Certa vez ouvi de um servo de Deus que a igreja é um lugar muito perigoso. Pois a vida em comunhão nos expõe, nos desafia, nos convida a conviver com a contradição e a natureza humana de indivíduos que deveriam substituir essa natureza pela de Cristo. A cada dia que passa vejo mais e mais que essa é uma grande verdade. A possibilidade de que você será ferido, magoado ou humilhado de algum modo por congregar em uma família de fé é bem plausível, visto que estará convivendo e se abrindo para pecadores cheios de falhas – embora em busca de santificação. Postei há alguns meses aqui no APENAS uma reflexão sobre “O lugar mais importante na igreja“, em que, por meio de uma metáfora,  compartilho minha visão de que a segunda pessoa mais importante numa congregação depois de Jesus é o triste, o abatido, o deprimido, o humilhado, o abandonado, o desesperado, o indigno, o ferido. Fiquei espantadíssimo ao ver a quantidade enorme de irmãos que entraram em contato pelo espaço de comentários do blog para relatar experiências terríveis que viveram no ambiente eclesiástico e que sofreram os mais variados tipos de traumas. Ao todo, 48. Muito revelador e espantoso é que, em comum a todos menos três, havia o pedido de não publicar seu comentário. 45 pessoas! Sem que dissessem, ficou claro que tudo o que queriam – ou precisavam – era desabafar e não queriam se expor. Em outras palavras, inconscientemente querem permanecer invisíveis. O que essa constatação deve gerar em cada um de nós? Como devemos agir com relação a essas pessoas feridas?

Mais ainda: devemos parar de ir à igreja porque podemos acabar saindo dela com o coração dilacerado? A resposta é um grande não. E já veremos por quê.

Entre os comentários havia de tudo. O mais frequente é a decepção com os líderes ou outros membros. Sim, porque paredes e templos não ferem ninguém: quem fere são pessoas. Pastores que usaram de autoridade desmedida e humilharam ovelhas publicamente. Irmãos que discriminaram pela classe social e pela cor da pele. Pastores que não mantiveram o sigilo pastoral sobre pecados a eles confessados. Irmãos que usaram de artimanhas para tomar “cargos” de outros. Pastores que em vez de ajudar a pôr de pé os caídos esmagaram ainda mais o crânio de quem estava no chão. Irmãos que não demonstraram coração perdoador. Pastores que usaram o púlpito para fazer desde propaganda política a publicidade de revistas e DVDs. Irmãos que ignoram quem não conhecem e compartimentalizam a igreja em panelas. Pastores que agiram em causa própria e deixaram vidas humanas à própria sorte. Irmãos que não estenderam a mão quando mais se precisava de ajuda. Pastores que prometem o que Deus não promete. Irmãos que discriminam da “falta de fé” à forma de se vestir de outros e os consideram cristãos de segunda classe.

Em comum a todos os casos, o que ficou visível foi uma deficiência no amor ao próximo e a prevalência do interesse próprio.

E essas são só as causas mais frequentes que detectei entre os comentários. Há mais. A quantidade e a variedade de formas pelas quais é possível ferir alguém por estar inserido no ambiente de uma família de fé são muitas, algumas surpreendentes. E isso é um chamado à responsabilidade para todos nós. Não é à toa que usei como título deste post o mesmo do livro da jornalista Marília Camargo, publicado pela editora Mundo Cristão, que trata de desmandos cometidos por lideranças eclesiásticas. Pois esses problemas se multiplicam tanto que se tornaram visíveis para cada vez mais pessoas – cristãs ou não. E um ponto nevrálgico da questão é que deixar a comunhão dos santos não é a solução. Por diversas razões.

No que tange à liderança, nunca podemos nos esquecer que há muitos líderes que sabem cuidar de ovelhas, que as põem acima de si mesmos e que entendem que a vocação pela qual Deus os chamou é sobre Jesus e sobre o próximo e não sobre si mesmos (leia mais no post “A importância de um pastor“). Que não deixam a vaidade, a prepotência ou os projetos pessoais interferirem no cuidado e no amor pelos irmãos. São muitos e estão por aí, em igrejas de diferentes denominações, em diversas regiões do país, em bairros ricos e pobres. O ministério pastoral não entrou em colapso devido ao fato de que há os que não pastoreiam com compaixão e graça, com amor e carinho, com cuidado e zelo. Há sim os que usam o púlpito como emprego estável ou os que não entendem a profundidade do amor de Deus e por isso não o refletem em seu pastoreio, mas as maçãs podres ou contaminadas devem servir acima de tudo para nos lembrar que há maçãs maduras e que alimentam. E há muitas. Há muitos homens de Deus à frente de igrejas, é só ter paciência de procurar e pedir discernimento ao Senhor. Recusar ser bem pastoreado é recusar um maravilhoso presente que Deus nos dá.

Já no que tange à membresia, é preciso lembrarmos sempre do velho clichê (que é verdadeiro) de que a igreja não é um museu de santos, mas um hospital de pecadores. Todos, absolutamente todos os membros de uma igreja, são pecadores. Ninguém escapa. Pode ter certeza que o mais santo de todos tem no mínimo pensamentos horripilantes. Agostinho teve. John Wesley teve. Davi teve. Salomão teve. Paulo teve. Pedro teve. Eu, então, nem se fala. Só que isso, em vez de nos afastar da igreja, deve produzir em nós um sentimento de misericórdia, por saber que o próximo é tão pecador como nós e é tão passível de erro como eu e você. Há pessoas responsáveis por atividades importantes dentro de igrejas que cometem pecados cabeludos e, em vez de fugir delas, precisamos orar por elas para que sejam libertas, que alcancem o perdão e para que seus pecados não interfiram na missão que Deus lhes confiou. Sempre digo a quem está decepcionado com os irmãos que, se vemos alguém que julgamos ser um “mau cristão”, em vez de empurrá-lo para longe devemos nos aproximar para influenciá-lo positivamente. Pois é o que se encaixa na graça de Deus. Não o medo, mas a coragem.

No que tange a nós mesmos, precisamos lembrar que mesmo sendo a igreja uma assembleia de pessoas imperfeitas e potencialmente passíveis de nos machucar, é onde cultuamos a Deus em comunhão. É onde celebramos o memorial coletivo da Ceia do Senhor. É onde ouvimos pregações (sim, muitas vezes feitas por sacerdotes cheios de falhas) que vão nos edificar, consolar e exortar. É onde podemos encontrar aqueles que de outro modo não saberíamos que precisam de uma mão estendida. É aonde os perdidos tocados por Deus vão, em busca de algo a que a cruz na porta remete em termos espirituais. Já fui parar em um CTI por ter comido alimentos estragados em um restaurante. Mas não é por isso que vou deixar de ir a restaurantes, pois preciso me alimentar. O medo de comer em outro restaurante não é benéfico, pode me gerar inanição. Assim como o medo de ir a uma igreja porque nos decepcionaram em outra não provém de Deus. Se a igreja é um lugar perigoso, é um lugar para os corajosos. Um erro não justifica o outro.

Você já se decepcionou com um líder e/ou um irmão da igreja? Eu sim. Só que o que o outro faz não depende de nós. O que temos poder para mudar é agir a partir de outra pergunta: você já decepcionou um líder e/ou um irmão da igreja? Eu sim. E se você, como eu, reconhecer que causou o mal a alguém, mesmo que tenha sido de modo involuntário, aí está diante de si a grade oportunidade de começar a mudar o que está ruim: procurando mudar ou pelo menos melhorar a si mesmo. Pois, no que eu mudo e me torno um cristão melhor, uma ovelha menos manchada para meu pastor e um irmão menos decepcionante para os membros da igreja, aí sim estou contribuindo com meu exemplo e minha atitude pessoal para que o Corpo como um todo seja aperfeiçoado.

Então, se fomos feridos na igreja, devemos começar por fazer uma análise de nós mesmos e ver em que pontos nós ferimos os outros. Eliminando esses pontos serviremos cada vez mais de exemplo. Quanto aos que nos feriram, a dor permanecerá pelo tempo que o luto durar e isso independe de nós.

Mas podemos perdoar.

Quantas vezes? Setenta vezes sete. Todas. Sempre. Repetidamente. E não perdoe só da boca para fora, porque isso é fácil para qualquer um fazer. Perdoe em atitude. Sendo bom para quem te feriu. Ajudando-o. Estendendo a ele benefícios. Auxiliando no que ele precisar. Orando a Deus por sua vida. Essas são as maneiras bíblicas de agir com quem nos machucou. Não importa como o outro se comporta, importa como você se comporta. Faça sua parte. Pense menos em si e mais em Cristo. Pois se cada um de nós pensar somente em si, da próxima vez que escrever um post sobre gente machucada na igreja não serão 48 pessoas contando suas histórias, mas 490.

A mudança começa em nós. Menos dedos apontados, mais lágrimas no travesseiro. E quando você conseguir ser alguém melhor, ajude os demais. A começar estendendo amor de forma prática a quem te fez mal. E aí haverá festa no Céu, porque você poderá estar sendo intrumento nas mãos de Deus para levar um pecador a se arrepender. Minha esperança é que para cada ferido “em nome de Deus” apareça um bom samaritano que venha a cuidar de suas feridas. E, isso sim, será verdadeiramente feito em nome do perdoador, misericordioso, amoroso e gracioso Deus.

Paz a todos vocês que estão em Cristo,
Maurício Zágari < facebook.com/mauriciozagariescritor >

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comentários
  1. Mery disse:

    Ah Maurício !eu já me decepcionei com membros de igreja,e também devo ter causado decepção em algum ,os erros que cometo tento me redimir e pedir perdão se necessário for,mas nunca em toda minha caminhada com Cristo deixei de ir a igreja ,abandonar a fé por algo que tivesse me magoado dentro da igreja,meu alvo é Cristo,é o céu vida eterna.minha missão é evangelizar para levar muitos comigo ,graças a Deus não sou crente mimmii,que as pessoas tem que ficar me bajulando,não dou preocupação ao meu Pastor,sou firme na rocha.
    abs!

  2. Eliana disse:

    Amém, querido! Tema importantíssimo e mais uma vez Deus usando a sua vida. Sem nada a acrescentar.
    Bjão pra vc, Ale e Laura!

  3. Monick disse:

    A Paz do Senhor Jesus,

    Há uns anos atrás quando me converti ao evangelho, achava que tudo eram flores até os puxões de orelha me alegrava, pois eu via que DEUS estava preocupado com a minha vida.
    Mas depois de uns dias algo me incomodou, minha Pastora na época tinha sido agraciada com o Dom de Revelação, mas infelizmente ela deixava a Palavra de DEUS de lado e só ficava “revelando”, aconteceu que eu faminta por ouvir a Palavra de DEUS visitava outras igrejas, a fim de saciar minha fome, mas eu só visita nos dias que não tinha culto na congregação ao qual fazia parte, e com isso a Pastora não gostou foi um fuzuê.
    E em uma dessas “revelações” ela me humilhou publicamente, mesmo eu sabendo que não era verdade me abati de tal forma, que saí dos caminhos do Senhor, e confesso ter sido os piores anos de minha vida, essa mágoa ficou em meu coração por muito tempo, mas graças a DEUS que me ajudou a liberar perdão.
    A quase 3 anos fui resgata pelas Poderosas mãos do SENHOR, ELE me presenteou com uma congregação que tem Palavra, que tem fogo do Espírito e me deus excelentes Pastores.
    Ainda continuo levando puxões de orelha, mas isso me ajuda a ficar de pé diante do Senhor!
    Minha oração é que os irmãos que sofrem com decepções é que não desistam, porque tudo é passageiro e logo JESUS secará de nossa face todas as lágrimas e colocará em nossos lábios sorrisos eternos.

    Abraços

    • Oi, Monick, tudo bem?
      .
      Sei como é isso, minha irmã, já conheci igrejas onde o ultramisticismo supera a verdade bíblica e as “revelações” (o dom da palavra de conhecimento) determinam rumos e vidas.
      .
      Fico feliz que hoje você esteja em uma família de fé saudável, sendo pastoreada por pastores que entendem a sua vocação. Louvo a Deus por isso.
      .
      Em tudo, Monick, fica o aprendizado. Para que você saiba a importância do amor a todo o tempo e da palavra temperada com sal. Um dia esse aprendizado te será muito útil, você verá.
      .
      Um beijo carinhoso, na paz do nosso Deus,
      mz

  4. Neia disse:

    Bom dia MZ,
    Pura verdade esse post igreja e um grande desafio e onde somos tradados ,curados pq encontramos ou melhor comecamos a nos relacionar com diferentes pessoas onde sempre acabamos ferindo uns e tb sendo feridos. Ao mesmo tempo temos a oportunidade de nos conveter em melhores pessoas pq somos desafiados a crescer como vc disse esse crescimento o permanecer na igreja sao para os corajosos para os fortes que entenderam que como mini Cristos precisamos aprender a amar,perdoar ,pedi perdao enfim cuidar uns dos outros evitir ferir ao proximo sei que somos pecadores falhos mas devemos tentar melhorar todos os dias ja que fazemos parte do mesmo “Corpo “.
    Um abraco em Cristo Jesus e obrigado mas uma vez como sempre muito edificante.
    Neia 🙂

    • Olá, Neia,
      .
      sim, creio que essa oportunidade que ganhamos de nos tornar pessoas cada vez melhores e mais próximas de Deus é o grande tesouro por trás das dores e decepções. Que tenhamos sempre olhos para ver isso.
      .
      Deus te abençoe muito,
      mz

  5. Pri disse:

    Maurício, gostaria de relatar uma situação que ocorreu ontem na minha igreja. O culto de lá começa às 11hs, e, ontem, cheguei eram 11h05, no máximo 11h10. O pastor da igreja, determinou que quem chegasse após as 11hs, não participaria mais do louvor, todos os atrasados eram encaminhados para uma salinha fora do templo onde poderiam ver o que acontecia no templo através de um telão. Na porta do templo colocou duas irmãs que com muita rispidez me barraram, uma delas fazendo barreira com seu próprio corpo, dizendo que se eu quisesse poderia me encaminhar para a salinha (sem nenhum amor e nenhuma simpatia, muito séria e aborrecida). Me senti, humilhada, discriminada e, não vi mais razão para continuar ali, e, muito magoada voltei para minha casa. Sei muito bem da importância que tem em chegarmos no horário para não atrapalharmos os irmãos, você até escreveu sobre isso uma vez. No entanto, creio, também, que as pessoas têm as mais diversas razões para se atrasarem. Nem sempre é desleixo com a liturgia. Achei muito séria e muito delicada a situação imposta pelo pastor de fechar as portas da igreja para os atrasados. Eu tive depressão Maurício, não lido bem com rejeições, fiquei muito ferida, estragou meu dia, penso que a igreja deve ser um lugar acolhedor e não autoritário. Ouvi a irmã (guardiã da porta) dizendo para um membro que queria sair para ir ao banheiro que, se ele saísse, não poderia entrar de novo. Vi outras pessoas aborrecidas, mas fiquei espantada em ver aquelas irmãs guardando as portas consentindo com uma determinação absurda do pastor. Muitas pessoas vão pela primeira vez na igreja, todos os domingos, muitas pessoas vão pela primeira vez em muitos anos, muitas pessoas vão porque estão à beira de um suicídio. Como pode, Maurício, um pastor fechar as portas na cara das pessoas, porque elas se atrasaram? Estou magoada, não é a primeira vez que me decepciono com este pastor, mas havia relevado. Gostaria de saber sua opinião sobre este caso. Obrigada.

    • Pri,
      .
      na verdade, ainda estou tentando acreditar que um sacerdote fez isso. Sim, sou favorável a se chegar antes de o culto começar, mas sou ainda mais favorável a tratar quem erra de modo amoroso e visando ao seu bem. Como você bem descreveu, as consequências dessa atitude foram destrutiva. Nao consigo enxergar o bem que isso faça.
      .
      Penso, Pri, que esse pastor tenha tido boas intenções ao estabelecer a norma, como um incentivo à pontualidade. Mas isso foi feito da pior forma possível, faltou-lhe sapiência e pesou mais um aspecto secundário do que um primordial. Na verdade, isso é um magnífico exemplo de legalismo.
      .
      Se me permite, maninha, acalme teu coração. Perdoe esse homem. Tenha misericórdia dos que erram e colabore para edificar esse corpo adoentado. Se for impossível para vc continuar tendo tal pessoa como pastor, mude de igreja.
      .
      Oro por ti, para que a paz tome conta de teu coração. Um beijo carinhoso,
      mz

      • Pri disse:

        Olá de novo Maurício, agradeço sua resposta sempre edificante. Acho que Deus tem me ensinado muitas lições sobre relacionamento. Muitas! Com relação a história que relatei, achei que eu deveria comunicar ao pastor o que havia ocorrido e como eu havia me sentido com aquela situação. Qual não foi minha surpresa ao saber que fechar as portas não foi uma ordem vinda dele? A irmã que me deu essa informação talvez quisesse que eu a obedecesse sem mais questionamentos. O pastor, também me relatou que muitas outras pessoas ficaram machucadas e magoadas naquele dia e que no próximo domingo irá esclarecer toda essa confusão. E, não vou abandonar a igreja, o diabo bem que tentou, mas eu sei que sou muito amada por Deus e que não deveria simplesmente deixar uma ferida me afastar da comunhão. Um abraço!

      • Oi, Pri,
        .
        que bom que ficou tudo esclarecido. Pessoas serão sempre pessoas. Cabe a nós perdoar e amar os que nao são amáveis.
        .
        Fico feliz que esteja tudo bem.
        .
        Um beijo carinhoso, nesse amor que nos une,
        mz

  6. Danila disse:

    Olá Maurício,
    Eu sou uma dessas pessoas feridas pela liderança,em particular o meu pastor,estou sendo bem incisiva,mas é a realidade.Já conversamos,Deus sabe que o perdoei,já pedí perdão,pedí até que orasse por mim naqule momento em que terminamos nossa conversa,no entanto em nenhum,absolutamente nenhum momento ele pediu perdão ou admitiu poder estar errado(o mesmo aconteceu com outros irmãos que de alguma forma o questionaram).Eu era diaconisa ano passado(só pra dimensionar,já fui professora da EBD e presidente da União Feminina).Enquanto eu dizia amém para tudo,eu era mto útil,porém nas últimas eleições o meu amado pastor,eu o admirava tanto ao ponto do meu marido dizer “menos”, resolveu se candidatar a vereador;ele já ñ era pastor em tempo integral,tem outra profissão,então ví uma grande injustiça por parte dele em uma causa da nossa rua(somos vizinhos,de muro inclusive) e ñ tolerei essa injustiça.Errei mto tbém porque me irei,fiquei publicamente a favor da rua e contra ele,pensei até que seria disciplinada,mas como falei,conversamos,me humilhei como ovelha rebelde que fui,pedí perdão.No fim do ano passado houveram novas eleições e ñ quis mais nenhum cargo porque depois desse episódio pude enxergar tantos outros irmãos massacrados por autoritarismo,opiniões pré-formadas dos irmãos por fofocas,falta de amor pelos abatidos e fracos,enfim,enquanto eu era uma ovelha sarada,q na verdade nem precisava de tantos cuidados eu servia,mas uma ovelha ferida e fraca ñ servia,mas só enxerguei tdo isso qdo fui pro outro lado.Nem sei qdo pleitearei outro cargo porque acho sinceramente que peco menos fora do que dentro de uma liderança sem misericórdia.Há uns 15 dias a gripe do meu bb complicou,tivemos que ir a uma emergência,passamos momentos difíceis pois virou uma bronquite e pra ñ internar nos esmeramos no tto. em casa,pais q já passaram por isso sabem o qto é árduo,medicação,inalação,dormir sentada com o bb pra ele poder respirar melhor…Pergunte se alguém da minha igreja que é no máximo a 300m da minha casa ou o meu pastor e sua esposa q são meus vizinhos de muro vieram nos visitar.Não saí e nem sairei da igreja porque ela ñ é de homens,é de Deus e está prometida pra Jesus,seu noivo,homens ñ vão me fazer perder as bodas,mas uma frase desse post me incomodou,qdo vce diz que ñ devemos abrir mão de ser bem pastoreados.
    Eita Maurício,que jornal não.Ñ precisa publicar porque acho q ficou mto extenso querido.
    Um grande abraço,no amor de Cristo.

    • Oi, Danila,
      .
      claro que publico. Creio que a pergunta que devemos nos fazer é: se Jesus estivesse em seu lugar, o que ele faria? É uma resposta que vale um mundo.
      .
      Deus te abençoe muito,
      mz

  7. Andréia disse:

    Graça e paz!
    Gostei demais desta postagem.
    Portanto no tocante ao perdão( Lc 17:4), vivenciamos isso dentro da igreja.. A Humildade de reconhecer que errou não passa em questão,
    Como está escrito em Lucas 17:4 ? : ” vier ter contigo dizendo: estou arrependido, faça o quê? Perdoa-lhe.
    Não havendo esse reconhecimento, essa humildade,vamos sendo desrespeitados, situações não são resolvidas, mas tampadas em panos quentes,
    .
    Se não fosse o Senhor por nós e a grandeza do seu amor e o desejo nosso de estar em todos os lugares onde ELE está(igreja instituída pelo próprio Deus), já teríamos desgarrado, como infelizmente muitos o vem fazendo sem perseverar.
    Uma dura e triste realidade.
    Essa postagem falou muito comigo pois nestes dias tenho pensado, meditado em como Jesus resumiu os 10 Mandamentos. (Amar o Senhor teu Deus. de todo coração , de toda a tua alma e de todo seu entendimento… e amar ao próximo como a ti .mesmo. ),sendo que a maior quantidade dos mandamentos versam relacionamento com homens. Então tenho pensado que quando estiver face a face com meu Deus,” quero estar com a ficha limpa” SEM COLOCAR EM QUESTAO A GRAÇA AQUI, mas como tratei “irmãos” em Cristo,meus pais, familiares, o catador de papel da rua, o funcionário do sacolão, a funcionária da padaria, o mendigo de todos os dias na porta do supermercado e cada um que por mim passar.
    Em Cristo
    Andréia

  8. Olha Zágari eu tenho mesmo que te agradecer por estas postagens. Você citou este livro eu corri e comprei, vou já começar a ler (se quiser entender como foi tão rápido, comprei o ebook ;)). Bom, essa temática e recorrente aqui no Apenas, e, de verdade, eu acredito que você tenha razão. Mas sabe, há confrontos e confrontos nas nossas igrejas. Fico imaginando como eu vou conseguir por em prática tudo que você colocou ai, já que eu já sofri perseguição na igreja, e não foi só numa congregação, foi em todas que faziam parte da denominação que eu frequentava. Passei uma humilhação não na igreja em si, mas quase que na cidade inteira. Levei indireta do púlpito várias vezes, vi o meu pastor virar a cara pra mim literalmente quando eu mais precisei dele. Eu realmente preciso de uma congregação, pois eu sei que sozinho não chegamos a lugar nenhum, menos ainda no céu. Me perdoa, eu não estou duvidando de você, mas depois de sofrer tantas decepções, acho que assim como eu muitos se perguntam “como?”. Depois que saímos é bem difícil voltar… As pessoas vêm nos chamar de volta elas só sabem dizer: “tu conhece a verdade!”, “olha pra Deus e não pro homem”. Não tiro a razão delas, quem disser que devemos olhar pra Deus e não pro homem está coberto de razão, afinal Ele e nosso alvo, mas acredite, tudo fica mais difícil depois da decepção…

    • Querido,
      .
      meu consolo está em que Jesus nunca disse que seria fácil. Sabe, creio que situações como amaine você enfrentam tornam o conceito de GRAÇA extremamente mãos concreto. Amar os nao amáveis. Fazer o bem aos detestáveis. Orar pelos que nos maldisseram. Perdoar todos. E isso é a essência do evangelho, se você for analisar.
      .
      No dia em que nós conseguirmos introjetar essa realidade em nós e a vivermos de modo espontâneo, superando a nós mesmos, creio que teremos alcançado a estatura de varão perfeito. E jamais direi que é fácil. Mas o caminho é estreito e a porta é apertada.
      .
      A propósito, acho que você vai gostar de saber que a autora desse livro já leu seu blog. Eu mesmo recomendei a ela.
      .
      Um abraço, mano, no amor que nos une,
      mz

  9. LUCIA HELENA disse:

    Pois é irmão,mas um post abençoado para nossa reflexão.Faz 10 anos que confessei Jesus,durante esse tempo já passei por tantas decepções e muitas vezes quis jogar tudo pro alto,mas sei que o que ELE fez por mim custou lhe um preço beeeeeeeeem maior ,que todas as outras coisas tornam-se secundárias…

  10. Eliane disse:

    Meu irmão está mensagem eu recebi no momento que uma irmã estava me contando uma grande tristeza por uma pessoa lider na Igreja. eu creio que Deus me fez ler e encaminha direto pra ela eu creio que foi resposta de Deus.

  11. Felipe Souza disse:

    Esse texto falou comigo Maurício, em toda sexta-feira frequento uma célula e teve mudanças na liderança da célula, na hora que chegou o novo líder fui cumprimentar ele com um abraço e ele diz: Não, você eu não abraço porque está com a camisa do Santos(time de futebol) e eu sou Corinthiano.
    Eu achei que era brincadeira e de boa, a célula começou as 20hs e acabou as 22:30hs, na hora de ir embora achei que ele iria me dar um abraço, mas para minha decepção foi só um até logo.

    Os antigos lideres da célula eu tinha uma amizade enorme, infelizmente eles tiveram que se afastar por motivos de trabalho, agora com esses novos líderes já não tive boa impressão, mas Deus quis assim.

    O que eu fiquei pensando depois disso, por causa de uma CAMISA de um time de futebol não ganhei um simples abraço, é uma situação me me magoou muito.

    Desculpa por esse desabafo, é que seu post mexeu demais comigo.

    Fique na paz meu amado, estou escrevendo detalhadamente o que aconteceu comigo brother, A historia começou em Setembro de 2009 e ja escrevi ate janeiro de 2011 rs, Assim que terminar vou te mandar Maurício e isso vai ser apenas o começo do legado com Nosso Pai.

    Abraços!

    • Oi, Felipe,
      .
      que coisa linda. Que oportunidade magnífica para você exercer o perdão, não é?
      .
      Que Deus tire de teu coração toda a magoa e consiga amar os nao amáveis.
      .
      Abraço, meu mano, no amor de Deus,
      mz

  12. Marco Aurélio disse:

    Vejam como o sistema religioso babilônico-constantinista anda desesperado: até um tempo atrás os assim chamados “desigrejados” e “adenominacionais” eram o problema, eram herejes, eram apóstatas, eram porcos pseudo-anti-institucionais, eram rebeldes e revoltados contra Deus. De repente, tornaram-se “irmãos feridos”! Só que “Quem tem posto a mão no arado e olha para trás (lembrai-vos da mulher de Ló!) não está apto ao Reino de Deus.” Pois os autênticos discípulos do Cristo, mesmo feridos, ouvem a voz do Divino Pastor, e O seguem, encontrando as águas de cura e refrigério. Pois aqui não temos cidade permanente, mas buscamos a celestial. Avante!

    • Marco,
      .
      nao creio que os desigrejados jamais tenham sido apontados como hereges. Muito menos apóstatas. Porcos pseudoanti-institucionais menos ainda. Que os considero equivocados? Sim, considero, pois fugir do problema nao resolve o problema. E nao são pseudoanti-institucionais: são anti-institucionais. Nem todos
      são rebeldes (muitos sao, verdade seja dita, e repudiam a instituicao muito mais por questoes freudianas do que eapirituais) ou revoltados contra Deus: os vejo como pessoas que, de tão machucadas, passaram a nao enxergar a função da igreja institucional com clareza – e migram para outra forma de instituição sem perceber que é uma instituição.
      .
      O que sempre levantei foi que o problema nao é a instituição eclesiástica:’é o pecado do coração humano. E os que se desigrejam fogem de um modelo de congraçamento de pecadores para outro modelo de congraçamento de pecadores. Ou seja: pulam da água fervente para a H2O efervescente. Nao resolve, mas traz a ilusão de solução.
      .
      Agora: isso em nada muda o fato de que são pessoas feridas. E que devem ser amadas e cuidadas. Do exato mesmo modo que pessoas feridas e que continuam dentro da igreja organizada. Pela simples razão de que são o próximo – a quem devemos amar.
      .
      Igrejados ou desigrejados são vidas humanas acima de tudo. Se estão equivocados, isso nao nos exime de amá-los e buscar cuidar de suas feridas. Daí a dizer que se concorda com quem eles demonizam são outros quinhentos.
      .
      Gostei do “babilônico-constantinista”. Criativo.
      .
      Deus o abençoe,
      mz

  13. Joel Garcia disse:

    Olá meu irmão!

    Não sei se você conhece essa letra!?

    Carta aos Velhos Amigos
    Carlos Sider

    Estive lembrando os tempos
    vividos nos anos tais
    os sonhos e anseios tantos
    que hoje a memória traz

    me lembro dos votos feitos
    dos mais nobres ideais
    Na pauta dos bons preceitos:
    uma vida sem Deus? Jamais!

    Mas me diz: foi a pouca idade?
    me diz: que te fez mudar?
    me diz o por que de hoje
    com Deus eu não te encontrar?
    me diz: onde foi a história
    de tudo a Deus dedicar?
    me diz onde está a graça
    de um homem viver sem Deus?

    Me lembro do teu exemplo
    de como eu quis te imitar
    São coisas que eu não entendo:
    te ver hoje em outro mar…

    O Deus dos passados anos
    é o que segue sendo o meu
    é o Deus que eu ensino aos filhos
    e é tempo que seja o teu.

    Desculpa se é longo o e_mail.

    Em Cristo.

  14. roberto disse:

    Seu texto é bonito, mas na pratica é bem diferente,nao digo todos mas uma grande parte dos evangelicos se acham mais santos que os outros, que os pecados dos outros é mais grave que o deles, eu ja fui evangelico há oito anos, hj nao tenho religiao,nao sigo a Cristo, nao sigo ninguem, mas gosto de ler o seu blog que descobri por acaso, e não critico a fé de ninguem, minha familia toda é evangelica, menos eu, e dificilmente voltarei algum dia a igreja, mais precisamente nunca mais voltarei pra falar a verdade. Graças a “Deus” nunca feri ninguem na igreja, pois eu nao tinha contato com ninguem, preferi me manter isolado, ja meu irmao era obreiro da igreja. Não sei porque as pessoas acham que pra se chegar a Deus precisa de intermediario entre elas, jesus ja é o intermediario, nao precisa de igreja e pastor ou padre, jesus mesmo disse onde estiver dois falando em meu nome eu estarei em meio de vos, quer dizer jesus esta em qualque lugar, basta se chegar a ele a quem nele crer.Um forte abraço pra vc e a todos que acompanham seu blog.

    • Olá, Roberto, tudo bem?
      .
      Você tem toda razão. De fato, a grande maioria das pessoas que frequentam uma igreja se acham melhores que as outras. Iria além: a maioria de quem frequenta uma religião qualquer se acha melhor do do os outros. E, se formos mais fundo, você perceberá que a maioria da humanidade se acha melhor do que os demais. Por isso que entendo, Roberto, que isso não é um problema dos evangélicos: é um problema do ser humano. No caso das igrejas, é uma simples transposição de um traço da natureza humana para um ambiente de fé. Se fosse, por exemplo, uma academia de boxe, a qualidade maior, que seria saber bater com eficiência, seria a razão da soberba. No caso de uma igreja, onde a qualidade mais valorizada é a santidade, a manifestação da soberba ocorre em se achar mais santo do que os outros. Pessoas são pessoas e pessoas vêm com defeito de fabrica. Como nao sou melhor do que ninguém entendo todos os falhos perfeitamente – sou um deles.
      .
      Sobre o papel da Igreja, não entendo que seja de intermediação entre os homens e Deus. Na Igreja Católica Romana pode sim ser que se entenda isso, mas nas de tradição protestante nao creio que seja o caso. A função da Igreja é, essencialmente, ensino, instrução e edificação mutua. Além, claro, de dinâmicas que só podem ser exercidas em coletividade. Você está certo ao afirmar que podemos ir direto a Deus. Por outro lado, Jesus nos mandou celebrar a ceia do Senhor, uma prática coletiva. Na ministração do outro sacramento, o batismo, ninguém batiza a si mesmo, é preciso o outro. Se você analisar 1Co 12 e o livro de Efésios, verá que o recebimento de dons e talentos tem como finalidade a edificação dos membros da Igreja. E como o faríamos estando longe dela? Jesus mesmo buscou a coletividade, na pessoa dos doze apóstolos. Então fica explicito que o exercício da fé pressupõe um ambiente social onde ela se manifesta. Jesus ia direto ao Pai, em oracoes no monte. Mas ele ensinava em coletividade. Pregava em grupos. Edificava e curava onde havia muitos. E mesmo em seus momentos de devoção pessoal muitas vezes chamava alguns de seus apóstolos para irem com ele.
      .
      Então, Roberto, penso que há mérito em suas criticas. Mas se você for analisar em profundidade, verá que nao são criticas aos evangélicos, mas à natureza humana. E, ao desqualificar a coletividade da igreja, está propondo a pratica de um cristianismo diferente do que Jesus propôs – pois o Senhor gostava da devoção, em todos seus aspectos, coletiva. Isolacionismo nunca foi a proposta de Jesus.
      .
      Muito obrigado pelo seu carinho e as palavras amáveis. Você certamente é um homem de valor, que poderia estar ajudando muitas e muitas pessoas doentes e equivocadas se estivesse no meio de outras pessoas que tanto precisam de alguém com visão critica como você. Mas tudo a seu tempo.
      .
      Que Deus te abençoe muito, um abraço,
      mz

  15. Joel Garcia disse:

    Olá meu irmão!

    Obrigado pela resposta.

    Com todo respeito aos que, por aqui postam seus comentários. Sem querer criar polemicas.

    Aprendemos que todo ser humano é idealista. Isso é inerente ao ser.

    Seus texto podem ter algo de “utópico”…, mas qual ser não tem suas utopias? qual ser não cria dentro de si, seus anseios e desejos?

    Em seu texto sobre “Eu odeio esse irmão”, é bem claro que dentro de nós vivemos com aquele “E”, que incomoda. Se compararmos com aqueles, nosso “E”, é tão parecido com o desse texto que podem até confundir.

    Sim que a igreja não é mais a mesma sabemos. Que hoje, a um sistema de viver a vida cristã, que está longe ser aquilo que o Senhor propõe a cada seguidor.

    Por isso que o Senhor foi claro; existe aquele que constroi a casa sobre a rocha e aquele que constroi a casa sobre a areia. O construir é parte minha, o escolher o local também – Areia ou Rocha.

    Então cristianismo é prática. Olho para os outros sim! não para julga-los. É através do outro que nos avaliamos e nos corrigimos, repito não julgando.

    Seus textos, como já disse poderiam ser -PODERIAM SER- dito de outra maneira? Sim. Mas, eu não sou você, não estou vivendo suas emoções, sentimentos e sensibilidades do momento.

    No amor daquele que é o cabeça da igreja.

    • Salve, Joel, tudo bem?
      .
      Pensando no que vc falou sobre o que proponho ser uma utopia, creio que chego a uma conclusão: que bela utopia, chamada “evangelho”, Jesus nos deixou, não é?
      .
      Abraço, mano, Deus o abençoe,
      mz

  16. Fernanda disse:

    Zágari, estou com este problema há algum tempo, parei de frequentar uma igreja porque sei que um irmão lá dentro não quer me ver nem pintada de ouro, não que eu tenha feito algo escandalosamente errado a ela e até já pedi perdão, mas ela não aceitou e nem me respondeu. Fico na dúvida se devo seguir outra denominação ou passar por cima disso e continuar lá, que é um lugar que eu gosto muito. Meu coração anda muito aflito com essa situação…

    A paz

  17. Dalva disse:

    olá Mauricio;
    Como vai tudo bem?? E a família?
    Li seu texto e me identifiquei muito, falas exactamente o que já passei mas, sobrevivi
    a este mundo que há por trás da chamada Igreja.
    Entretanto, vim para lhe avisar que sua lembrança já está a caminho do Brasil, meu irmão
    vai sexta-feira dia 19 e quando chegar e instalar-se eu lhe passo o telemóvel dele para que tu entres em contacto, caso queira peço para deixar na Igreja da sua preferência em Petrópolis cabendo a eles fazerem a lembrança chegar até sí.
    Espero que goste, como és um coleccionador pronto já mando coisinhas para sua colecção.
    Então ficamos assim aguarde que irei passar-te o telemóvel dele, OK??
    Um forte abraço e que Deus te abençoe abundantemente para que continues a nos matar a sede da palavra com textos significantes como este.
    Saudações Portuguesas!
    Dalva Loureiro-Viseu-Portugal.

    • Olá, Dalva, tudo bem?
      .
      Poxa, minha irmã, nao precisava se preocupar, sinto-me lisonjeado com seu carinho e sua preocupação.
      .
      Sem problemas, pode me passar o telemóvel e as informações de seu irmão (aqui no Brasil, chamamos “telemóvel” de “telefone celular”). Se ele vier ao Rio terei prazer de convida-lo para um café.
      .
      Você mencionou Petropolis? Ele esta lá? Pois fica a cerca de 1hora do Rio.
      .
      Muito obrigado pelo carinho. No amor do nosso Deus,
      mz

  18. sidnéia g. de oliveira disse:

    ESSE BLOG É BENÇÃO DE DEUS!!

  19. Edilson Lima disse:

    Maurício, de longe, esse é o melhor blog da internet. Você é um homem de Deus. abraços

    • Edilson, você é muito gentil. Obrigado pelo carinho.
      .
      Abraço fraterno, no amor de Deus,
      mz

      • Dalva disse:

        olá Mauricio;
        Como vai tudo bem?? E a família?
        Li seu texto e me identifiquei muito, falas exactamente o que já passei mas, sobrevivi
        a este mundo que há por trás da chamada Igreja.
        Entretanto, vim para lhe avisar que sua lembrança já está a caminho do Brasil, meu irmão
        vai sexta-feira dia 19 e quando chegar e instalar-se eu lhe passo o telemóvel dele para que tu entres em contacto, caso queira peço para deixar na Igreja da sua preferência em Petrópolis cabendo a eles fazerem a lembrança chegar até sí.
        Espero que goste, como és um coleccionador pronto já mando coisinhas para sua colecção.
        Então ficamos assim aguarde que irei passar-te o telemóvel dele, OK??
        Um forte abraço e que Deus te abençoe abundantemente para que continues a nos matar a sede da palavra com textos significantes como este.
        Saudações Portuguesas!
        Dalva Loureiro-Viseu-Portugal.

  20. Luiz Fernando disse:

    Ola, a paz Maurício.
    Eu sei bem o que é isso, mas o Senhor me ensina e me dá muita força. Vejo que isto é uma forma dele moldar o meu caráter. Confesso que não é fácil, mas Ele é fiel, muito fiel.
    Queria compartilhar uma música com você, não sei se conhecer o cantor Anderson Freire, mas esta música tem tudo a ver com nossos dias, e é edificante.
    m.youtube.com/watch?gl=BR&hl=pt&client=mv-google&v=iHs_bSUoQzQ
    A paz, mano.

  21. silas disse:

    Mais um texto edificante..

    Parabéns Maurício!

  22. Jorge disse:

    Particularmente concordo com você , mas não posso aceitar que a igreja tenha que ser desta forma , afinal não é essa a igreja que Cristo edificaria , não é essa a noiva dele , Sei que temos defeitos , porém eles não podem sobrepujar nossas virtudes.

    • Olá, Jorge,
      .
      concordo que nao deveria ser assim. Mas lembra do joio e do trigo? Já era previsto. Se vc vir a Igreja primitiva verá que ela foi muito pior. Só mudaram as estações, mano, nada mudou. Onde há pessoas, há pecado.
      .
      Abraço grande, na paz de Deus,
      mz

  23. Fabiana disse:

    Olá Maurício,

    acho que todos esses problemas recorrentes dentro das igrejas infelizmente são perceptíveis em qualquer ambiente onde há relacionamento humano, o problema é que na igreja as pessoas parecem esperar encontrar “super humanos”, pior “super humanos santos”.Será que não é um pouco culpa nossa?Já fui ofendida, mas simplesmente percebi ter sido uma bobagem , uma criancice de quem fez e deixei pra lá. Não podemos negar que pessoas são gravemente feridas e não podemos sempre achar que a mágoa produzida é fruto de imaturidade espiritual ou coisa assim. Nos machucamos mesmo e as vezes machucamos os outros sem perceber. O problema, e é minha grande preocupação são as vidas que se afastam da presença de Deus tendo como desculpa os erros cometidos por pessoas, sem antes terem um encontro com Ele.Oremos por essas vidas.

    a Paz

    Fabiana

  24. Marco Juric disse:

    Bom dia Zágari!

    É mano Zágari, com certeza já decepcionei muita gente na igreja, mas sinceramente, acredito que a maioria foi mesmo sem intenção ou querer. Não que eu me coloque acima de alguém mas, estou mais pra ser enganado do que pra enganar; mais para apanhar do que bater. Não ignoro que todos somos pecadores e que certamente já “pisei em muitos calos alheios”, mas me esforço para não pisar.
    Quanto aos líderes, bem, ainda que bem machucado, mas sarado, pelas várias “pauladas” (não foi o cajado que recolhe ou direciona a ovelha em perigo ou em desvio de caminho), prefiro não comentar pois, “No muito falar não falta transgressão, mas o que modera os lábios é prudente” (Provérbios 10:19). Mas graças a Deus que me fez perdoar, de verdade, os meus agressores.

    Abração mano!

    MJ

  25. ilza disse:

    bom dia Maurício,será que vc pode me ajudar?
    meu marido me traiu,e qd eu descobri já passava de 2 anos de traição.fiquei enlouquecida,sofri muito,e meus filhos tbm.isso aconteceu no ano de 2005,consegui perdoá-lo de todo meu coração e continuamos felizes sem mágoa sem rancor sem me arrepender de tê-lo perdoado.pelo contrário,, me sentia feliz por ter conseguido perdoar algo que eu achava que jamais conseguiria perdoar, me sentia forte,capaz e privilegiada por consegui perdoar.
    até que sem imaginar ano passado em março de 2012, meu filho sem querer viu uma mensagem de uma mulher no cel. dele…. e então descobrimos que ele tinha recomeçado sua traição novamente.
    claro que na mesma semana fui ao fórum procurar me separar.e já o expulsei de minha casa no mesmo dia. até trocamos as fechaduras das portas e portões para ele não voltar pra casa.
    até que chegou o dia de irmos falar com o juiz , nada o fez assinar qualquer papel para nos separar, e não me deixava em paz. pedindo perdão e para o deixar voltar. até que um dia as 2 hr da madrugada ele conseguiu entrar e m casa foi ao meu quarto se ajoelhou me pedindo p/ ficar, eu para conseguir voltar a dormir mandei que ficasse dormindo na sala….. e ai passou o tempo e ele foi ficando e até voltou para meu quarto e minha cama.isso já faz um ano.
    ele está aqui… mas não consigo perdoá-lo mais. me lembro do que ele fez todos meus dias, não fico com ódio e nem com vontade de matá-lo mas sei que não o perdoei e que não quero perdoá-lo mais ,,pois acho que ele não se arrependeu e nem faz questão do perdão nem de mim e nem do de Deus.ele está aqui conosco ,, mas nem consigo tocá-lo.
    maurício leio todos seus posts ,, poderia me aconselhar? o que devo fazer? devo continuar do jeito que estou ? é melhor separar?
    desde já agradeço sua atenção. abraço.

    • Olá, Ilza,
      .
      minha irmã, primeiro me perdoe por favor a demora em responder. São muitos os comentários e tenho tido muito pouco tempo para moderá-los e responder. Perdao por isso.
      .
      Sobre a sua situação, fico muito triste por tudo isso. No entanto, Ilza, nao creio que você deva se aconselhar comigo. É uma historia muito delicada e cheia de detalhes, nao posso emitir opiniões por email, seria muita irresponsabilidade minha, entende? É preciso ir fundo nessa história para que possa ser tratada com todo o cuidado que merece.
      .
      É por isso que recomendo enfaticamente que você procure o seu pastor. Ele foi comissionado por Deus para cuidar de tua alma e tem a possibilidade de sentar com você, tratar com calma, ouvi-la, orar com você e acompanhar a sua situação, dando orientações bíblicas e apoio.
      .
      Espero que entenda minha posição quanto a isso, minha irmã, mas por temor a Deus e amor a tua vida nao posso assumir o ônus de fazer um aconselhamento por internet. Busque seu pastor. Ele será guiado pelo Senhor.
      .
      Oro por ti, mana. Deus a abençoe muito,
      mz

  26. Boa noite Mauricio,

    Fazem dezessete anos que eu e minha família nos convertemos ao Senhor dentro de uma igreja e de lá para cá a caminhada tem sido árdua. Meu esposo só ficou um ano, pois não entendeu o evangelho e teve muitas decepções dentro da igreja devido ao comportamento de alguns membros. Após dois anos, meu filho de doze anos também saiu pois não conseguiu enturmar. Após sete anos eu e minha filha também saímos porque a maioria dos membros interagem em panelas e agem como se os outros fossem estranhos, nunca vi nada igual.

    De imediato procurei outra igreja pois precisamos interagir com outros irmãos na fé, apesar de sentir que somos minoria, mas também nessa, tenho percebido frieza entre a maioria dos membros.

    Fika com Deus!!!

    • Oi, Edina,
      .
      fico triste de saber disso. Infelizmente a igreja é formada de pesso imperfeitas, como eu e você somos imperfeitos. Existem ajuntamentos onde o amor de manifesta mais do que em outros. Mas se formos congregar esperando pureza e afeto de todos, jamais o conseguiremos.
      .
      Meu pensamento, minha irmã, é que devemos nos concentrar muito mais no amor que podemos dar do que no que podemos receber. Assim, qualquer congregação será um bom lugar para estar. Que Deus nós ajude nisso, por amar sem sem amado na mesma intensidade é muito difícil.
      .
      Oro por ti e tua família, mana. Na paz e no amor de Cristo,
      mz

  27. jesse silva disse:

    Deus é Fiel! Permita-me que inicie meu comentário com essa pequena frase.
    Não sou muito de usar palavras-chaves ou bordões em minhas escritas ou mesmo em minhas falas. Porém, fiz questão de iniciar assim, por entender que é uma forma simples de louvar a Deus por sua Fidelidade. Sou cristão-evangélico e nasci em lar sacerdotal e por muitos anos, antes que saísse da casa de meus pais, minha vida girava em torno da “vida evangélica” ou como queiram assim denominar.
    Logo cedo percebi que não seria alguém que teria competência para assumir um púlpito e falar como falam os grandes oradores do nosso meio. Mesmo assim, admirava alguns e outros admiro até hoje. No entanto, não é disso que eu quero falar.
    Quando acessei esse Blog e vi esse artigo tão bem elaborado, senti um alivio em minha alma e até agora consigo sentir algo muito bom que em geral, acontece com as pessoas quando se sentem realizadas.
    Me sinto realizado, porque quando a gente imagina que pensa diferente de todo mundo e por conta dessas diferenças não podemos nos pronunciar, então, é que percebemos que temos de certa forma o mesmo egocentrismo do Profeta Elias quando imaginou que só ele era capaz de ser diferente em nome de Deus. Foi quando o Eterno o colocou no seu devido lugar e fez com que o tal profeta entendesse que por mais diferente que possamos ser, no entanto, temos que entender que não somos as únicas pessoas que sofrem com injustiças ou mesmo que venha a passar pelos dissabores que a vida nos oferece.
    Nasci em um lar evangélico e cresci juntamente com meus irmãos vendo meu pai pregar que a igreja a qual pertencíamos era o que havia de mais perfeito e mais santo em toda a terra.
    Tínhamos uma vida razoavelmente abastada no inicio da década de 70 e vimos tudo ir pelo ralo quando meu pai optou pelo ministério pastoral e abriu mão do comercio, dos carros, da casa que tínhamos, etc.
    Os anos foram passando e presenciei muitas coisas acontecendo ao longo do tempo e algumas coisas se tornam inesquecíveis em nossas vidas. Assisti muitas vezes pessoas serem humilhadas em nome de Deus. Pessoas que de alguma forma se doavam aos serviços da igreja e depois eram descartadas como se nada valessem.
    Assisti amigos serem defenestrados, expulsos, disciplinados. Tudo isso, em nome de Deus. E nada, nem ninguém poderia bater de frente sob o risco de ser engolido pelo inferno, caso desafiasse a autoridade pastoral.
    Muitos amigos, amigas, conhecidos, irmãos que aprendemos a amar, mesmo com os erros comuns ao ser humano, de certa forma, foram execrados do convívio da comunidade por razões pouco entendíveis.
    Quando eu completei meus 8 anos de idade, passei a fraquentar a convenção estadual que meu pai era membro. Foi ai que, ao longo dos anos, passei a entender muitas coisas que um neófito, simplesmente neófito, jamais entenderia.
    Quando eu completei meus 15, 16 anos de idade eu já tinha um panorama bem formado em minha cabeça sobre tudo que há até os dias de hoje nos bastidores da “igreja santa” que um dia acreditei que existisse.
    Sei de escândalos que jamais foram revelados, apesar da quantidade infinita de adivinhões que estão as soltas em nosso meio. Pastores que se revelaram homens sem nenhum escrúpulo, nenhum resquício de moralidade, ou dignidade para sequer entrar em um templo da igreja de Cristo. No entanto, essas figuras se tornaram pastores, não por chamada divina. Se tornaram, “pastores” por conta da conveniência imoral dos donos das convenções, quer estaduais, quer nacional que se tornaram fonte de poder político para os seus presidentes.
    Esses senhores envergonham a igreja de Cristo e todos os dias fazem negócios, os mais inescrupulosos, em nome da igreja de Cristo.
    A igreja de Cristo é vendida todos os dias para Presidente da República, Governadores de Estados, para Prefeitos Municipais e por ai vai. E quem vende a igreja de Cristo não é aquele irmão do banco que não tem poder paras influenciar em nada. Quem vende a consciência da igreja é exatamente aquele que da igreja teria que zelar em nome de Cristo.
    Não sou capaz de negar a Cristo por conta dessa realidade.
    Mesmo me sentindo ultrajado por tantas enganações, tantas mentiras, tantos escândalos que nascem nos púlpitos das igrejas, ainda assim, não sou capaz de negar a Cristo e deixar de ser igreja.
    Hoje, sou membro de uma grande igreja evangélica na cidade aonde resido e a única forma de sobreviver a tantos ataques por conta da minha forma de pensar é que eu preferi viver longe de todas as situações cotidianas que eu poderia participar, enquanto membro ativo da minha igreja.
    Preferi ser por assim dizer, um cristão marginalizado, sem espaço nas atividades do culto. No entanto, estou sobrevivendo, aprendendo a sobreviver a cada dia.
    Não me envergonho do evangelho de Cristo e busco está sempre em comunhão com o meu Senhor.
    Mas, acredito que existem milhares de pessoas que assim tal como eu penso, louvam ao Eterno quando encontram um espaço como esse para falar.
    Deus é fiel!
    Falei#

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