições de vida, nem a fechadura da residência de Pilatos que arrebenta para que os discípulos tenham como reivindicar um melhor padrão de vida para as massas carentes: é o véu do templo que se rasga, para que o homem pecador tenha acesso ao Santo dos Santos, ao Altíssimo, ao Sagrado, ao espiritual, ao Pai. Para praticar o religare com o Todo-Poderoso, o tão mal-falado bicho papão do momento: religião. Uuuuuu, que medo, teve gente que só de ouvir essa palavra se arrepiou todo.

É lógico que agora, furiosos, os adeptos dessa linha terrena de Evangelho 2.0 virão com todos os argumentos das classes oprimidas, que temos que ajudar o próximo, que amparar os órfãos e as viúvas em suas tribulações. Isso é óbvio! A consequência das boas-novas é o amor pelo próximo. Não sou filho de família rica: meus pais eram professores do estado e tinham cada um quatro ou cinco empregos para poder sustentar os filhos. Mas não é pelas minhas raízes proletárias que segurarei a foice e o martelo e farei do foco da morte e da ressurreição de Cristo uma luta política por uma vida melhor. Segurarei a Bíblia. Meu compromisso, como o de todo cristão, é com a Jerusalém Celestial, não com Brasília.

Os problemas desta vida nós, que vivemos numa pseudodemocracia, resolvemos no voto. Ou, pelo menos, deveríamos resolver, se soubéssemos votar. A fé é sobre outras coisas. Amar o próximo, sem dúvida, mas a Deus sobre todas as coisas. Como disse o Cordeiro, a Videira, “de que adianta ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?”. Quem não entende que o Evangelho é sobre nossa comunhão eterna com Deus e não sobre nossa comunhão momentânea com os problemas desta vida não compreendeu que o Pai deu seu Filho unigênito para que os que nEle cressem não perecessem, mas tivessem…adivinha o quê? Bem, você conhece João 3.16.

Olho para os mártires dos 313 primeiros anos de Cristianismo e não consigo ver nenhum deles morrendo no Coliseu para que os pobres tivessem acesso a educação e saúde. Não me ache um insensível, acredite, choro pelos que choram e faço a minha ação social – e o que faço Deus sabe, não preciso alardear aqui. Mas não é por isso que vou ignorar o testemunho dos mártires da Igreja primitiva, que fizeram o bem ao próximo, mas que, como os casos citados em Hebreus 11, deram suas carnes alegremente aos leões e às torturas pelo entendimento de que a meta é o Céu – e não asfaltar um bairro. Blandina, Romano, Policarpo, Estêvão e tão grande nuvem de testemunhas deram-se ao martírio em nome da eternidade. Por entenderem que o Evangelho não é a respeito deste sopro de vida. Que adianta erradicar a miséria e irmos todos para o inferno? Jesus não é um super-herói que veio à terra para salvar mocinhas em becos escuros de batedores de carteiras.

O Evangelho 2.0 é um equívoco. Simplesmente porque põe uma das muitas consequências da Cruz como a causa. Ação social, caridade, cavar poços artesianos, construir creches e escolas, influir sobre as instâncias do poder público… não foi por nada disso que Jesus encarnou, morreu e ressuscitou. Isso é consequência e não causa. Jesus veio para tirar pecadores do inferno e não pobres das favelas. Isso é Evangelho.

Quando eu era mais jovem, com meus 17 anos, cheio de testosterona, filiado a organizações estudantis de esquerda e crente que ia mudar o mundo, acharia o Evangelho 2.0 o máximo. Fui a comícios nas eleições de 1989, fui orador na minha turma de formatura na escola ostentando um button do partido que eu apoiava, discutia com os padres do colégio São Bento, onde estudei como bolsista, porque eles eram uns “reacionários de direita”. Mas aí os anos se passaram, a esquerda assumiu o poder no país e tudo continuou igual, veio a minha conversão e fui discipulado por um bom sacerdote, que me mostrou que a grande revolução social ocorre mediante a pregação do Evangelho (o 1.0, o original). Refiz meus pensamentos. Mudei minhas premissas. E compreendi a razão de Jesus ter vindo à terra. Entendi o que é graça e a diferença entre causa e consequência da Encarnação do Verbo. Cheguei a ir a um Congresso Teológico sobre a vertente evangélica e da moda da Teologia da Libertação para entender melhor as ideias que importamos do Equador sobre o tema. Continuo acreditando em caridade, em ação social e em dar de comer a quem tem fome e beber a quem tem sede, em amar o próximo, em ajudar o necessitado. Mas não acredito que isso suplante a pregação das boas-novas de salvação e que isso seja a locomotiva. Não é, é o vagão.

Que os adeptos do marxismo cristão joguem pedras. Não tem importância. Antes importa agradar a Deus que aos homens. Não sou rico, não sou da elite, amo o próximo e quero o bem de pobres e ricos. Não vou aderir ao Evangelho 2.0, porque desejo proclamar as boas-novas de salvação para os miseráveis e também para os milionários. Olho para as favelas e para os condomínios de luxo e o que vejo são a mesma coisa: almas. Pior: almas pecadoras, destituídas da graça de Deus. Cobrirei quem tem frio com um cobertor, visitarei o preso, darei pão ao faminto e água a quem tem sede. Farei isso por amor e porque Jesus nos ensinou a fazê-lo. Mas investirei a maior parte de meu tempo e de minhas forças e esforços em proclamar o Evangelho. Em proclamar a Cruz. Em anunciar o Caminho estreito. Em cumprir o ide para fazer discípulos bons e fiéis que um dia, tenham passado fome ou não nesta vida, compartilhem comigo dos quadrilhões de séculos que dura a eternidade ao lado do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ponto final.

Paz a todos vocês que estão em Cristo.

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comentários
  1. katia machay disse:

    Confesso q nunca tinha ouvido falar nessa expressao Evangelho 2.0 ou o original 1.0, mas achei interessante seu comentario. Claro q vai haver comentarios criticando os seus, mas eu concordo plenamente no q escreveu. Devemos fazer nossa ação social, se necessario, mas nossa missao é levar essas boas novas de salvação a todos os perdidos, como vc disse “Jesus veio para tirar pecadores do inferno e não pobres das favelas. Isso é Evangelho.”
    No amor de Cristo.

    • Katia,
      de fato não é um termo que já houvesse, eu mesmo o cunhei – é um neologismo.
      Sem dúvida já espero a chuva de pedras, mas isso faz parte da vida de quem expõe suas ideias e visões. Fico feliz que vc concorda.
      No amor do Senhor, um abraço.

  2. Jose Gad disse:

    “…e fui discipulado por um bom sacerdote, que me mostrou que a grande revolução social ocorre mediante a pregação do Evangelho”…
    A paz de Deus irmão Zágari.
    Lembro de minha conversão em fevereiro de 1992. Foi logo após o Carnaval, um domingo, culto público.
    Após alguns meses, quase desviei. Era um “não toque nisso; não pense naquilo; não faça assim, e nem assado”.
    Eu servi ao Exército, nos Dragões da Independência, cujo símbolo, claro, é um dragão. Ainda é forte nas lembranças, quando num dia de domingo, após EBD, meu sacerdote chegou em mim e disse, apontando para a minha camiseta: “você sabia que esse dragão aí é da Nova Era?”
    E assim fui “crescendo e me radicalizando” cada vez mais.
    Sabe Maurício, você como alguns outros irmãos, e também os apóstolos, tiveram uma grande mestre para vos ensinar as escrituras, quando ainda eram nécios de conhecimento.Claro que o último grupo foi mais privilegiado ainda. Aleluia!
    Oro para que o Senhor Deus continue chamando homens/mulheres para promoverem o Evangelho 1.0, livre de bugs, travamentos e sem necessidade de ser “atualizado” para uma “versão moderna”, tendo como consequência o surgimento de tantas eresias que vemos em nosso dia-a-dia. Deus nos livre do mal e nos ajude a aprender com Ele, em humildade e amor.

    Oxalá tivesse eu, hoje, um professor como você. Muita coisa seria diferente.

    • José,
      muito obrigado pelo carinho.
      De fato, devemos muito aos nossos discipuladores e mestres. São aqueles que corrigem nossos erros, a quem confessamos em lágrimas nossos pecados e fraquezas, nos dão conselhos.
      Mas se vc não teve um desses servos de Deus no caminho lembre-se que nunca é tarde para ter. Acredite: eu só fui começar a ser bem discipulado há bem pouco tempo. Antes disso fiz muita besteira também, das quais sei que Deus me perdoou mas eu mesmo tenho dificuldades para me perdoar. Um dia chego lá. Sei que vc chagará e ore a Deus que te ponha bons mestres no caminho.
      Um abraço fraterno, no amor de Cristo.

  3. Marco Aurélio disse:

    No Novo Testamento, que foi escrito em grego e não em latim, a palavra traduzida como “religião” significa “culto, adoração” e não “religare”, “religação”, pois só Cristo é que nos religa a Deus o Pai. Religião nenhuma (mesmo que “cristã”) nos salva do pecado e da morte. Solus Christus!

    • Marco,
      obrigado pela colaboração. Que bom que não estamos falando de um vocábulo específico usado em 1 Tm 5 e Tg 1, mas do conceito em si. Portanto, não há contradição.
      Deus o abençoe.

  4. Maria Lúcia disse:

    Simplesmente – Extraordinariamente F A N T Á S T I C O. Oh meu amado irmão, qaunto tenho aprendido com os seus posts, quanto o que eu tenho lido seu tem mudado a minha vida, os meus conceitos sobre muitas coisas, Glórias a Deus!! Certamente não sou mais a mesma pessoa de tempos atrás, o que eu tenho aprendido com voce, tem edificado muito, muito a minha vida, e eu só tenho crescido como pessoa e principalmente como cristâ e isto tem me feito um bem tremendo, tenho entendido melhor o Evangelho e sobre as coisas verdadeiras de Deus, coisas que não se ensinam mais nas igrejas. Li um artigo muito interessante, parecido com os seus, que falava sobre como as pessoas ficam hoje a discutir sobre a arca de Noé se verdade ou balela, e não atentam para quem estava fora da arca, quantas pessoas morrendo eternamente! quantas e quantas pessoas foram ali destituídas de uma vida plena. e a história se repete, Quantas pregações por prosperidade, onde a Bíblia diz que não somos daqui, que somos passageiros aqui na terra, que ninguem ao seu enterro leva no caminhão os seus bens para juntos serem enterrados. tudo fica, tudo passa o que devemos lutar é pela morada na Jerusalém Celestial. E assim, como nos dias de Noé, muitos e muitos pregando um Reino que é daqui e muitos e muitos perdendo a salvação. Misericórdia!!!!!!! Que Deus continue derramando bençãos, sabedoria e inspiração sobre sua vida, para que através dela, muitas venham a ser abençoadas. Amém????!!!!!!
    A paz de Cristo Jesus,

    Maria Lúcia

  5. Lelê (Alessandra) disse:

    Sabe Maurício,
    Eu gosto muito do jeito que vc escreve.
    Pois nos seus textos há uma mescla de dureza nas palavras com a suavidade e a simpliscidade do que ela representa e se apresenta.
    Esse texto, por exemplo, eu li com a “dureza” que ele se apresenta e como deve ser. Com palavras fortes e certeiras.
    Isso é muito bom. Obrigada por sempre me fazer lembrar do que é realmente importante. Amar a Deus sob todas as coisas!
    Sinto-me agraciada literalmente por ler os seus textos com os comentários diariamente. Minha dinamica é ler a bíblia diariamente, o meu devocional e chegar bem cedo ao trabalho para organizar a minha agenda. Sempre separo um tempinho para ler e comentar seus textos. Continuo no mesmo espírito até ler seu texto. é um refrigério!
    Obrigada pela familia ser benção na minha vida!
    Com carinho, Lelê

    • Lelê,
      eu que agradeço, vc que é bênção na minha.
      Sou só uma ovelha bem manchadinha, carente demais da graça de Deus.
      Beijo grande em ti, no namorado e em toda a familia, na paz do nosso Mestre.

  6. Graça e paz Maurício.
    Assino em baixo!
    No início do meu ministério tentei entrar por esse caminho achando que iria ajudar as pessoas (ledo engano), no fim, estava sustentando um bando de vagabundos. Não falo do que li, mas do que vivi e tenho visto todos os dias. Por isso assino em baixo em tudo o que você falou.
    Fique na Paz!
    Pr. Silas Figueira

  7. marcojuric disse:

    Bom dia Zágari!!

    É mano Zágari, isso fica mesmo entalado na minha garganta… mas você consegue exprimir de forma clara, objetiva e contextualizada.
    Obrigado pela exortação matutina que muito me faz refletir nas minhas prioridades, ou melhor, o que tenho colocado como prioridade em minha vida.
    O Evangelho 1.0 é o que há de melhor para o homem, e nele eu me seguro.
    Que Deus continue te inspirando e te usando meu irmão!!!!!!!!!!!!

    God bless you!

  8. Elinton Oliver disse:

    Excelente, cara, você é um abençoado. amém.
    Você parece que consegue entender as coisas de Deus mais, e ainda ajuda outros como eu.

    • Oi, Elinton,
      não, não entendo mais não, tenho muito o que aprender. Sou tão pó e pecado como qualquer um.
      Mas, apesar disso, pela graça de Deus, se aprouver ao Mestre que eu traga bênçãos, que assim seja.
      Abraço forte, querido, no amor do Mestre.

  9. […] dura a eternidade ao lado do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ponto final. Retirado do: Blog APENAS by Maurício Zágari is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial 2.5 […]

  10. Tatiana Chagas disse:

    Olá Maurício, gosto muito dos seus textos, acho que você escreve muito bem e entendo sua posição quando escreve sobre temas polêmicos. Mas sobre este texto tenho algumas divergências, entendi seu ponto de vista, a consequência do evangelho são as ações sociais e etc. Mas penso o seguinte o Evangélico é um cidadão como outro, tem direitos e deveres como todos e acredito que homens cheios do Espírito Santo devem se envolver em política sim,(ja que em vários outros textos você se coloca contrário) para defender os princípios Cristãos, na Bíblia José foi o governador do Egito e ele era um homem de Deus, Davi foi rei de Israel e podemos equiparar ao cargo de presidente da república hoje em dia, então acredito que Deus tenha propósito quando homens cheios do Espírito Santo se expõe a política. Claro que existe muitos que se corrompem, mas não podemos generalizar.Pagamos tantos impostos para que a população tenha o mínimo como saúde e educação.Temos tantas pessoas representando e defendendo arduamente ações que Deus abomina segundo a bíblia, e nós cristãos devemos ficar olhando as pessoas entrarem na política e usar o poder que ela tem para influenciar as outras a pecarem, a se afastarem de Deus a se tornarem cúmplices de aborto e tantas outras coisas…
    O desejo maior do cristão deve ser o reino celestial, acumular tesouros no céu e não nesta terra, mas nossa realidade hoje é nesta terra, não podemos nos calar enquanto muitos se levantam usando a política para anular a Deus e a sua palavra. Acredito que Deus pode usar alguém na política como usou na Bíblia e deu sabedoria a José para ser um bom governador para o Egito.
    O Evangelho é para salvação da alma e não do corpo, e onde quer que o cristão esteja deve apontar para isso, e acredito que o mesmo deve estar em todas as esferas da sociedade, para anunciar as boas novas, e de repente a única bíblia que alguém possa ler em um primeiro momento seja o testemunho de uma vida diante do Senhor, já que nos primórdios da igreja não existia a Bíblia como temos hoje, e as pessoas se convertiam ao ouvir o que os pregadores falavam e testificavam por suas atitudes diárias. Espero que você tenha entendido meu ponto de vista.

    Um grande abraço e que Deus continue abençoando e dando sabedoria para compartilhar da palavra dEle.

    Tatiana

    • Olá, Tatiana,
      obrigado por dialogar de forma educada e cristã.
      Sobre o evangélico não participar da política partidária, deixe-me esclarecer: não foi o que eu falei. Se um bom cristão, justo e piedoso, sente chamado para colaborar com a sociedade dessa forma, que o faça. Sou contrário, isso sim, a sacerdotes, vocacionados por Deus para semear o Evangelho e cuidar de ovelhas, trairem sua vocação e ingressarem por esse caminho. Se você, por exemplo, quiser se candidatar a algum cargo eletivo e o fizer com as intenções certas, não me oponho em nada.
      Agora: a Igreja como instituição fazer comitês, lançar manifestos, envolver-se em assuntos civis, criar Alianças para influenciar o governo…não foi para isso que a Noiva do Cordeiro foi criada. Que faça-se uma ONG ou algo do gênero, não a Igreja. Que o individuo vocacionado o faça não vejo problema, bem mencionou você o exemplo de José e Davi. Mas Samuel não o fez. Natã tampouco. Cada um é chamado por Deus para uma coisa. E se a Igreja existe para glorificar Deus e “ir e fazer discípulos”, ficar se envolvendo em assuntos deste mundo como Corpo…a propria Historia mostra que não dá certo. É um grande equívoco.
      Deus a abençoe muito, com Sua graça e Seu amor.

  11. Fábio Costa disse:

    ”Cobrirei quem tem frio com um cobertor, visitarei o preso, darei pão ao faminto e água a quem tem sede. Farei isso por amor e porque Jesus nos ensinou a fazê-lo. Mas investirei a maior parte de meu tempo e de minhas forças e esforços em proclamar o Evangelho.”

    Olá meu caro irmão Maurício,
    Boa tarde, paz de Cristo!

    Primeira vez que visito seu blog, e parece ser muito bom, digo parece por não conhece – lo todo ainda. Realmente você escreve muito bem. Apresentou muito bem as idéias aversivas ao tal evangelho 2.0 (2.0 é melhor hemm…srsrsr brincadeira). Cara, eu talvez esteja naquela sua fase quando tentava entrar pelo caminho do ”2.0”. Confesso! Minha fase não esta no nível do envolvimento com partidos políticos, marchas pró-sem terra ou coisas do tipo. Tenho bebido muito da teologia da missão integral, e confesso que não consigo ver tamanha coerência entre o que Jesus ensinou e a hermenêutica da missão integral, em outra proposta. Francamente faço coro aos teólogos da MI, e sinto cada vez mais angustia ao ver a a tentativa do evangelho gnóstico que supervaloriza o espiritual e menospreza o material. Quando a visão dualista norteia a prática da igreja, ela vive como se já estivesse no céu. Furta – se ao chamado para ser sal e luz. Não considero que a ação social (ação social cristã: Compromisso baseado nos princípios fundamentais da fé em Jesus) da igreja seja a locomotiva, mas não consigo ver este evangelho divido em vagões, entende? Diria que o evangelho é um vagão só e dentro dele o espiritual e o material se misturam de maneira que ao tentarmos separar tenhamos que sair do vagão. Os gregos, discípulos de Platão faziam bem isto. Corpo e alma, bem e mal, etc. Não consigo entender como eu prego o evangelho, dizer para uma senhora que a sua alma é valiosa e importante, vendo que em seus olhos a pergunta que saltita também é: E meu corpo, qual a boa notícia você tem? Eu preciso comer! Eu digo, isto é questão política minha senhora! Nos encontramos no céu, mas me envie seu dízimo para tratarmos dos assuntos financeiros (materiais) da congregação. É o que temos visto mano. Há pouco vimos os indicadores do IBGE apontando o crescimento numérico dos evangélicos no Brasil, e para a ”nossssssssa alegreiaaaaaaa” em 2020 poderemos ser metade da população deste país. E daí? Vamos continuar cantando, orando, chorando, pregando, construindo belas catedrais, pulando e dançando, e neste caso o coro principal é: Ainda bem que eu vou morar no céu! Sim, não me importa o que o cara do lado está passando, não me importa as questões políticas, sociais ou ambientais eu vou morar no céu e é já, já (como diziam os primeiros cristãos). Penso que é preciso criar (seria o 3.0? rsrs), criar não no sentido de inventar,sim valorizar, uma cosmovisão cristã que faça reacender os valores que nortearam a prática de homens como Jonh Wesley e Willian Wilberforce. Crentes que tenham o céu como alvo, mas que entendem que a ordem de lá e depois, será manifestada aqui e agora. Pois o reino de Deus é chegado! Talvez tenha muita gente pregando que CHEGOU O REINO DE DEUS, e só, e as pessoas estão perguntando como eu fazia quando criança, na hora que meus pais chegaram do trabalho: PAI, O QUE O SENHOR ME TROUXE? Lembro – me de um grupo de jovens desejos de ganharem almas (não ironizo o desejo deles, antes compartilho), eles escreveram no muro da igreja: JESUS É A RESPOSTA, JESUS É A RESPOSTA, JESUS É A RESPOSTA…..no outro dia tinha uma pichação que dizia: QUAL É A PERGUNTA? Estamos dando respostas a perguntas que não estão sendo feitas, penso.
    Para terminar meus comentários sobre seu texto, esboço minha falta de compreensão no que você colocou ao escrever: ””Cobrirei quem tem frio com um cobertor, visitarei o preso, darei pão ao faminto e água a quem tem sede. Farei isso por amor e porque Jesus nos ensinou a fazê-lo. Mas investirei a maior parte de meu tempo e de minhas forças e esforços em proclamar o Evangelho.” Nesta colocação e até gramaticalmente percebo que você separa bruscamente o ato de cobrir o friorento, visitar o preso, dar pão ao faminto e água ao sedendo, da pregação do evangelho. Como é possível isto??!! Dualismo! Se prego o evangelho sem o pão, estou oferecendo algo a um fantasma. Aqui está a questão da antropologia. O conceito grego (corpo, alma) e o conceito judaico (homem integral, indivisível), neste caso não posso deixar de citar Lausanne: “O Evangelho todo para o homem todo, para todos os homens”.
    Bom, esperando não ter sido agressivo ou atacador, sei que você como blogueiro esta acostumado a ter suas idéias questionadas, o que é somente a nível de idéias, uma vez que o que nos une é tremendamente mais forte do que a força do 2.0, ou o 1.0, creio!

    Um abraço fraterno!
    FJC

    • Fabio, ola!
      Começando pelo final, de forma alguma, vc foi muito gentil e cristão em sua discordância. Esse é o tipo de diálogo que edifica, a dialética que nos leva à frente.
      Entendo tudo o que vc expôs. Conheço o dualismo platônico do mundo das ideias X mundo real (lecionei Filosofia 9 anos, para o desespero dos meus alunos rs) e compreendo a sua visão (que já tive). Quando eu era mais novo dizia que não havia nada mais próximo das ideias de Jesus do que o socialismo. Só que vc amadurece, mano, e começa a ler a Biblia, livros de bons autores (não só de uma panela dos ditos conservadores, li Padilla inclusive e ouvi palestras dele), conversar com veteranos e vai enxergando melhor as coisas.
      A questão do texto, em essência, é: o que priorizamos? São as verdades essenciais da fé, a devocionalidade, a intimidade com Deus, a oração…ou o ativismo? Pq a fronteira entre ação social cristã e ativismo cristão é muito tênue. A questão é quando, por exemplo, vc reúne um grupo de cristãos e, em vez de discutir aspectos essenciais da fé, quer lançar um manifesto contra a pobreza. É isso que priorizamos? Pois veja o rico e Lazaro. O rico viveu rico e Lázaro recebeu muitas esmolas. E no fim (que na verdade é o inicio)?
      Então não se trata de dualizar, mas de priorizar e de definir funções.
      O que na minha visão é o grande erro de muitos adeptos do marxismo cristãos (ou Missão Integral, como se convencionou chamar) é exatamente esse ativismo. Jesus foi claro: devemos ajudar os necessitados, mas seu Reino não é deste mundo. Como individuo que amo meu proximo, vou dar-lhe um prato de comida, vou adotar uma criança pela Visão Mundial, vou fazer a minha parte. Mas a Igreja como Corpo não tem essa função. A Igreja foi criada para pregar as boas-novas da SALVAÇÃO (perdoe-me o caps, é uma ênfase e não um grito). E salvação, querido, remete sim à vida eterna.
      Por mais que se tente trazer para a brevidade da vida o foco, Jesus sempre a levará para o porvir. De que adianta ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Não é isso o que o Mestre ensina? A eternidade é cerne da vinda de Jesus, que foi reestabelecer a relação entre Criador e criatura pelos séculos dos séculos. Leia as epístolas às 7 igrejas de Apocalipse. Temos que ser fieis até a morte para quê?
      Se vc começar a destrinchar o Evangelho, vai ver sempre o dedo de Cristo apontando para a eternidade.
      Ele suou sangue porque sabia que em vida ia sofrer. Mas era um sofrimento necessário para quê? Para que tivessemos vida eterna. Então Ele se submete ao sofrimento para que tenhamos bem-estar no porvir. Jesus cura para mostrar que no porvir todos serão curados. Jesus ressuscita os mortos para mostrar que no porvir todos serão ressurretos. Essa é a mensagem: que Ele tem poder para cumprir aquilo.
      Enfim, teriamos assunto para horas e horas tomando um café, mas creio que já escrevi demais.
      Mais uma vez agradeço sua forma honrosa de discordar. Mostra seu caráter cristão.
      Um abraço forte e que a paz do Mestre seja contigo.

  12. Dom JJRastero disse:

    Maurício, seu post é uma análise clara do mundanismo que tem invadido as igrejas. As portas do inferno não prevalecem, mas parece que se abrem ao contrário, ou seja, vindo para dentro das congregações, com modismos, tendências, extases e doutrinas científicas.
    As boas novas não precisam de releitura, nem de contextualização, o que precisa, efetivamente, é transformar “de dentro para fora” aqueles que ouviram e compreenderam o chamado. O mais é resto filosófico de quem tem pretensões humanas de conquistar algo réles nesta terra.
    Na boa e na paz.

  13. Aline Avelar disse:

    Zágari, se ainda não tiver visto, veja esse vídeo: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=TMe8wOPYABU#!
    Me lembrei de você na hora, porque você escreve muito sobre a glória de Deus no sofrimento aqui no apenas.
    Impactante.

    • Olá, Aline,
      muito obrigado pela lembrança. Já tinha visto o video, que me faz sentir o mais miserável dos homens rs. É uma historia tocante e abençoadora.
      Deus te abençoe muito e obrigado pelo carinho.

  14. Gabriel Oliveira disse:

    Paz querido
    acredito que o que está acontecendo é o sufocamento das sementes
    pelo excesso de cuidados com esse mundo, “não ameis o mundo nemm nada que existe nele” muito esclarecedores seus posts
    Deus te abençoe e continue a te guiar.

  15. joao bosco disse:

    boa tarde Zágari, curtir seu blog a partir de hoje, só fiquei triste por não ter achado antes rsrs… parabéns pelas publicações, são muitos inspirativas. Deus te abençoe meu irmão.

  16. José Sidney Machado disse:

    Querido irmão Maurício, tem hora que penso que voce não existe, tamanha a forma de pensar,digo, [escrever], parece até um sonho. Que DEUS continue lhe usando, a minha oração é: Que as pessoas que lêem seu blog, sejam muito abençoadas por voce, creio certamente que já são.Trabalho em Projetos Sociais há vários anos, junto à comunidades carentes, e penso e tenho agido com o seu pensamento. Parabens!!!

    • Ô, José, sou só mais um pecador como tantos. Não ache que sou isso tudo não.
      O que vc faz sim é lindo.
      Deus o abençoe muito!

    • Caio disse:

      Pois é José, tem hora que eu também penso que o Maurício não existe hehehe Mas é porque ele se deixa ser usado por Deus. Isso é uma lição para que todos nós sejamos sensíveis para ouvir a voz de Deus e ousados para agir quando Ele falar (cada uma com seu destino destino profético).
      Deus te abençoe Maurício!

  17. Thiago Pitaluga disse:

    O APENAS a cada dia me surpreende. Quando eu penso que ele é bom, ele sempre acaba ficando muito melhor. Irmão Maurício, brilhante mensagem, que o Rei Jesus continue te abençoando e te usando.

    Paz.

  18. Evangelista disse:

    A paz do Senhor Jesus.

    Ola Maurício!

    Eu medito na palavra de Jesus que diz: Dai-lhe vós de comer.
    Entendo que a missão da igreja é andar por fé, e pregar por fé. Ou seja praticar o IDE. Pode-se começar na família e ir se estendendo até os confins da terra. Pode-se pregar nas favelas e no Planalto, em Brasília. Intimidade com Deus e comunhão não nos deixa faltar o pão.
    A fé, o entendimento que nos vem quando lemos a bíblia ou ouvimos uma pregação, ou lemos algum livro sobre Teologia do reino de Deus, traz em si, aqui, agora, um potencial para abençoar a vida do ser humano. Há salvação com toda sua provisão nas palavras ungidas do povo de Deus.
    E salvação para mim engloba todo o pacote: A cura, a prosperidade financeira, a proteção, a socialização, a família, a libertação da opressão pelo mal, das injustiças sociais, etc.
    Na salvação, há o amor de Deus que nos impulsiona a cumprirmos o IDE. O Consolador nos move. Ele nos ilumina, traz alegria, a força. Ele dá fé que transforma pessoas e as sustenta com toda sorte de benção, provisão de Deus. Eu entendo que Deus é Pai. Deus nao é mesquinho.
    E nessa fé, creio que Deus dá a santificação, ou transformação de nossa mente, das idéias. Deus nos alinha, bota no prumo. Ele dá a proteção, ou seja, com esse entendimento da graça de Deus, eu posso me desviar do mal, de armadilhas, redes. E Deus pode nos livrar até de ladrões, acidentes porque o anjo do Senhor acampa ao redor dos que o temem, dos que andam em comunhão com a sua palavra. Deus nos liberta de dúvidas, incertezas doutrinárias. Ele nos firma na rocha.
    Deus dá o trigo, ou seja o pão material em abundância que me anima repartir com o próximo. Deus dá socialização, e atrai pessoas e as abençoa com todos esses requisitos, caso elas se deixam ser iluminadas pela fé, por áquilo que o Espírito de Deus as fazem conhecer, entender, discernir.
    Isso vai ocorrer, caso essas pessoas recebam de bom grado, de boa vontade a voz do Consolador. É, porque somos cooperadores voluntários para poder ouvir e para poder pregar. É assim que se aprende.
    Pronto, está aí, a solução para humanidade. É só andar de fé, em fé, de glória em glória, em comunhão com a palavra de Deus. Essa é a estrada, o caminho estreito para Nova Jerusalém. O Espírito de Deus nos guia. Porque Jesus é o caminho, a verdade e a vida. É tudo que precisamos aqui e no porvir.
    É o reino de Deus abrangendo todas as áreas das pessoas e as conduzindo, as edificando, as preparando para o arrebatamento. Creio que lá no céu continuaremos aprendendo por toda eternidade com o bom pastor.
    Dai-lhe vós de comer. Olhai para os lírios do campo, as aves do céu, para a natureza. Quando a igreja de Jesus prega salvação ao povo, com essa salvação em Cristo, já foram nos dadas todas as coisas. Deus é Pai. Deus é bom. Deus divide. Deus reparte seus tesouros. Jesus é o pão que desceu do céu e se espalhou aos pobres. Assim penso.
    Creio também que preciso entender melhor essa graça até ser dia perfeito. Porque serão todos ensinados por Deus. Os filhos de Deus serão guiados pelo Espírito de Deus.

    Deus abençoe a todos em nome de Jesus.

    • Querido(a), – desculpe, não consegui identificar se vc é homem ou mulher, perdão.
      .
      no geral concordo com o que vc escreveu. Apenas faria duas ressalvas:
      – Biblicamente (e eclesiologicamente), a missão da Igreja é glorificar Deus. O IDE é uma de suas tarefas.
      – Sobre salvação proporcionar “A cura, a prosperidade financeira, a proteção, a socialização, a família, a libertação da opressão pelo mal, das injustiças sociais”, isso não é um fato. Nem todos os salvos serão curados. Milhões de salvos não terão prosperidade financeira. Sobre socialização e família não entendi bem o que vc quis dizer. Já libertação da opressão das injustiças sociais como fruto da salvação não está em lugar nenhum da Bíblia. Basta vc ver os mártires dos 3 primeiros séculos, que foram injustiçados socialmente, tiveram seus bens tomados etc. E eram salvos. Então nesse ponto permita-me discordar, pois não há base bíblica para afirmar isso e a própria História mostra que não é o que acontece.
      No mais, vc elaborou bem.
      .
      Deus te abençoe!

  19. Lincoln Negrão disse:

    Maurício, perdoe-me abusar da sua presteza em responder a todos os comentários aqui deixados para lhe fazer uma pergunta: é observável em nosso meio o hábito de existir comércio dentro de algumas de nossas igrejas. Seja de livros, cds, dvd´s com o culto gravado passando até mesmo por picolés e chocolate quente, o que é o caso da congregação da qual faço parte. Contudo as passagens em Mateus 21:13, Marcos 11:17 e Lucas 19:46 mostram um Cristo “irado”, repudiando veementemente o comércio da fé que era praticado no templo à época. A dúvida que até certo ponto me inquieta um pouco é: até que ponto posso fazer uma analogia desse contexto com o que vivemos na atualidade? Bom, como desvituei totalmente o post original, gostaria de solicitar que essa mensagem não fosse publicada para não causar confusão, ok? Mais uma vez peço desculpas por usar o canal indevidamente e, reconhecendo a correria das nossas vidas, entenderei se não for possível responder. No mais meu irmão, deixo a Paz do Senhor para contigo e agradeço a Deus por tua vida! O Apenas e o Verdadeira Vitória do Cristão tem aberto meus olhos para certas verdades que sempre existiram, mas que estavam bem cobertinhas de poeira. Abraços! Lincoln Negrão

    • Olá, Lincoln,
      não abusa em nada e não vejo problemas de comentar por aqui, pois quem sabe assim esse nosso diálogo possa ajudar outros, não é?
      O que aconteceu com Jesus no templo e que muitos não entendem não foi a “ira” contra o fato de haver comércio. Era importante haver aqueles cambistas, pois muitos fieis vinham de regiões longínquas e não tinham a moeda do local para poder oferecer ou adquirir animais para os sacrificios. A questão é que os cambistas roubavam na hora da conversão dos valores.
      Assim, é bom que haja uma cantina numa igreja, por exemplo, para que alguem que chega do trabalho, por exemplo, com fome, tenha como se alimentar antes de ir ao culto. Não há pecado nisso.
      Do mesmo modo, livros cristãos sérios e produtos correlatos são ferramentas fundamentais de edificação. Por que não oferecê-los nas igrejas, facilitando o acesso doa irmãos a uma literatura, por exemplo, que vá ajudá-los a ser cristãos melhores? Nesse sentido, se o objetivo é facilitar a vida dos irmãos e somar para o Reino vejo com bons olhos.
      Numa igreja que conheço, por exemplo, o lucro da cantina é usado para oferecer uma ajuda de custo aos professores do seminário teológico que a mesma abriga, muitos dos quais vêm de longe e gastam muita gasolina ou dinheiro de passagem de ônibus. Então é uma atividade que alimenta outra e tudo edifica, entende?
      Agora, se o pastor põe uma livraria na igreja para pegar o lucro das vendas e comprar uma mansão…aí são outros 500. Tudo depende da intenção do coração e da razão de aquele comércio estar ali. Se vem para edificar o Corpo e somar para o Reino não tenho nada contra.
      Espero ter ajudado.
      Abraço forte, na paz de Cristo.

  20. Luiz Fernando disse:

    A paz mano Zágari. Puxa eu fico muito chateado, com pregações do tipo da “Teologia da prosperidade” só priorizam isso, meu Deus. Não vejo mas a pregação do tipo ” ei pisiu, vc tá indo para o inferno, não e uma tempomada lá não, é eternamente”. Mano, confesso que fico revoltado com isso, Jesus não morreu por prosperidade, Mais sim por uma vida eterna cheia de gozo e paz. Jesus disse “Buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e todas as outras coisas, vos serão acrescentadas”, mas parece que buscam as “outras coisas” menos a justiça e a eternidade. Ainda bem mesmo que o Senhor levanta pessoas postas a isso. Que Deus abençoe mano querido. A paz

    • É isso, Luiz. Infelizmente há os que se preocupam em manter igrejas cheias de dizimistas e por isso pregam o que agrada.
      Meu alento é que há os 7 mil que não dobraram os joelhos a Baal (ou a Mamon).
      Abraço forte e que Deus o abençoe!

  21. Evangelista disse:

    A paz odo Senhor Jesus.

    Olá Maurício!

    Sobre socialização entendo que quando a igreja prega o evangelho há um mover de Deus interagindo, depertando as pessoas para uma concordância sobre a obra redentora em Cristo. Nesse momento, as pessoas entram em comunhão com a palavra, com o pregador.
    Há uma comunicação onde o povo começa entender a vontade Deus, e isso é contagiante se espalha, e pode desencadear milagres, maravilhas, libertação em vários áreas de vida, de demônios, de depressão, portas, oportunidades na vida profissional, na empresa são abertas. Nessa fé que pregamos, há uma esplosão atômica que vai queimando todo mal, todo pecado, com o fogo santo do Espírito Santo. Vai operando curas, toda sorte de benção. É a generosidade de Deus em ação. As boas novas se tornam uma realidade. É a fé criando o impossível. É o sobrenatural da fé de Deus. É a alegria do Senhor se cumprindo.
    Observe que seus artigos passa por esse processo radiante. Eles nos contagia, animá-nos, faz-nos mover, perguntar, interagir. Eles consolam, dá direções, faz-nos pesquisar, pensar. Isso é a unção de Deus nos despertando para degraus de fé, de glória, de posições espirituais, para novos horizontes, para coisas grandes e firmes que ainda não sabemos.
    Essa é a função do corpo de Cristo, a socialização, levar o que Deus nos coloca no coração aos que sofrem opressão e injustiça social. Já pensou se a igreja se calasse? Se a igreja não falasse de Jesus?
    Quando que os povos iriam entender que não é preciso matar, roubar, escravizar o ser humano com salários de miséria, com a guerra, com a dor, com o sequestro, a morte, os péssimos serviços públicos, o desemprego, etc. Mesmo pregando o amor de Deus, já vimos as obras do diabo em cooperação com o homem, imagine se ficarmos quietos?
    Creio que as boas novas significa que Jesus morreu e ressuscitou por nós para uma viva esperança aqui e no porvir. A boa terra, o evangelho afirma que Jesus foi à cruz pelos nossos pecados e para desfazer as obras do diabo.´
    Jesus trouxe a solução para a origem do pecado em nossa natureza espiritual. E por meio do pecado de Adão, sabemos que superabundou a injustiça. E por meio de Jesus superabundou a graça. Filho tudo é vosso. Hoje, em Cristo, por meio Dele podemos ter fé, acreditar em mudanças do corpo, da alma, nas finanças. Sim, porque tudo vem Dele e volta para Ele.
    Abraão afirmou: Quem me enriquce é Deus, e recusou os tesouros dos reis.
    No reino de Deus não existe acepção de pessoas. Todos foram agraciados com a salvação e suas bençãos. O que nos falta é aprender com o Espírito de Deus a ver essa graça como um favor completo, nos seus mínimos detalhes da vida. Deus sempre dará pão, peixe aos seus filhos. Pedras e escorpiões não faz parte do cardápio da igreja de Jesus. Esse prato nós já comiamos quando a graça de Deus ainda não tinha nos alcançado pela fé que vem ao ouvir a palavra.
    Quem recebeu salvação em Cristo, agora, hoje, já pode começar acreditar que a escravidão de faraó sobre o povo acabou. Agora, vivemos, nos movemos, existimos, dependemos de Deus. E Ele é Pai. Deus é bom. Precisamo nos firmar nisso. Assim penso. Assim me socializo.
    A salvação está à disposição da humanidade, mas só será real se a igreja interagir com os povos. afirmando sua fé, levando as novidades do amor de Deus.
    E quanto à família, é o mesmo raciocínio, pois ela tem a promessa de ser salva por meio de nós, de nosso testemunho. Crê no Senhor Jesus e será salva tu e tua casa. É uma promessa, tanto quanto a cura.
    Qual é mais fácil dizer para Jesus? Seja curado ou seja perdoado? Ou levante e ande? Está aí, o dinheiro que você precisa para sustentar sua família? Esse emprego é seu? Essa empresa vai prosperar muito? A sua humilhação por causa das finanças acabaram? Porque para Deus não há nada impossível.
    A graça de Deus em Cristo é infinita. Jamais iremos entender até onde alcança o amor de Deus. Nosa mente ainda precisa ser muito reataurada pelo amor de Deus. Todas as nossas incertezas ainda é fruto do corpo do pecado.
    Quando eu oro por uma pessoa enferma, com problema de possessão, ou desempregada, sem dinheiro, eu digo: Seja curada, seja liberta, seja próspera em nome de Jesus. Assim, nesse ato, que pratico a minha fé. Jesus mandou libertar, curar os enfermos, ressuscitar os mortos em nome de Jesus, de graça.
    E quando peço oferta, dinheiro, eu mando vir primeiro os desempregados na frente do altar, e digo: Deus vai ti ajudar, Deus vai ti abrir uma porta de emprego em nome de Jesus. E quando isso acontecer, você vai trazer uma oferta de gratidão por saber que é Deus quem ti sustenta.
    É nessa fé que me socializo. Deus tem curado. Deus tem libertado. Deus tem aberto portas para muitos pais e mães de família. Eu vejo isso. Eu vivo isso.
    Jamais irei orar pensando que Deus vai curar, vai libertar a pessoa de um demônio, vai abençoar nas finanças se Ele quiser. Porque eu sei que ele quer. Se a minha fé, a minha luz for o suficiente, Deus vai operar. E se não for, eu não fico constrangido, não. Eu medito na palavra cada vez mais, até criar raízes na rocha. Eu cavuco até achar ouro, intimidade com Deus. É.
    .

    Deus abençoe a todos em nome de Jesus.

    • Querido(a),

      obrigado por explicar os pontos que tinham ficado obscuros.
      Entendo o que vc diz, respeito sua opinião mas divirjo em outras.
      É um assunto longo para eu explicar aqui. Meu livro “A Verdadeira Vitória do Cristão” trata exatamente disso. Para responder a você teria de colar todo o texto do livro aqui rs.
      Se um dia vc tiver interesse de lê-lo, vai compreender pq biblicamente a “declaração da bênção” e outras questões são equivocadas. Pois a fé é fato, mas nunca podemos nos esquecer da soberania divina.
      Deus te abençoe!

  22. Ruthi Lima disse:

    Zágari,
    Tenho aprendido tantas coisas lendo seus textos… Em alguns deles há coisas que já me incomodavam a muito tempo, entretanto outros tem me levado a refletir sobre atitudes na minha caminhada cristã que preciso rever…

    Necessito e oro para que Deus me dê um coração de carne para além deste coração embrutecido pelas coisas deste mundo.

    Paz.

  23. ingrid dirgni disse:

    Reblogged this on ♥ Blog da Ingrid Dirgni ♥e comentado:
    O evangelho de Jesus é uma mensagem de cruz, de renuncia. Evangelho q não confronta, pra mim não é evangelho.

  24. ingrid dirgni disse:

    Evangelho não é ter, o mundo sim é ter, ter e ter… Evangelho é ser.

  25. ingrid dirgni disse:

    Prosperidade é não conhecer a miseria.

  26. Gamaliel Martins disse:

    A Paz do Senhor Jesus Cristo meu irmão!

    Dou graças a Deus por sua vida e por muitas vidas que como eu e você pensam assim.
    Me emocionei, quase chorei quando lia essa publicação. Sentia em cada palavra a verdade que a Bíblia nos ensina: a vida eterna por Cristo Jesus. Esse sim é o evangelho libertador.
    Que Deus o abençoe sempre meu irmão e que a graça do Espírito Santo esteja sempre presente em tua vida.
    Abraço!

  27. Caio disse:

    Ow meu irmão, que visão maravilhosa. Graças a Deus que pessoas como você compartilham esse tipo de mensagem que em alguns casos não falados em púlpitos de igrejas. Infelizmente.
    A igreja de Cristo precisa ouvir mensagens que vão além do “receba seu milagre”. Como você mencionou em outro post: o objetivo principal não é ganhar almas e sim fazer discipulos. Pode ter certeza que você Maurício, tem feito discipulos. Porque seu blog, assim como artistas musicais formam pessoas com linhas de pensamento e atitudes. E você tem feito isso muito bem!

    Parabéns e Deus te abençoe! =)

  28. Graça e paz Maurício.
    Deus seja louvado por esse texto.
    Acabei de conhecer seu blog, gostei muito.
    Abraço

  29. […] Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ponto final. Paz a todos vocês que estão em Cristo. Fonte: [ Apenas ]  Nota do Blog Bereianos: Parabenizo o Maurício pelo artigo e compartilho a mesma opinião […]

  30. Douglas Rezende disse:

    Eu não entendi…então se eu sou professor, trabalho em escola pública, ministro aulas na periferia de uma grande cidade, vejo as necessidades da comunidade, dos estudantes, e a partir do amor que Cristo colocou em meu coração por estas pessoas que tem direito à vida, como seres amados por Deus, se posso me dedicar, dentro da minha profissão a ajudar que tenham acesso a SANEAMENTO BÁSICO, à EDUCAÇÃO DE QUALIDADE, a SEGURANÇA para não serem estuprados, mortos, aliciados pelo tráfico, prostituídos…não poderei eu fazê-lo? Estarei anátema com a Palavra pois ou eu prego um cristo etéreo, um espirito sem corpo, um fantasma para o além ou eu sou Marxista por me compadecer, como o Próprio Cristo se compadeceu? Se eu acreditar em você terei que jogar várias partes da sua Bíblia no lixo, como eu prefiro acreditar na Bíblia farei o contrário. Sou ativista social à 10 anos, existem pessoas para as quais este evangelho etéreo que você prega não faz sentido. Qual é a Boa Nova para quem vive arrebentado nas desumanidades desta terra? para quem é confundido com traficante por ser negro? para meninas que são prostituídas pela própria família? para quem vê os Evangélicos discursarem contra engajamento social e ao mesmo tempo apoiarem pornograficamente bandidos politiqueiros? Você escreve do que não conhece, do que não entende, usa a desculpa do Evangelho para afirmar que conhece pobre e ricos, não me parece que há sinceridade em suas palavras, quem conhece de verdade o evangelho, e tem contato com comunidades açoitadas pela injustiça não tem essa passividade, ou é meramente hipócrita. Termino, sem esgotar o tema com Tiago

    “Se um irmão ou uma irmã estiverem nus e tiverem falta de mantimento cotidiano.
    16 e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos e fartai-vos; e não lhes derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito há nisso?
    17 Assim também a fé, se não tiver obras, é morta em si mesma.
    18 Mas dirá alguém: Tu tens fé, e eu tenho obras; mostra-me a tua fé sem as obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras.
    19 Crês tu que Deus é um só? Fazes bem; os demônios também o crêem, e estremecem. ”

    Quais são as possibilidades de fazer o bem em nossos dias? Claro que são muito maiores que roupa e alimento: Saneamento básico, educação de qualidade, saúde, casa …tudo isso biblicamente amor em prática, pare com esta estúpida ignorância de achar que todo doar-se em justiça social é marxismo, então o LIvro de Tiago foi escrito por um marxista. O marxismo coloca como eixo o acesso aos meios de produção aos trabalhadores, para a partir da luta de classes estes terem acesso aos bens produzidos, ou seja, a proposta outra.

    1 Eia agora, vós ricos, chorai e pranteai, por causa das desgraças que vos sobrevirão.
    2 As vossas riquezas estão apodrecidas, e as vossas vestes estão roídas pela traça.
    3 O vosso ouro e a vossa prata estão enferrujados; e a sua ferrugem dará testemunho contra vós, e devorará as vossas carnes como fogo. Entesourastes para os últimos dias.
    4 Eis que o salário que fraudulentamente retivestes aos trabalhadores que ceifaram os vossos campos clama, e os clamores dos ceifeiros têm chegado aos ouvidos do Senhor dos exércitos.

    Gostaria de que você contasse uma experiência sua, com base Bíblica sobre como tem lidado com os ricos opressores, sim pois se eles existiam nos tempos de Cristo e são citados por Tiago, eles existem hoje em nosso país campeão em desigualdades sociais, inclusive com trabalho análogo à escravidão em fazendas de latifundiários de muito poder político e econômico. Ja que tem acesso aos ricos deste país, foi o que entendi de seu texto, gostaria de saber como tem lidado com este exemplo de questionamento AOS RICOS com base Bíblica E NÃO MARXISTA.

    acompanharei para ver se minha postagem foi publicada, pois tudo que citei foi com base Bíblica, sendo assim, não publicar seria negar esta mesma base Bíblica.

    Abraço descordante mas na mesma fé
    Douglas Rezende

    • Douglas,
      .
      antes de mais nada, gostaria de sugerir que você seja mais cortês com aqueles de quem discorda. Sua arrogância é bastante incômoda, em especial vindo de alguém que defende tanto o Evangelho do manso Cordeiro e que é tão preocupado com o próximo. Não se esqueça que eu sou tão próximo quanto os necessitados a quem vc se refere com tanto amor.
      .
      Me parece que você não entendeu as premissas do artigo. O que ele argumenta é que a prioridade do Evangelho é a vida eterna. Em momento algum desabona as boas obras ou a ação social ou diz que não devemos praticá-las, apenas estabelece que elas são a consequência do Evangelho e não a causa. Sugiro que você leia novamente o texto, pois isso está claríssimo lá.
      .
      Sobre o marxismo, me refiro a uma linha teológica específica que vem sendo adotada por uma certa ala da Igreja. Sugiro que você se informe melhor para compreender a que me refiro. E é uma linha influenciada SIM pelo ideário marxista.
      .
      O Evangelho sobre o qual escrevo é o que diz que a humanidade pecou, tornou-se destituída da glória de Deus e por isso o Filho encarnou para morrer na Cruz, ressuscitar e assim nos dar acesso à vida eterna. Se você quer jogar fora a minha Bíblia, que diz isso, fique à vontade.
      .
      Existem pessoas para quem o Evangelho (etéreo?) que eu prego não faz sentido? Seriam pessoas que gostariam que seres humanos passem bilhões e bilhões e bilhões de séculos no Inferno, seria isso? Pois para mim pregar a salvação por Cristo para que isso não aconteça faz todo sentido.
      .
      Qual é a boa-nova para essas pessoas? Vida eterna. Você acha pouca coisa? Aquele cujo Reino não é deste mundo não achou. Leia João 3.16, querido.
      .
      “Você escreve do que não conhece, do que não entende, usa a desculpa do Evangelho para afirmar que conhece pobre e ricos, não me parece que há sinceridade em suas palavras, quem conhece de verdade o evangelho, e tem contato com comunidades açoitadas pela injustiça não tem essa passividade, ou é meramente hipócrita” —-> muito interessante essa sua afirmação. Por um lado, vc mostra-se enormemente preocupado com ação social, ou seja, com o bem-estar do próximo. Por outro, ao dizer tudo isso sobre mim, alguém que você absolutamente não conhece, peca por me julgar, afirma o que eu não conheço sem ter a mínima ideia das minhas experiências de vida, diz que não entendo as realidades do nosso país, não tem nenhuma noção do meu relacionamento com pobres e ricos, não conhece minhas origens, me chama de mentiroso, diz que não conheço o Evangelho (meus dois seminários teológicos devem não devem ter me ensinado nada mesmo), estabelece sem me conhecer que sou um alienado da vida de pobreza das comunidades (quando sou nascido e criado na subida de uma das principais favelas de um bairro de periferia) e infere que sou hipócrita. Ou seja: o tanto que você me julga sem conhecer minha vida é impressionante.
      .
      Junto aos trechos da Bíblia que você citou sugiro que acrescente a forma de tratar as pessoas descritas no Sermão do Monte (fica em Mateus 5-7) e o fruto do Espírito (fica em Gálatas 5.22,23a), que incluem mansidão, amabilidade, bondade e outras virtudes que seu comentário absolutamente não contém.
      .
      Quais são as possibilidades de fazer o bem em nossos dias? Que tal pregar Cristo, o arrependimento dos pecados, o perdão dos mesmos, a vida eterna? Você realmente acha isso pouco?
      .
      Você me desafia a contar uma experiência minha com base bíblica sobre como tenho lidado com os “ricos opressores”. Pois não, Douglas. Abra sua Bíblia em Marcos 16.15,16 e leia as palavras de Jesus: “E disse-lhes: “Vão pelo mundo todo e preguem o evangelho a todas as pessoas. Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado”.
      Até onde eu saiba, Douglas, “todas as pessoas” são “todas as pessoas” – pobres e ricos. Em seguida Ele fala a razão disso: salvação de almas. De pobres e de ricos opressores também. Ou não?
      .
      Por fim vc vaticina: “acompanharei para ver se minha postagem foi publicada, pois tudo que citei foi com base Bíblica, sendo assim, não publicar seria negar esta mesma base Bíblica”. A esse respeito, irmão, deixe-me te explicar que este é um blog pessoal e tenho o direito de publicar o que bem entender. Não é um blog estatal mantido com dinheiro público, é propriedade privada. Portanto, publicar ou não um comentário é um direito que me pertence e o farei se o quiser e não se exigirem isso. Simplesmente porque ninguém tem o direito de exigir que se publique nada aqui. O que você citou ter base bíblica ou não é absolutamente irrelevante para o seu comentário ser publicado. Não publicar não teria nada a ver com negar a base bíblica, haveria N fatores para não publicar: sua aplicação bíblica ser falha, você ser agressivo, seu comentário não edificar etc. Então, por favor, peço a gentileza de ser mais gentil. Estou publicando seu comentário por cortesia e como forma de diálogo e não por qualquer ameaça que venha a fazer. Até porque o seu argumento para que eu publique a sua opinião pessoal é completamente non sequitur.
      .
      Em resumo, irmão, você tem todo o direito de achar o que quiser e de entender como quiser o Evangelho da salvação de almas de Jesus Cristo. Mas sugiro, primeiro, que você leia com mais atenção os textos que critica para não criticar o que não é dito no texto. Segundo, que se informe melhor sobre a realidade da Igreja para entender o pq de certos conceitos serem utilizados nos textos. Terceiro, que não julgue as pessoas, achando que sabe tudo sobre a vida de quem escreve um texto quando não sabe nada. E, por fim, que um pouco menos de arrogância no falar e um pouco mais de palavras temperadas nunca fizeram nenhum mal aos filhos de Deus – pelo contrário, é o que Tiago, que você mencionou, diz em sua epístola: “Se alguém se considera religioso, mas não refreia a sua língua, engana-se a si mesmo. Sua religião não tem valor algum!” (Tg 1.26).
      .
      Deus o abençoe.

      • Edson Moreira disse:

        Me parece que este tipo de tema a que se referiu e abordou seu autor, inclusive de forma muito lúcida e apropriada, é típico tema para entendimento espiritual, para nascidos de novo, e que possuem a chamada “inteligencia espiritual”, cuja distancia entre a acadêmica e mundana inteligencia secular é incalculável, e sobre a qual nos é dito na Bíblia que para os inseridos apenas nesta condição de possuidores de inteligencia secular, as coisas de Deus lhes parecem loucura.

        Por experiencia própria, após anos de debates sobre temas espirituais contidos na Bíblia com pessoas, ou incrédulas ou religiosas, que jamais experimentaram a regeneração espiritual, conclui que é pura perda de tempo tentar elucidar. Digo isso com todo respeito ao criador do texto, cuja motivação sem dúvida alguma é legítima, e cujo objetivo foi bem alcançado, ao menos para mim, que fui edificado com o mesmo.

        Seja derramada a benção de Deus sobre todos os de boa vontade!

      • Obrigado pelo comentário, Edson.
        Deus o abençoe.

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