Muito tem se falado sobre o aborto de anencéfalos, as questões éticas, médicas, psicológicas e religiosas envolvidas nesse ato bárbaro. Mas o que poucos falam é que a Igreja evangélica no Brasil tem sofrido uma epidemia de anencefalia. Essa palavra complicada significa ao pé da letra “pessoa com falta de encéfalo”, ou, de modo mais popular, “pessoa sem cérebro”. Bem, se você está pensando que vou entrar aqui na questão do aborto de seres humanos anencéfalos eu peço desculpas por decepcioná-lo, mas não é esse o foco da minha reflexão. O que vou abordar não é ausência de massa encefálica nos indivíduos. É a forma como muitos de nós, cristãos, têm usado sua massa encefálica no que tange à Igreja e que faz com que ela nada mais sirva senão para ocupar espaço dentro do crânio. O que dá na mesma.
Só para pegar um exemplo de anencefalia cristã que está na moda: o conceito evangélico. A quantidade de pessoas que têm repudiado esse termo correto e histórico é surreal e um sintoma de anencefalia. “Não sou evangélico, sou cristão”, bradam muitos, na ânsia por se mostrar diferentes daquilo que a parcela mais visível da Igreja evangélica se tornou, aquela que está na mídia, que rouba o povo, que simula exorcismos, que usa Cristo como desculpa para ter dinheiro, poder e influência. Só que, se você faz parte como eu do grupo que segue os ditames da Reforma – resumidos nos cinco “sola”: Sola Fide, Sola Scriptura, Solus Christus, Sola Gratia e Soli Deo Gloria – mas repudia o vocábulo “evangélico”, eu te diria: meu querido irmão, lamento informar: você é um evangélico, queira ou não.
Com todo carinho: pense historicamente e não nas frases feitas que esse ou aquele aquele pastor anda falando contra esse termo histórico. Você é filho da Reforma? Segue o Cristianismo protestante? Professa a fé apostólica? Cumpre o que Jesus ensinou no Sermão do Monte? Então ponha dentro do seu encéfalo que você é SIM um evangélico, que nada mais é do que um sinônimo para “cristão de tradição protestante”. É exatamente como um cachorro que vive bradando: “Eu não sou um cachorro, sou um cão!!!”. Meu irmão, minha irmã, concentre-se em coisas de fato importantes, como amar o próximo e viver uma devocionalidade de maior intimidade com Deus. Levantar como bandeira “eu não sou evangélico” é coisa de quem não pensa com os olhos voltados para a História da Igreja.
Esse exemplo mostra que temos massa encefálica mas muitos não a estão usando adequadamente. Ou seja: em grande parte, nosso cérebro está se tornando pouco útil para o Reino de Deus. O que dá na mesma que não tê-lo. Muitos se tornam ávidos consumidores do veneno que meia-dúzia de formadores de opinião E-VAN-GÉ-LI-COS destilam pela TV, as redes sociais, os blogs, twitcams e suas conferências cooptadoras de corações e mentes e não ponderam biblicamente ou historicamente sobre o que estão falando. Por isso, muitos cristãos anencéfalos estufam o peito e começam a meramente repetir uma enorme quantidade de conceitos forjados, clichês e besteirois dos pontos de vista escriturístico e histórico. E por uma simples razão: não se dedicam ao estudo da Bíblia e não conhecem nada de História da Igreja (mas sempre mencionam as Cruzadas, a Inquisição e o apoio de alguns à Alemanha nazista, é claro, seus episódios prediletos, para mostrar como a instituição eclesiástica é o “grande satã”). E, como são locomotivas desembestadas mas sem ter trilhos históricos ou bíblicos onde trafegar, acabam arrebentando tudo pelo caminho. Seus alicerces são quebradiços e o terreno onde erguem seus conceitos é areia movediça.
Nossos anencéfalos inundaram as redes sociais. Todo santo dia você entra no twitter ou no facebook, assiste a uma twitcam ou vê no YouTube um desfile de falta de conhecimento e reflexão. Daí surgem pérolas do pensamento cristão da era pós-traumática causada pelo neopentecostalismo. Alguns exemplos clássicos (veja se você já não ouviu alguma dessas frases): “Tornei-me cristão quando saí da igreja”, “não congrego em uma igreja, mas em uma comunidade”, “a Igreja institucional foi invenção de Constantino”, “somos da graça e não da religião”, “Jesus nunca construiu templos”, “denominações não, Jesus sim”… Tudo fruto de uma anencefalia balística, belicosa, segregacionista, revoltada, destrutiva e em nada cristã. Semana passada mesmo uma irmã querida do twitter que fala em sua bio de “amor” e “misericórdia”, tuitou: “Prefiro estar de fora dos portões do religioso, a entrar e comungar com ele“. Santo Deus… era isso o que o Cristo diria ou faria? Ou Ele muitas vezes iria às casas dos fariseus e comungaria com eles? Bem-aventurados os pacificadores? Que nada, vamos cair de pau em cima dos “religiosos”.
Esses conceitos, que mais parecem adesivos de para-choque de automóveis, infestaram os crânios de uma gigantesca parcela da Igreja e carcomeram o pensamento dos evangélicos. A meu ver, o maior exemplo recente disso foi o pastor-celebridade que escreveu em seu blog que estava rompendo com a Igreja evangélica. O mais curioso é que ele continua fazendo tudo como sempre fez… isto é, de modo evangélico. Eu confesso, não sabia se ria ou chorava muito quando vi que ele escreveu no texto: “Agora sinto necessidade de distanciar-me do Movimento Evangélico” mas assinou o artigo com “Soli Deo Gloria” – que, como já vimos, é um dos cinco pilares justamente do… Movimento Evangélico!!! O supra sumo da contradição. E esse texto ainda foi “curtido” por mais de mil pessoas no Facebook, uma prova de que as pessoas nem se deram conta de quão sem nexo foi aquilo.
Dá vontade de chegar para um pastor como esse e dizer “ô, amigo, deixa de criancice e volte a ser quem você era anos atrás, quando pregava belissimamente a Bíblia e não se achava o perseguido do universo”. Cito esse exemplo porque são formadores de opinião como esse cavalheiro que têm incentivado muitos a pular como ratos medrosos do barco só porque ele está minando água. Mas ratos nao pensam, agem por instinto. Quem pensa fica no barco e ajuda a consertar o que vai mal. Usa o cérebro. Identifica os problemas e colabora para saná-los, pega prego e martelo e sua para tapar os rombos, em vez de anencefalicamente pular na água e ainda arrastar multidões consigo… pro fundo do mar.
Que a Igreja vai mal todos sabemos, basta ler livros como o brilhante O Fim de Uma Era, de Walter McAlister, que mostra por A+B por que uma parcela da Igreja vai falir. Não é à toa que recebeu o Prêmio Areté de “Livro do Ano”. Quer conhecer boa teologia, em vez de teologia de botequim? Acompanhe o blog de seu autor (veja AQUI) e ignore blogs de pastores-poetas que acham que é a poesia que vai salvar o mundo (como diz um dos posts do blog desse pastor evangélico que disse que não é mais evangélico) só porque eles falam bonitinho e são celebridades. Vá atrás do que é BÍBLICO.
Teologia da Prosperidade; falsos religiosos em busca de poder e dinheiro; escândalos absurdos envolvendo líderes na TV e sendo proclamados aos quatro ventos; telepastores vendendo unção financeira; cantores gospel se prostituindo em programas de TV só para divulgar seus CDs; pastores sem nenhuma vocação sendo ordenados e por isso machucando milhares de ovelhas que se desviam ou se desigrejam; movimentos antieclesiásticos se opondo à Igreja organizada; pastores de vida errada mas que posam de “porta-vozes da graça” desmerecendo práticas bíblicas como o dízimo; politização de setores da Igreja; relativização do pecado; emergentes pregando o universalismo; pastores ensinando que não tem nada de mais em ir ao show do Ozzy Osbourne; mescla de valores mundanos com os sacros em prol de “falar a linguagem de nossos dias”; pastores ávidos por poder e influência usando charme, mídia, tecnologia e até falando palavrão de púlpito para conquistar o nicho dos jovens; marxismo sendo travestido de cristianismo; dons espirituais sendo forjados para manipular pessoas; a seriedade e a sacralidade dos cultos a Deus sendo substituída por uma irreverência de show de pagode; desmerecimento do estudo teológico, propagação de uma fé sofista que põe o homem como medida de todas as coisas, professores liberais de seminário ensinando que Deus não controla as forças da natureza… Enfim, se formos listar todos os males que hoje tornaram grande parte da Igreja anencéfala ficaríamos falando até amanhã.
É verdade, há muita podridão dos bastidores da Igreja evangélica, infelizmente. Mas é por isso que vou pular do barco como um rato medroso e deixar as ovelhinhas do Senhor afundarem? É por isso que vou deixar de lutar com todas as minhas forças para que a Igreja se aprume, seja purgada e viva o Evangelho cristalino? Não. Me recuso. Me recuso a deixar os manipuladores de mentes tornarem minha massa encefálica inútil para o Reino de Deus. Recuse-se também. A Igreja vai mal, querido, querida. Há focos de resistência. Mas, no geral, há muitos que, de modo bem-intencionado ou maligna e astutamente, usam palavras, charme, carisma ou berros para conquistar as massas anencéfalas.
Ouvi de uma pessoa amada que meus textos aqui no APENAS estavam um pouco mais amargurados do que no início do blog, há exatos 11 meses. É possível que isso seja fato. Tenho ouvido, visto e vivido coisas que, para quem ainda tem um cérebro um pouquinho funcional que seja, são de nos fazer passar a noite em claro, orando e chorando pela Igreja que tanto amamos. Parece que a anencefalia tomou conta e estamos felizes da vida por vivermos na mediocridade espiritual e mental. Esse tipo de anencefalia, preciso dizer, quero mais é que seja abortada. Existe a hora de falar besteira, de brincar, contar piada, falar abobrinhas, relaxar a mente? Sem dúvida! Gosto disso tanto quanto qualquer um. Mas… o tempo todo? Aí isso já é sintoma de que algo está errado.
Sim, sou a favor do aborto de anencéfalos. De matar não o indivíduo, mas o fenômeno. De reativar cérebros que só funcionam se conectados a mentes alheias. De eliminar as frases feitas e os jargões. “Passei a ser cristão quando abandonei a igreja“… ora, faça-me o favor! Quem diz isso não sabe que onde dois ou três estiverem reunidos em nome de Jesus Ele ali estará, seja numa igreja institucional, num templo ou numa denominação?! “Jesus é contra a religião“… será que quem replica essa bobagem sabe que “religião” significa o “religare” entre Criador e criatura, que é intimidade com Deus, e que, logo, oração, por exemplo, é religião?! “A Igreja primitiva se reunia em lares, não havia hierarquia nem liturgia” … mano, mana, pegue um livro de História bem chinfrim e você descobrirá que os primeiros cristãos se reuniam em lares só porque se não fizessem seu culto escondido eram mortos pelo Império Romano, que havia hierarquia sim na Era Apostólica e que só a Ceia do Senhor já configura uma liturgia.
Então chega. Abortemos toda a anencefalia que esvaziou a caixa craniana de muitos dos nossos irmãos. Passemos a ler mais bons livros. A estudar a Bíblia. Paremos com esse preconceito bobo e preguiçoso de estudar teologia. Vamos abolir nossa admiração pelas frasezinhas bonitinhas dos famosos do twitter, os videozinhos de teologia vazia do YouTube e, em especial, a gritaria da televisão. Chega de pensar pela cabeça desses famosos e não pela Bíblia. Chega de viver uma fé por tabela. Aprenda com os antigos. Leia os clássicos e ignore os best-sellers. Ler superficialidades como “A Cabana” não vai te levar a lugar nenhum. Aborte isso da sua vida.
Por favor, não quero soar dono da verdade. Não sou. A Bíblia é. Desconfie de mim tanto quanto de qualquer outro nome da web. Mas se de algum modo as palavras que usei de forma propositalmente provocativas neste post mexeram com seu sangue e puseram sua cabeça para funcionar – mesmo que seja para considerar as minhas ponderações um monte de equívocos – ótimo! Pelo menos o seu cérebro está funcionando. Pense. Questione. Mas não feche suas conclusões com o primeiro famoso que cruzar seu caminho. Duvide das celebridades. Ouça o conselho dos anônimos (esses em geral têm bem menos rabo preso com interesses financeiros, políticos, empresariais ou ministeriais). Não quero que você concorde comigo. Quero que você PENSE. Que saia da esfera de influência dos que te arrebanharam com pensamentos pré-concebidos. Quer te usam como massa de manobra. Que lucram nas suas costas. Que se promovem e vendem CDs ao fazer você venerá-los. Que não querem ser criticados e por isso puseram na tua cabeça que “o crítico é um enrustido que tem inveja do sucesso dos outros” – e você nem percebeu o incrível absurdo que é essa frase e que ela por si só constitui uma crítica.
Pense, meu irmão. Pense, minha irmã.
E vamos abortar a anencefalia que hoje invadiu a Igreja como uma peste. É hora de começarmos a consertar o barco. Se você pulou fora, suba de novo a bordo. Vamos fazer a igreja voltar a ser Igreja – mas da forma certa. E não de modo desmiolado.
Maurício, me envergonho de dizer que por pura ignorância já pensei ou repeti algumas “frases feitas” dessas aí. haha Graças a Deus, hoje, penso diferente. Uso a “massa encefálica”. Muito tenho que aprender, porque agora que dei o primeiro passo: reconhecer erros e buscar compreender a Verdade. Quanto mais leio este blog mas me interesso em estudar teologia, história da igreja, ler bons livros e principalmente, a Bíblia. Obrigada por ser esta luz. Não me canso de dizer, afinal tem mudado minha vida. Abraços.
Jacy,
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que dizer além de que isso me dá muita alegria? Deus seja louvado pela sua vida e pela chance que Ele me deu de tocar corações como o seu para que se aproximem cada vez mais dele.
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Beijo grande, na paz de Cristo.
Muito bom o texto! Temos vivido tempos em que há uma inversão de valores tão grande, e as heresias e apostasias são tão difundidas, que quem simplesmente não professa o mesmo está errado. É curioso pensar que, além de ter que remar contra a maré da mentalidade mundana, precisamos ir contra também conceitos dentro da igreja. Que Deus nos ajude a transformarmo-nos pela renovação da nossa mente.
Michelle,
vc tocou num ponto-chave. A renovação de nossas mentes é essencial. Mas para isso nós, cristãos, precisamos começar a ler a Bíblia. Senão nunca ocorrerá.
Deus te abençoe com a verdadeira vitória do cristão!
Cara antes eu começava a ler seus posts, e já cansava porque eram muito grandes, mas agora tenho que ler tudo.
Que Deus te abençoe e te ilumine cada vez mais.
Eu leio seu blog não para repassar sua opinião, mas para formar a minha.
Elinton,
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fico feliz por tudo o que vc disse. Em especial pq vc está gostando de ler textos grandes! A preguiça mental é um dos sintomas da anencefalia da Igreja rs. Vc está curado, graças a Deus, me alegro!
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Deus te abençoe, querido, e que a tua opinião nunca seja a de Mauricio Zágari, mas da Bíblia.
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Te abraço. Na paz de Cristo.
rsrsrsr amém. Deus escreve certo por linhas certas. porque Deus não escreve em linhas tortas
Isso aí.
Abraço, mano!
Eu tb ……:)
Rsrs.
Deus te abençoe, Bianca.
Reblogged this on Elinton Oliver™e comentado:
Antes de criticar lei todo o artigo.
Vale a pena você ler este post
[…] Ler mais… mais 2.317 palavras Muito tem se falado sobre o aborto de anencéfalos, as questões éticas, médicas, psicológicas e religiosas envolvidas nesse ato bárbaro. Mas o que poucos falam é que a Igreja evangélica no Brasil tem sofrido uma epidemia de anencefalia. Essa palavra complicada significa ao pé da letra “pessoa com falta de encéfalo”, ou, de modo mais popular, “pessoa sem cérebro”. Bem, se você está pensando que vou entrar aqui na questão do aborto de seres humanos anencéfalos eu peço desculpas por decepcioná-lo, mas não é esse o foco da minha reflexão. O que vou abordar não é ausência de massa encefálica nos indivíduos. É a forma como muitos de nós, cristãos, têm usado sua massa encefálica no que tange à Igreja e que faz com que ela nada mais sirva senão para ocupar espaço dentro do crânio. O que dá na mesma. Só para pegar um exemplo de anencefalia cristã que está na moda: o conceito evangélico. A quantidade de pessoas que têm repudiado esse termo correto e histórico é surreal e um sintoma de anencefalia. “Não sou evangélico, sou cristão”, bradam muitos, na ânsia por se mostrar diferentes daquilo que a parcela mais visível da Igreja evangélica se tornou, aquela que está na mídia, que rouba o povo, que simula exorcismos, que usa Cristo como desculpa para ter dinheiro, poder e influência. Só que, se você faz parte como eu do grupo que segue os ditames da Reforma – resumidos nos cinco “sola”: Sola Fide, Sola Scriptura, Solus Christus, Sola Gratia e Soli Deo Gloria– mas repudia o vocábulo “evangélico”, eu te diria: meu querido irmão, lamento informar: você é um evangélico, queira ou não. Com todo carinho: pense historicamente e não nas frases feitas que esse ou aquele aquele pastor anda falando contra esse termo histórico. Você é filho da Reforma? Segue o Cristianismo protestante? Professa a fé apostólica? Cumpre o que Jesus ensinou no Sermão do Monte? Então ponha dentro do seu encéfalo que você é SIM um evangélico, que nada mais é do que um sinônimo para “cristão de tradição protestante”. É exatamente como um cachorro que vive bradando: “Eu não sou um cachorro, sou um cão!!!”. Meu irmão, minha irmã, concentre-se em coisas de fato importantes, como amar o próximo e viver uma devocionalidade de maior intimidade com Deus. Levantar como bandeira “eu não sou evangélico” é coisa de quem não pensa com os olhos voltados para a História da Igreja. Esse exemplo mostra que temos massa encefálica mas muitos não a estão usando adequadamente. Ou seja: em grande parte, nosso cérebro está se tornando pouco útil para o Reino de Deus. O que dá na mesma que não tê-lo. Muitos se tornam ávidos consumidores do veneno que meia-dúzia de formadores de opinião E-VAN-GÉ-LI-COS destilam pela TV, as redes sociais, os blogs, twitcams e suas conferências cooptadoras de corações e mentes e não ponderam biblicamente ou historicamente sobre o que estão falando. Por isso, muitos cristãos anencéfalos estufam o peito e começam a meramente repetir uma enorme quantidade de conceitos forjados, clichês e besteirois dos pontos de vista escriturístico e histórico. E por uma simples razão: não se dedicam ao estudo da Bíblia e não conhecem nada de História da Igreja (mas sempre mencionam as Cruzadas, a Inquisição e o apoio de alguns à Alemanha nazista, é claro, seus episódios prediletos, para mostrar como a instituição eclesiástica é o “grande satã”). E, como são locomotivas desembestadas mas sem ter trilhos históricos ou bíblicos onde trafegar, acabam arrebentando tudo pelo caminho. Seus alicerces são quebradiços e o terreno onde erguem seus conceitos é areia movediça. Nossos anencéfalos inundaram as redes sociais. Todo santo dia você entra no twitter ou no facebook, assiste a uma twitcam ou vê no YouTube um desfile de falta de conhecimento e reflexão. Daí surgem pérolas do pensamento cristão da era pós-traumática causada pelo neopentecostalismo. Alguns exemplos clássicos (veja se você já não ouviu alguma dessas frases): “Tornei-me cristão quando saí da igreja”, “não congrego em uma igreja, mas em uma comunidade”, “a Igreja institucional foi invenção de Constantino”, “somos da graça e não da religião”, “Jesus nunca construiu templos”, “denominações não, Jesus sim”… Tudo fruto de uma anencefalia balística, belicosa, segregacionista, revoltada, destrutiva e em nada cristã. Semana passada mesmo uma irmã querida do twitter que fala em sua bio de “amor” e “misericórdia”, tuitou: “Prefiro estar de fora dos portões do religioso, a entrar e comungar com ele“. Santo Deus… era isso o que o Cristo diria ou faria? Ou Ele muitas vezes iria às casas dos fariseus e comungaria com eles? Bem-aventurados os pacificadores? Que nada, vamos cair de pau em cima dos “religiosos”. Esses conceitos, que mais parecem adesivos de para-choque de automóveis, infestaram os crânios de uma gigantesca parcela da Igreja e carcomeram o pensamento dos evangélicos. A meu ver, o maior exemplo recente disso foi o pastor-celebridade que escreveu em seu blog que estava rompendo com a Igreja evangélica. O mais curioso é que ele continua fazendo tudo como sempre fez… isto é, de modo evangélico. Eu confesso, não sabia se ria ou chorava muito quando vi que ele escreveu no texto: “Agora sinto necessidade de distanciar-me do Movimento Evangélico” mas assinou o artigo com “Soli Deo Gloria” – que, como já vimos, é um dos cinco pilares justamente do… Movimento Evangélico!!! O supra sumo da contradição. E esse texto ainda foi “curtido” por mais de mil pessoas no Facebook, uma prova de que as pessoas nem se deram conta de quão sem nexo foi aquilo. Dá vontade de chegar para um pastor como esse e dizer “ô, amigo, deixa de criancice e volte a ser quem você era anos atrás, quando pregava belissimamente a Bíblia e não se achava o perseguido do universo”. Cito esse exemplo porque são formadores de opinião como esse cavalheiro que têm incentivado muitos a pular como ratos medrosos do barco só porque ele está minando água. Mas ratos nao pensam, agem por instinto. Quem pensa fica no barco e ajuda a consertar o que vai mal. Usa o cérebro. Identifica os problemas e colabora para saná-los, pega prego e martelo e sua para tapar os rombos, em vez de anencefalicamente pular na água e ainda arrastar multidões consigo… pro fundo do mar. Que a Igreja vai mal todos sabemos, basta ler livros como o brilhante O Fim de Uma Era, de Walter McAlister, que mostra por A+B por que uma parcela da Igreja vai falir. Não é à toa que recebeu o Prêmio Areté de “Livro do Ano”. Quer conhecer boa teologia, em vez de teologia de botequim? Acompanhe o blog de seu autor (veja AQUI) e ignore blogs de pastores-poetas que acham que é a poesia que vai salvar o mundo (como diz um dos posts do blog desse pastor evangélico que disse que não é mais evangélico) só porque eles falam bonitinho e são celebridades. Vá atrás do que é BÍBLICO. Teologia da Prosperidade; falsos religiosos em busca de poder e dinheiro; escândalos absurdos envolvendo líderes na TV e sendo proclamados aos quatro ventos; telepastores vendendo unção financeira; cantores gospel se prostituindo em programas de TV só para divulgar seus CDs; pastores sem nenhuma vocação sendo ordenados e por isso machucando milhares de ovelhas que se desviam ou se desigrejam; movimentos antieclesiásticos se opondo à Igreja organizada; pastores de vida errada mas que posam de “porta-vozes da graça” desmerecendo práticas bíblicas como o dízimo; politização de setores da Igreja; relativização do pecado; emergentes pregando o universalismo; pastores ensinando que não tem nada de mais em ir ao show do Ozzy Osbourne; mescla de valores mundanos com os sacros em prol de “falar a linguagem de nossos dias”; pastores ávidos por poder e influência usando charme, mídia, tecnologia e até falando palavrão de púlpito para conquistar o nicho dos jovens; marxismo sendo travestido de cristianismo; dons espirituais sendo forjados para manipular pessoas; a seriedade e a sacralidade dos cultos a Deus sendo substituída por uma irreverência de show de pagode; desmerecimento do estudo teológico, propagação de uma fé sofista que põe o homem como medida de todas as coisas, professores liberais de seminário ensinando que Deus não controla as forças da natureza… Enfim, se formos listar todos os males que hoje tornaram grande parte da Igreja anencéfala ficaríamos falando até amanhã. É verdade, há muita podridão dos bastidores da Igreja evangélica, infelizmente. Mas é por isso que vou pular do barco como um rato medroso e deixar as ovelhinhas do Senhor afundarem? É por isso que vou deixar de lutar com todas as minhas forças para que a Igreja se aprume, seja purgada e viva o Evangelho cristalino? Não. Me recuso. Me recuso a deixar os manipuladores de mentes tornarem minha massa encefálica inútil para o Reino de Deus. Recuse-se também. A Igreja vai mal, querido, querida. Há focos de resistência. Mas, no geral, há muitos que, de modo bem-intencionado ou maligna e astutamente, usam palavras, charme, carisma ou berros para conquistar as massas anencéfalas. Ouvi de uma pessoa amada que meus textos aqui no APENAS estavam um pouco mais amargurados do que no início do blog, há exatos 11 meses. É possível que isso seja fato. Tenho ouvido, visto e vivido coisas que, para quem ainda tem um cérebro um pouquinho funcional que seja, são de nos fazer passar a noite em claro, orando e chorando pela Igreja que tanto amamos. Parece que a anencefalia tomou conta e estamos felizes da vida por vivermos na mediocridade espiritual e mental. Esse tipo de anencefalia, preciso dizer, quero mais é que seja abortada. Existe a hora de falar besteira, de brincar, contar piada, falar abobrinhas, relaxar a mente? Sem dúvida! Gosto disso tanto quanto qualquer um. Mas… o tempo todo? Aí isso já é sintoma de que algo está errado. Sim, sou a favor do aborto de anencéfalos. De matar não o indivíduo, mas o fenômeno. De reativar cérebros que só funcionam se conectados a mentes alheias. De eliminar as frases feitas e os jargões. “Passei a ser cristão quando abandonei a igreja“… ora, faça-me o favor! Quem diz isso não sabe que onde dois ou três estiverem reunidos em nome de Jesus Ele ali estará, seja numa igreja institucional, num templo ou numa denominação?! “Jesus é contra a religião“… será que quem replica essa bobagem sabe que “religião” significa o “religare” entre Criador e criatura, que é intimidade com Deus, e que, logo, oração, por exemplo, é religião?! “A Igreja primitiva se reunia em lares, não havia hierarquia nem liturgia” … mano, mana, pegue um livro de História bem chinfrim e você descobrirá que os primeiros cristãos se reuniam em lares só porque se não fizessem seu culto escondido eram mortos pelo Império Romano, que havia hierarquia sim na Era Apostólica e que só a Ceia do Senhor já configura uma liturgia. Então chega. Abortemos toda a anencefalia que esvaziou a caixa craniana de muitos dos nossos irmãos. Passemos a ler mais bons livros. A estudar a Bíblia. Paremos com esse preconceito bobo e preguiçoso de estudar teologia. Vamos abolir nossa admiração pelas frasezinhas bonitinhas dos famosos do twitter, os videozinhos de teologia vazia do YouTube e, em especial, a gritaria da televisão. Chega de pensar pela cabeça desses famosos e não pela Bíblia. Chega de viver uma fé por tabela. Aprenda com os antigos. Leia os clássicos e ignore os best-sellers. Ler superficialidades como “A Cabana” não vai te levar a lugar nenhum. Aborte isso da sua vida. Por favor, não quero soar dono da verdade. Não sou. A Bíblia é. Desconfie de mim tanto quanto de qualquer outro nome da web. Mas se de algum modo as palavras que usei de forma propositalmente provocativas neste post mexeram com seu sangue e puseram sua cabeça para funcionar – mesmo que seja para considerar as minhas ponderações um monte de equívocos – ótimo! Pelo menos o seu cérebro está funcionando. Pense. Questione. Mas não feche suas conclusões com o primeiro famoso que cruzar seu caminho. Duvide das celebridades. Ouça o conselho dos anônimos (esses em geral têm bem menos rabo preso com interesses financeiros, políticos, empresariais ou ministeriais). Não quero que você concorde comigo. Quero que você PENSE. Que saia da esfera de influência dos que te arrebanharam com pensamentos pré-concebidos. Quer te usam como massa de manobra. Que lucram nas suas costas. Que se promovem e vendem CDs ao fazer você venerá-los. Que não querem ser criticados e por isso puseram na tua cabeça que “o crítico é um enrustido que tem inveja do sucesso dos outros” – e você nem percebeu o incrível absurdo que é essa frase e que ela por si só constitui uma crítica. Pense, meu irmão. Pense, minha irmã. E vamos abortar a anencefalia que hoje invadiu a Igreja como uma peste. É hora de começarmos a consertar o barco. Se você pulou fora, suba de novo a bordo. Vamos fazer a igreja voltar a ser Igreja – mas da forma certa. E não de modo desmiolado. Paz a todos vocês que estão em Cristo. Reblog de Apenas […]
[…] de Apenas de MAURÍCIO ZÁGARI CompartilheGostar disto:GostoBe the first to like this […]
Sinceramente, o melhor texto que já li aqui no Apenas até hoje! Sem palavras!
Abraços.
Obrigado, querido.
Abraço grande, na paz do Mestre.
Como já dizia Martinho Lutéro “A vida má não causa grande dano a não ser a si mesma, mas o ensinamento errado é o maior mal neste mundo, porque leva multidões de almas ao inferno. Não estou preocupado se és bom ou mau, mas eu atacarei teu ensinamento venenoso e mentiroso que contradiz a palavra de Deus.” um abraço!
Uau.
Sem comentários. É isso e fechou.
Deus te abençoe, Ester.
*Lutero
Bom dia Zágari,
Gostei do post, como todos os outros do blog, que leio sempre que caem na minha caixa de email. Este em especial me fez enxergar o quanto inerte eu estava, repetindo essas bobagens como “eu não sou evangélico, sou cristão”. Mas na realidade, isto foi um reflexo da dificuldade que nós, verdadeiros ‘evangélicos’, cristãos, de nos sentirmos “em casa” quando estamos na igreja, ou falando de igreja. Vou tentar explicar. Não sou estudado o suficiente para explicar exatamente como ocorre o fenômeno, mas esse “anencefalismo”, ocorre no mundo todo, não só entre os evangélicos. Basta olharmos a distribuição de riquezas entre as pessoas. Um tem iates, mansões, carros de luxo, outros não têm o que comer pela manhã. O sistema enriquece os mais ricos, os poderosos, explorando a imensa população mais pobre, e estes, abraçam a causa quando conseguem seu primeiro carro, a casa própria etc. Os poderosos, governantes, empresários, literalmente manobram a “massa”. É absurdo pagar 3 reais por uma passagem de ônibus aqui em São Paulo, e além de ir em pé, ser esmagado pela multidão, mas o povo aceita. Como o povo consente com isto? Não preciso ir longe, basta olhar os políticos brasileiros; são pegos cometendo crimes, e o povo continua votando neles, e por mais que uma parcela tenha consciência de que está tudo errado, não consegue mudar nada. Dei essa volta toda pra dizer que na igreja ocorre o mesmo. Não posso, nem quero dizer que não sou culpado de nada, mas como jovem, que estava cheio de amor pela ‘igreja’ (porque é isto que os pastores ensinam, e você sabe bem, assim como somos criados para massa de manobra do governo, os pastores estão nos ‘criando’ para sermos massa de manobra de seus interesses), me desiludi. Sou sincero Mauricio, me desiludi da igreja, não de Deus. Ao ser chamado de evangélico, me sentia como comparado a eles, “farinha do mesmo saco”. Os líderes se escondem atrás da cortina da “autoridade espiritual”, da hierarquia imposta por Deus, espalham culpa nas pessoas que não pensam como eles; aí o que você faz? “Não posso ser rebelde, é melhor mudar de igreja do que pecar”, e a outra igreja é igualzinha, só mudou o nome. VOu relatar só uma das coisas que aconteceram para que eu usasse esse jargão moderninho, “não sou envagélico blablabla”. Já estava começando a me decepcionar com o autoritarismo da liderança e de criancices que aconteciam o tempo todo, apesar de ser bem jovem ainda. Depois de um culto de domingo, eu estava conversando meio triste com outro jovem da igreja, acerca destes problemas que estava acontecendo, e decidimos orar todos os dias de madrugada. Estávamos firmes nesse propósito. Como muitos já tinham ido embora, não pudemos convidar outros jovens pra orar durante a semana, e combinei com ele de mandar um email para todos, convidando, sem a carinha de “campanha”, um convite normal a estarmos orando a Deus de madrugada, estarmos unidos não somente nas saídas ao Habib’s ou McDonalds, mas em oração também. Cheguei em casa, mandei o email. Uma semana depois, na reunião de jovens, o líder nos deu uma bronca. “Onde já se viu fazer propósito sem comunicar a liderança, isto é coisa séria!” O mesmo líder que ensinava que oração era o ‘alimento do crente’, dando bronca porque não o avisamos que íamos orar. Será o medo de perder o ‘poder’ que exercia sobre nós? Ainda não entendo. Sei que isto foi uma, entre as milhares de bobagens que nós, evangélicos, tínhamos que engolir, por conta da ‘autoridade’. Logo depois, estes pastores televisionados começam a difamar a igreja, essa demonologia da prosperidade toma conta dos ministérios e virou uma bagunça geral. Sei que não posso abandonar o barco, mas durante um tempo fui covarde. Hoje digo pra qualquer um: “sou evangélico, mas não igual aos da televisão”, só pra deixar claro que sou contra o que estão fazendo por aí. E continuo indo à igreja, retenho o que é bom, e tento mostrar minha opinião sobre as babaquices que ensinam, mas sem ira nem rebeldia. Acho que é a meneira de sobrevivermos, posso estar errado.
Minha vontade era de escrever e relatar todas as idiotices que me fizeram um dia dizer que não era mais evangélico, apenas cristão, mas aposto que você já sabe todas elas né? Oremos pelas igrejas, e pelos evangélicos.
Abraço, Luiz
Luiz,
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fabuloso seu testemunho, pois ele ilustra precisamente o que o post diz.
Essa é a questão. Muitos não querem se identificar com um certo perfil mais visível, então retrabalham os termos a partir de um desconforto momentâneo. Mas isso é um erro.
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É um erro porque ignora 500 anos de Reforma.
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Quem abre mão de ser chamado “cristão” porque um outro que se intitula “cristão” pratica atrocidades na igreja? Ninguém. Mas, no entanto, renegamos o título “evangélico” por essa exata razão. Não temos que fazer isso. Temos que resgatar seu sentido autêntico e, em vez de NÓS abandonarmos seu significado, temos de mostrar que ELES é que não fazem parte de nós.
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Veja o que João diz em suas epístolas, escritas para combater um grupo de “cristãos” que não criam que Jesus se fez carne (os gnósticos): ele não sai fora. Ele fica, compra a briga e diz que “eles saíram de nós mas não eram de nós”. Esse é o caminho. Se um pastor quer ser chamado “epaminondas” em vez de “evangélico”…que assim seja. Só não podemos é deixar isso contaminar os seus “fãs” (e uso essa palavra de propósito), para que não cometam o mesmo erro.
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Não se resolvem problemas com birra. Se resolve com argumentos. Quem não os tem pula fora, é simples.
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Eu, Mauricio Zágari, sou evangélico com muito orgulho, pois isso denota que sou um cristão que crê nos ditames da Reforma Protestante e busca seguir a fé reformada. Se outros quiserem abdicar desse honroso adjetivo histórico… lamento por eles, ignoram os que deram o sangue para conduzir a Igreja à fé que o Catolicismo de então havia corrompido e por isso foram excomungados.
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Chega de desertores. Valorizemos os corajosos que ficam e combatem o bom combate da fé.
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Na paz do Senhor, te abraço no amor de Cristo Jesus.
Virsh! Obrigado pelas pauladas. Sempre contundentes e sensatas.
Um abraço.
Rs, não são pauladas, Guilherme, são ponderações.
Deus te abençoe, querido, aquele abraço!
Hehe. Sim, claro, e muito boas por sinais. Por isso mexem com as coisas que pensava estarem certas. E mudar dói.
Grande Abraço!
Guilherme
http://quemtemouvidostape.blogspot.com.br/
Outro grande, querido.
Paz e bem.
Obrigado pelas pauladas. Sensatas e contudentes. Abraço, Guilherme
Uma definição geral para “cristianismo” é:
A religião cristã tem três vertentes principais: o Catolicismo, a Ortodoxia Oriental (separada do catolicismo em 1054 após o Grande Cisma do Oriente) e o protestantismo (que surgiu durante a Reforma Protestante do século XVI). O protestantismo é dividido em grupos menores chamados de denominações. Os cristãos acreditam que Jesus Cristo é o Filho de Deus que se tornou homem e o Salvador da humanidade, morrendo pelos pecados do mundo. Geralmente, os cristãos se referem a Jesus como o Cristo ou o Messias.
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Cristianismo)
Querer retornar ao comportamento original dos apóstolos através do conhecimento e prática da Bíblia foi a causa do protestantismo que, no final das contas (se formos observar algumas das convicções originais de Lutero) ainda deixaria muitas arestas pendentes.
Desde aquele tempo, o termo protestante tem sido usado com diversos sentidos, muitas vezes como um termo geral para significar apenas os cristãos que não pertencem à Igreja Católica, Ortodoxa ou Ortodoxa Oriental (inclusive àqueles cristãos que não pertencem à Igreja Anglicana, pois esta mesma não se auto-define como católica ou protestante).
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Protestantismo)
Considerando que há erros a abandonar nas denominações, no catolicismo e no sistema anglicano… aquele que se decidir a abandonar algum destes em busca de uma prática bíblica vai, obrigatoriamente, se tornar evangélico?
Isso acaba se tornando muito parecido com a manobra vigente de classificar os homossexuais como homoafetivos quando, na realidade, são coisas distintas.
O EVANGELHO está contido na Bíblia, nos foi dado pelo Senhor Jesus Cristo e ensinado pelos apóstolos, sendo a base do cristianismo, principalmente para os gentios, mas quem tomou conta do nome “evangélico” o fez de forma onde as boas novas foram antibiblicamente exponenciadas a ponto de se tornarem em mentiras, as práticas se tornaram místicas… e passamos a nos deparar com um “outro evangelho” e, só por isso, anátema.
Então – lembrando que a maior parte do mundo não se esforça para ler e muito menos para pensar – deixar-se simplesmente “evangélico” não indica a vontade de fazer diferença, antes causa repudio (com relativa razão) a muitos e até explicar que focinho de porco não é tomada… uma boa mensagem pode ter caído em imérito descrédito.
Fora as maiores chances de ganhar antipatia gratuita de muitos católicos…
Então temos “anencefalias” semelhantes: tanto a do evangélico que quer ser identificado como cristão quanto a dos que querem forçar tais pessoas a se chamar de evangélicos…
Porventura um contraria, anula ou restringe o outro?
Tenho o entendimento de que qualquer um que procure conhecer e praticar a Palavra de Deus tem a liberdade de se chamar como quiser: protestante, cristão, evangélico… mas que prove isso através de seu testemunho pessoal e não através de uma carteirinha de empresa eclesiástica ou de práticas místicas condenáveis.
Há liberdade e isso não é motivo para condenação e muito menos críticas “internas”: quem quiser seu título que assuma as responsabilidades vinculadas!
Querido, falta História na sua ponderação.
Cão continua sendo cão e gato continua sendo gato, queriamos ou não. O resto é pura semântica.
Deus te abençoe.
Mas eu não disse que cães ou gatos deixaram de sê-lo em parte alguma, apenas que, ao seguir o caminho correto, o cão pode querer ser dog desde que isso não contrarie a raiz de tudo.
Se formos seguir restringindo, daqui a pouco vamos estar igual a esse que ficam querendo dizer que a salvação está restrita a um tetragrama judaico ou palavras complexas como Yahoushua…
De qualquer forma, na Bíblia não aparecem os termos “protestante” ou evangélico”, apenas “cristão”, donde eu repito minha conclusão final: quer usar qualquer um dos três? Há liberdade para isso… ou a história engessa o vocabulário?
Se for assim, o governo estará certo ao querer proibir o Houaiss por conta da (outrora) definição de “cigano”…
E pela perda de sua História a Igreja vai perdendo a identidade e se metamorfoseando em algo bem estranho.
Perdemos nossa âncora, nossa base, nossos trilhos. A História não engessa o vocabulário, senão até hoje falaríamos latim, mas a História cria símbolos, termos, conceitos e belezas que muitos querem subverter devido a ignorância ou vanglória (afinal, dizer o que todo mundo sempre disse não lhe garante um lugar na…História, não é mesmo? Temos que tentar inventar uma teologia nova para sermos lembrados). Na verdade, é tudo vaidade essa mania dessa gente de querer reinventar a roda a troco de absolutamente nada. Mas que garante uma coluninha numa revista ou uma cadeirinha na mesa redonda de uma conferência teológica, isso garante.
O que isso traz de bom para o cristianismo? Lhufas.
Deus te abençoe.
Estou achando deveras interessante meu papel nessa discussão, pois é muito raro eu escrever em “defesa da liberdade”… geralmente faço o seu papel, ou melhor, o papel de tradicional em defesa do evangelho.
Achei interessantes suas palavras e creio que possa ter entendido errado, mas parece que está me acusando de querer algo além do que a pura e simples defesa do evangelho (coisa que venho fazendo a sete anos…).
Quem aqui tem um lugar dentre as estrelas não sou eu, ó premiado, mas parece que minha argumentação te incomodou o suficiente para querer justificar seus argumentos com infundadas acusações de pretensões que, pelo menos eu, nunca tive (coluninha em revista?? cadeirinha em mesa redonda?!? Tem certeza que sabe com quem está falando?).
Se fosse a Palavra de Deus sendo atacada, compreenderia todo esse zelo, mas…
tangerina, mexerica, bergamota
pasta, massa, macarrão
evangélico, protestante, cristão
Não estou em luta contigo, mas me surpreendeu a aparente acidez de suas palavras ante uma questão tão simples… ou será que há algo bíblico sendo defendido aqui e eu não percebi? Espero estar interpretando errado.
Deus o abençoe
Certamente está, querido.
Deus o abençoe.
Parabéns pelo texto, Zágari. Mais uma dentro! Se poesia fosse salvar o mundo, Carlos Drummond de Andrade seria o Messias.
Golaço.
Deus te abençoe!
Olá Mauricio, Graça e paz irmão! Sempre leio seus posts. Para “engrossar o caldo” compartilho este texto que escrevi no final de 2010.
Crescimento dos evangélicos e a Vocação da igreja
Durante o seu ministério, Jesus anunciou a sua intenção de construir – edificar – a sua igreja (Mt. 16:15-18). Certamente, ele não pretendia construir uma estrutura tipo catedral, um prédio de “igreja”, ele planejava chamar os pecadores por meio do evangelho para experimentar a salvação pela sua graça. Todos aqueles que respondessem ao convite de Deus seriam “chamados”, ou seja, chamados para sair do mundo. De fato, a palavra grega traduzida como “igreja” no Novo Testamento, significa exatamente isto – um grupo de pessoas que foram chamadas para sair. Todos que responderam de maneira semelhante nos dias seguintes e até os dias de hoje tornaram-se parte deste grupo de pessoas “chamadas”, conhecido como a igreja.
Após duas décadas de crescimento contínuo dos evangélicos no Brasil, o Censo 2010, realizado pelo IBGE, deve divulgar em dezembro que este crescimento continua exponencial, com base nos dados atuais a projeção é que em dez anos o número de evangélicos seja mais de 50% da população. Estes dados deveriam ser bons e animadores, ser motivos de comemoração, mas os comportamentos e atitudes dessa massa evangélica mostram uma realidade preocupante, o fato é que o crescimento da igreja tem ocorrido de forma deficiente, diferente da igreja que Jesus edificou, muitos cristãos têm nascido e vivido sem entender a verdadeira essência do evangelho e seu grande chamado, e isso ocorre por conta de alguns valores da igreja primitiva perdidos pela igreja evangélica atual.
As igrejas evangélicas se tornaram ótimas obstetras, mas péssimas pediatras. Geram ovelhas, mas não cuidam delas, muitos cristãos vivem sem serem discipulados, sem entenderem sua verdadeira missão e sem desenvolverem um relacionamento íntimo e constante com Deus, não sabem analisar o mundo e se posicionar fundamentados na Palavra de Deus. Vivemos o maior risco de todos: uma igreja grande numericamente, mas que não mude a cara do Brasil. A superficialidade da igreja gera a superficialidade da nação, onde está o poder desta multidão? Jesus usou doze para sacudir o mundo no primeiro século e o que essa multidão tem feito atualmente?
Os líderes se tornaram fazedores de atividades e não discipuladores, tornando os cristãos consumidores de programas ou produtos e não adoradores. As igrejas oferecem a benção e não o Deus da Benção, lançando mão em falsas verdades para alçar cada vez mais dinheiro, transformando o evangelho numa ferramenta de entretenimento. Vivemos a geração que está mais preocupada com o show do que com o conteúdo. Para muitos a vida de santidade e a igreja são coisas distintas, cristãos que preferem ver televisão, navegar na internet, conversar ao telefone do que orar e ler a bíblia, não que essas atividades sejam pecados, mas o Reino de Deus precisa ser priorizado em nossas vidas (Mt. 6:33). Está cada vez mais rara a proclamação da volta de Jesus, que deveria ser a maior expectativa da igreja.
Outro fato é que o crescimento de muitas igrejas se dá pela divisão e não pela multiplicação, novas igrejas surgem não pela unidade e amor as almas perdidas, mas sim por brigas internas, rebeldia e interesses financeiros. Muitos líderes usam o nome de Jesus para abrir igrejas, só que usam a metodologia rebelde do diabo, por não terem cultivado a submissão e o amor, se rebelam, e movidos pela inveja e avareza abrem seu próprio ministério, vivendo machucados e tentando provar que são bons, causando decepções em seus liderados e levando-os a uma fuga da liderança, o impacto disso é o surgimento de heresias e a falta de verdadeiros discípulos.
A igreja precisa focar em cumprir a sua missão (Mt. 28:19), não substituindo o poder de Deus por técnicas e programas, não se concentrando apenas em manter a estrutura, e envolver as pessoas em sua manutenção, mas estando atenta às mudanças do mundo, e sendo pró-ativas para implantar a visão cristã e assim se tornar um centro de influência nesta geração. Precisamos ser uma igreja com uma mensagem bíblica, relevante e transformadora, uma igreja onde o estilo de vida das pessoas cause impacto na sociedade onde vivem; uma igreja que é agente de transformação integral na região onde está inserida.
Precisamos resgatar os valores da igreja edificada por Jesus (At. 2:43-47), uma igreja em movimento, que busca a cada dia aperfeiçoar a sua fé, que cumpre sua missão ao repartir com próximo, que vive em plena comunhão, que se importe com o pecador, que os milagres e maravilhas aconteçam, que adore a Deus pelo o que Ele È e não pela prosperidade que Ele pode dá, enfim, uma igreja chamada para sair do mundo e praticar o amor. Seja você esta igreja!
Por Denys de Amorim Nogueira
Sei bem o que é isso. Passar a noite em claro, às vezes chorando, porque a igreja tem se deixado levar por qualquer vento de doutrina, porque estão levando tudo na brincadeira e pouco se importando com os outros ou com o que Deus acha a respeito das coisas ou como Deus quer que nos comportemos… Tenho visto pessoas orgulhosas e cheias de si ao invés do verdadeiro amor uns pelos outros… Poucos tem parado pra pensar e ver QUE O NEGÓCIO É SÉRIO… Parece até que estão pensando “eu vou ser salvo porque eu não perco minha salvação.” Mas esqueceram do que é ser TESTEMUNHA DE JESUS AQUI NA TERRA. E Esqueceram do que diz 1 JO 3, ou talvez nem saibam porque “simplesmente não leem a Bíblia”
Verdade, Patricia. Sad but true.
Deus te abençoe com a verdadeira vitória do cristão!
Mauricio,
Mais um texto fantástico! A relação que vc fez com a questão atual dos bebês anencefalos foi fantástica.
Esse foi um texto que foi lá dentro do coração e causou um reboliço!
E isso é bom, quando temos disposição para mudar, só basta um empurrão! E este foi um sacode mesmo!
Eu tb não tenho vergonha de dizer com todas letras que sou evangélica, apesar de saber que a maioria das pessoas não ve com bons olhos, ou então ainda acha que somos bitolados! Vc imagina que um dia uma pesso me perguntou como eu era crente se eu cortava o cabelo e usava calça comprida!
Já compartilhei seu livro, viu?
Que a paz de Deus inunde a sua vida e da sua familia!
Com carinho,
Lele
Oi, Lelê!
Obrigado, querida, continue por favor orando para que minhas reflexões toquem corações e mentes.
Não, não vi o compartilhamento. Mas como eu sou um Facebobo, não entendo direito ainda como funciona aquilo rs. Vou encontrar.
Bjs!
Mauricio,
Eu emprestei o livro! rs
Esse foi o meu compartilhamento! ahahahahah
Bjss e sigo orando!
Ah, tá vendo como o contexto é importante rsrs
Beijos e paz.
Vixi Maurício, mais uma dentro.
Eu sempre dizia essa frase “Não vou evangélica, sou cristã” ou ” Não sigo religião, sigo Jesus” e seu texto me fez pensar um tanto.
Na verdade fiquei pensando aqui, pra quem ouve, deve soar bem estranho né. Do tipo: Puxa, o que esse povo é afinal? Uns falam cristão, evangélico, protestante… além de separação por doutrinas ainda tem separação de nomes, isso é confuso.
Vou lutar pro crescimento de minha massa encefálica (:
Obrigada
Me alegro, Aline.
Deus a abençoe!
Bravo irmão!…Deus abençoe muito a tua vida…não sei se esse é o lugar correto mas gostaria de saber tua opinão sobre um assunto que pra mim é delicado…me converti e amo a minha igreja…e uma das doutrinas maximas dessa denominação é o Unicismo de Deus…no caso Jesus seria a mesma pessoa que o Pai e o Espírito…você vê o Unicismo como uma visão inocente como eu vejo, ou o meu amor por essa igreja me impede de ver a heresia dessa “doutrina”?…Abraço
Lucas, obrigado pelo carinho.
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Mano, Unicismo é uma heresia terrível – pois altera a natureza de Deus. E não é nenhuma novidade: no ano 261 d.C. esse pensamento, conhecido na época como modalismo – ou sabelianismo – foi proposto mas rejeitado peremptoriamente como herético pelos patriarcas da Igreja Primitiva. Essa afronta à essência verdadeira de Deus ficou esquecida por quase 1.700 anos, até que, em 1913, um homem chamado John G. Scheppe ressuscitou a heresia.
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Minha sugestão é que você mude urgentemente de igreja, pelo bem da tua alma.
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Deus o abençoe.
Martin Lutero também devia ter consertado o barco, ao invés de abandonar o barco e ir construir outra igreja você não acha?
Renata,
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se você estudar um pouquinho de História vai saber que Martinho Lutero tentou consertar o barco (dai o nome “Reforma”) e em momento algum tentou construir outra igreja. Você certamente nunca estudou isso direito, então deixa eu te contar: ele foi excomungado pelo papa Leão X.
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Ou seja, ele tentou consertar o barco, nunca quis deixar a igreja Romana, mas foi expulso, jogado por cima da amurada. A igreja Católica pôs Lutero para fora, ele nunca quis sair. Se quiser te indico bons livros e aí você saberá direito sobre o que fala.
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Deus lhe abençoe.
[…] ele é recorrente nas redes sociais, em especial no twitter e facebook. Hoje li o últimoartigo do irmão Maurício Zagari, em seu blog Apenas, que fala sobre a aparente“anencefalia” que […]
Fala Maurício.
Mais um belo texto. Só discordo do seu ponto de vista sobre o termo “evangélico”, pois vejo que isto é um problema muito mais etimológico do que histórico. Os cristãos verdadeiros remanescentes (que ainda seguem fielmente os preceitos bíblicos) vão continuar sendo evangélicos sim, quer queiram ou não, assim como tbm fazemos parte da igreja católica, quer queiramos ou não – não a institucional, mas a verdadeira igreja católica (universal).
Mas o problema aqui é outro: é de etimologia, identificação. Estes cristão remanescentes e fiés não desejam ser identificados juntamente com todos os outros que roubam, matam e destroem almas. E vão procurar, de alguma forma, mostrar aos ímpios que são diferentes destes, portadores de uma verdade suprema.
Uma forma pode ser explicando. Outra forma pode ser criando outro termo. Na verdade acho que eles (os vendilhões da fé) é deviam criar outro termo para eles e, eles sim, deixarem de se chamar de evangélicos! rs
Mas o fato é que, no mundo em que vivemos, quando inseridos em um contexto acadêmico-executivo, a tendência natural é procurarmos um mecanismo de defesa para não sermos associados aos vendilhões da fé. E, seja explicando a real pra quem nos questionar, ou seja nos auto-denominando de outra forma (o que não significa que deixamos de ser evangélicos no sentido pleno do termo)…
Muito vêem a 1a opção como um desvio por expor as mazelas do chamado protestantismo, enquanto outros vêem a 2a opção como um desvio pela ruptura com um termo historicamente consolidado (“evangélico”). Eu vejo ambas como uma busca, e tento enxergar a motivação por detrás disso. E, como busca por desassociação aos vendilhões, me parecem ser, em ambas as opções, uma busca legítima – mas que pode gerar alguma confusão, assim como eu fiquei confuso quando soube que existia uma “igreja católica cristã” no Rio, que na verdade não é católica, e sim, evangélica rs…
Abs
Caro… Dom Helder? rs Desculpe, gostei do seu pseudônimo, criativo.
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A meu ver vc só concordou comigo. Quando vc diz “Na verdade acho que eles (os vendilhões da fé) é deviam criar outro termo para eles e, eles sim, deixarem de se chamar de evangélicos!” esse é o ponto. Eu não vou abrir mão de 500 anos da minha história por um punhado de canalhas. A posição correta, a meu ver, é a Igreja evangélica se levantar e deixar claro que os tais, como disse João, “saíram de nós mas não eram de nós”. Eles é que deixaram de ser evangélicos. Assim como alguém que abraça a Teologia da Prosperidade deixa de ser evangélico. Assim como quem abraça a Teologia Relacional deixa de ser cristão. Eles mudaram, que tenham outra alcunha. Nós não. Falemos em alta voz que eles não são evangélicos. Abandonar a minha tradição por esses me recuso a fazer.
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Eles tb se chamam cristãos. Devo deixar de me chamar tb? Eles tb usam o nome de Jesus, devo passar a chamá-lo de Yeshua?
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Não, querido. Fiquemos no barco e lancemos as sortes. Se o pecado apontar para eles, quem vai beber bile de peixe não serei eu. Deixe que eles bebam.Eu quero continuar no barco e seguir com a tradição que herdei daqueles que deram o sangue pela causa de Cristo. Senão serei um péssimo filho da Reforma.
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Deus o abençoe.
Maurício, graça e paz! parabéns pelo blog! realmente encontramos poucos espaços como este na rede que sirvam tão bem ao esclarecimento das mentes “que já deviam estar esclarecidas pelo Espírito Santo”!
Gostei muito dos seus argumentos quando fala sobre o empobrecimento do termo evangélico e a negação de muitos por continuarem usando esse termo tendo em vista a contemporaneidade de sua representação, só lamento a tentativa de indução (de sua parte) quando este se presta a convencer que os que discordam do termo são anencefálos (pessoas desprovidas de massa encefálica).
Eu concordo com quem hoje se envergonha do termo evangélico para representa-lo, já que este termo foi imposto ou adquirido no século XV para identificar quem lutava contra uma igreja corrompida (Igreja Romana) e ainda o mesmo expressava o “Orgulho” de quem desejava retornar a prática do evangelho dos primeiros cristãos; coisa que hoje não acontece mais. Então porque usar ainda esse termo? ele perdeu o seu verdadeiro sentido, não acha?! não seria melhor usar o termo “cristão”, já que este representa muito melhor o meu ideal de protestantismo (entenda protestantismo como quem denuncia algo)? (lembre-se ainda: o termo evangélico e protestante andam juntos).
E eu perguntaria ainda, se protesta hoje contra o quê? com certeza os princípios do uso do termo protestante e evangélico pelos reformadores e seus respectivos sucessores nada tem haver com os termos usados hoje e muito menos tem haver com quem hoje os diz representar!
É louvável e uma brilhante ideia, para quem não tem cérebro, radicalizar, substituindo (não que essa substituição seja inconsciente ou não se conheça o significado do termo evangélico e protestante) o termo “evangélico” ou “protestante” pelo termo “cristão”, isso é uma espécie de protesto e não deixa de ser uma bandeira do evangelismo (denunciar o mal), quando reafirmo o que aconteceu em Antioquia. Afinal qual o propósito de ser evangélico se não o de retornar as praticas dos primeiros cristãos?
“Em Antioquia, os discípulos foram pela primeira vez chamada cristãos” Atos 11. 26b
“A nova Igreja em Antioquia era uma curiosa mistura de judeus, que falavam grego e/ou aramaico, e gentios. É significativo que esse seja o primeiro lugar onde os crentes em Jesus foram chamados de cristãos – ‘aqueles que seguem a Cristo’ – porque tudo que tinham em comum era Cristo; não se identificavam pela naturalidade, pela cultura nem pelo idioma. O amor de Cristo ultrapassa todas as fronteiras e une todas as pessoas”- Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
“Cristãos é uma transliteração do grego christianos, um nome simples, e muito provavelmente, alvo de escárnio, dado aos primeiros seguidores de Cristo (gr. christos) (…)” – Bíblia de Estudo Plenitude.”
Tendo em vista essas citações podemos concluir que ser Cristão é um grito de protesto em meio a uma cultura e uma sociedade patologicamente evangelizada!! Se o termo cristão era escárnio para os seguidores de Cristo então porque ninguém hoje é ofendido quando se diz evangélico? Muito pelo contrário, ser evangélico hoje em dia é moda, é sinônimo de status e ainda é muito bem visto pelos incrédulos (já notou o significativo aumento no numero de simpatizantes do termo evangélico? Porque será?). Pense nisso, vale substituir conscientemente o termo evangélico por cristão como forma de protesto e de trazer a igreja à reflexão sobre seu verdadeiro papel a exemplo do que fez Lutero com suas 95 teses, e ainda de como eram identificados os primeiros cristãos, tenha uma boa tarde na graça e na paz do nosso Deus!
Mano Agnaldo, graça e paz,
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obrigado pelos elogios ao blog, são mais do que ele merece. Mas agradeço a gentileza.
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Sobre suas ponderações, deixe-me começar pelo seu fim: já pensei nisso tudo e considero essa argumentação despropositada. Explico por quê. Eu não tento induzir (termo seu) ninguém a considerar o demérito do termo “evangélico” como falta de reflexão e conhecimento (a aplicação de “anencefalia” dentro do texto – é uma analogia, creio que vc entendeu isso). Eu AFIRMO esse fato. Não é uma tentativa de sedução por argumentos, é uma explanação. Se vc frequenta as redes sociais vê isso com toda clareza.
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Uma correção ao que vc disse: o termo na verdade não vem do século XV, mas XVI, quando se deu a Reforma.
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Sobre “o mesmo expressava o ‘Orgulho’ de quem desejava retornar a prática do evangelho dos primeiros cristãos; coisa que hoje não acontece mais” –> Querido, eu não sei que círculos eclesiásticos você frequenta, mas eu vejo muitos e muitos e muitos que desejam retornar ao Evangelho de Cristo. Não diria jamais “dos primeiros cristãos”, pois a Igreja primitiva era tão cheia de heresias e problemas como a de hoje (basta vc ler as epístolas e as cartas às 7 igrejas de Apocalipse. Essa ideia de que a igreja dos primeiros cristão era maravilhosa e destituída de poluição simplesmente não é bíblica nem histórica, uns bons livros mostram isso claramente – além da própria Bíblia). E eu vejo muita gente querendo resgatar o Cristianismo autêntico sim.
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Sobre “Então porque usar ainda esse termo? ele perdeu o seu verdadeiro sentido, não acha?!” –> Não, discordo veementemente. Você só está enxergando uma parcela da Igreja evangélica que é visível e corrupta. A minoria. Se viajar pelo interior, se for a conferências como a da editora Fiel e se buscar os anônimos que estão longe da mídia, vai encontrar uma Igreja séria, líderes tementes a Deus, evangélicos em todo o sentido da palavra. Vc está pegando meia dúzia de maçãs podres e dizendo que o pomar inteiro está estragado. Isso é um generalismo perigoso e injusto.
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Sobre “E eu perguntaria ainda, se protesta hoje contra o quê? com certeza os princípios do uso do termo protestante e evangélico pelos reformadores e seus respectivos sucessores nada tem haver com os termos usados hoje e muito menos tem haver com quem hoje os diz representar!” –> Então vc propõe tb que a igreja Metodista mude de nome, uma vez que não são mais tão metódico como o grupo de Wesley da Universidade de Oxford? Eis a questão, missionário (aliás, por que você usa esse termo? Não lhe conheço e não posso lhe julgar, mas será que todos os que se intitulam “missionários” vivem fazendo missões?), os termos históricos nos definem, mostram nossas raízes, especificam quem nós somos, são uma âncora que não nos deixa ser jogados pra lá e pra cá.
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Sobre “É louvável e uma brilhante ideia, para quem não tem cérebro, radicalizar, substituindo (não que essa substituição seja inconsciente ou não se conheça o significado do termo evangélico e protestante) o termo “evangélico” ou “protestante” pelo termo “cristão” –> Agora você me deixou confuso. Deveríamos ser apenas “cristãos”. Hm. Mas…ué, a parte podre da igreja evangélica da qual vc quer se distanciar tb se denomina “cristã”. Então, pelo mesmo raciocínio, devemos abandonar o termo! Abandonamos um termo histórico mas mantemos outro? Por quê? Desculpe, esse argumento não tem nada de brilhante, é simplesmente nonsense.
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Sobre “ser Cristão é um grito de protesto em meio a uma cultura e uma sociedade patologicamente evangelizada” –> Engraçado. Os católicos se dizem cristãos. Os ortodoxos se dizem cristãos. Os coptas se dizem cristãos. Os nestorianos se dizem cristãos. Já tive até um kardecista aqui no blog dizendo que se dedicava a resgatar o “cristianismo puro e simples”. Um grito de protesto? Querido, se denominar cristão não é um grito de protesto a isso – é simplesmente a afirmação de que vc professa a mesma fé que Lutero professava. Mas concorda com os 5 solas? Concorda com o que Lutero fez? É herdeiro da Reforma? Só que não quer ser identificado como evangélico. Isso me soa muito mais esquizofrenia religiosa do que algo que faz sentido.
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Querido missionário, o caminho não é esse. A bandeira não é essa. O caminho é afirmar SIM quem nós somos e expurgarmos de nós quem diz que é o que nós somos sem ser. Nós abandonamos o forte e deixamos os índios o dominarem e hastearem sua bandeira? Isso é covardia. Não, querido. Nós ficamos, proclamamos, discipulamos, lutamos, mostramos ao mundo a verdade: ELES não são evangélicos. NÓS somos. Esse é o caminho. Os desertores simplesmente estão fugindo pelo caminho errado – e não enxergam isso. Se algum bandido homônimo seu dá um desfalque e o seu nome vai parar no SPC vc muda seu sobrenome ou seu nome? Claro que não. Pois é óbvio que essa não é a resposta ao problema.
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Não é por aí. Essas soluções não solucionam absolutamente nada. Dizermo-nos “cristãos” mas não “evangélicos” não resolve o problema. Não é um ato de bravura. É um covarde abandono das nossas raízes, quando deveríamos estar lutando por mantê-las e por expurgar o mal que se infiltrou – como João faz com os gnósticos em suas epístolas. Estude sobre isso e vc vai entender.
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O resto…é pura anencefalia espiritual.
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Deus o abençoe.
Cara você é duro hem, naquilo que você defende como verdade!!! rss
Quanto ao século “XV”, realmente passei despercebido na digitação! (me perdoe)
Sou missionário sim, de uma pequena cidade perdida no interior de uma região conhecida pela pobreza e outras mazelas (Nordeste Brasileiro); moro em uma cidadezinha de pouco mais de 9.000 habitantes e se isso não basta eu sei (sem hipocrisia ou sentimento de grandeza – afinal toda honra e glória ao Deus todo poderoso) o que é pregar o evangelho por amor, pois afinal pastoreei um rebanho durante um ano todo sem receber um centavo de real por isso, pelo contrário até tive despesas do meu humilde salário mínimo como Agente Comunitário de Saúde, (relato isso como prova cabal a sua dúvida em relação ao título de missionário que usei e se pratico missões) Sou presbiteriano (Reformado), aprendi muito na Igreja Presbiteriana do Brasil pois afinal venho de outras denominações protestantes como a Assembléia de Deus onde não continuei congregando pelo fato dos “evangélicos” de lá e de tantas outras denominações que conheci e fui membro se orgulharem tanto do seu título de evangélicos e não serem nem um pouco cristãos (cristãos no sentido de serem imitadores de Cristo).
Para se amar o próximo é preciso se abster dos títulos (sei que vai dizer que usei do título de missionário, não sei nem porque fiz isso, não tenho esse costume) assim como fez o próprio Cristo que não usurpou ser Deus.
Quando eu falo em dizer que sou cristão não estou desmerecendo a Reforma ou os títulos provenientes dela; estou sim tentando dizer que em meio a títulos pomposos, o termo cristão soa como protesto para que outros entendam o seu real significado!! Voltemos ao verdadeiro evangelho, (independente se a igreja primitiva tinha problemas ou não), falo da volta aos princípios ensinados pelo próprio Cristo, onde o termo cristão significa ser seu imitador.
Me orgulho de ser reformado, hoje mais do que nunca, só ainda insisto que ser rotulado de cristão é melhor do que evangélico em vista a grande quantidade de evangélicos de nome e não de atitudes! (não me pretendi a generalizações e nem me pretendo).
Termino agradecendo pela gentileza em responder meu comentário! Se não concordo com você isso não quer dizer que sou seu inimigo!! rss, mas que penso, tenho cérebro!! rss apesar de sua analogia não concordar muito com isso (brincadeira, não se estresse).
Fica na paz!! E me perdoe os erros!!
Meu irmão em Cristo e missionário Agnaldo,
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não tenha dúvidas de que sou aguerrido na luta pela verdade quando é a fé, a sã doutrina e a Igreja que estão em jogo.
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Sobre o século XV não tem problemas, todos cometemos erros.
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Olha que interessante. Vc assume a alcunha “presbiteriano” (apesar de todas as sujeiras que há na Igreja Presbiteriana do Brasil, como pastores maçons, disputas pelo poder nos seminários, ensino de Teologia Liberal nos seminários, conselhos que tiranizam pastores – sim, eu sei de tudo isso, meu sogro é pastor presbiteriano) e de “reformado” (sabendo que isso é sinônimo de calvinista e para muitos a doutrina da eleição é uma heresia – seu xará de sobrenome mesmo disse que os calvinistas são “malditos”). Bem interessante. Mesmo assim rejeita o título “evangélico”. Te garanto que na IPB existem muitos, mas muitos que são exatamente como vc descreveu os assembleianos: ufanam-se de serem evangélicos mas não demonstram cristianismo em suas atitudes. Conheço MUITOS assim na IPB, onde congreguei por 4 anos – inclusive sei de um pastor que, por ter sido demitido pelo Conselho da igreja, subiu na caixa d’água da igreja e defecou nela. Isso mesmo, querido, um pastor presbiteriano reformado fez isso. E ainda assim vc não repudia esses títulos. Onde fica a coerência?
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Desculpe, missionário mas “Para se amar o próximo é preciso se abster dos títulos” não é uma verdade. Jesus mesmo, que vc citou como exemplo, teve vários. “Mestre” e “Rabi” foram apenas dois deles.
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Eu compreendo a sua posição e as suas discordâncias, missionário, e não precisa pedir desculpas – opiniões são opiniões e todos têm direito a tê-las. Mas TODOS os canalhas que estão usando o termo “evangélico” também se chamam “cristãos”. Logo, o seu argumento infelizmente não se sustenta. Volto a dizer: a saída não é NÓS pularmos fora, mas denunciarmos que ELES são de fora. Enquanto mantivermos essa postura boba (desculpe, não é revolucionária, é apenas um modo de quem a assume ficar menos contrangido ante as pessoas do mundo, pois para elas evangélicos são tudo a mesma coisa), estamos traindo nossas raízes como herdeiros da fé de Lutero e, sinceramente, querido? Perdendo tempo com um nada que não leva a lugar nenhum. Temos que levantar as bandeiras certas e não as inócuas.
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Então não sou evangélico, sou cristão? Todos os envolvidos na sujeiradas tb se dizem cristãos. Abandonemos então o termo. Ou então nos tornemos, sei lá, católicos ou islâmicos, que não têm vergonha do que são apesar da pedofilia e do terrorismo praticado não por todos, mas por alguns. Nesse ponto temos muito a aprender com eles – pois só nós somos cães querendo ser chamados de gatos.
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Deus te abençoe.
Cara tem jeito não!!!
Você é duro na queda!! rss
Xeque-mate!! você venceu!!
Realmente você tem razão (Touché), se nos envergonhamos do termo evangélico estaremos negando o que somos realmente! infelizmente a “religião evangélica” é feita por pessoas imperfeitas (porque somos imperfeitos) e espero que ainda muitos, como você acredita (eu não acredito nisso, acho que a maioria é corrompida mesmo), estejam realmente esperando a perfeição em Cristo.
A partir de hoje assumirei o termo evangélico, só não garanto que não me sentirei incomodado e perturbado quando disser que sou evangélico pra alguém e esse alguém me disser: __ “VOCÊ É EVANGÉLICO? GOSTO MUITO DOS ‘CRENTES’! GOSTO DA GRETHEN, ELA É EVANGÉLICA NÃO É?!!” rsss. (não quero julgar a irmã Grethen, poderia usar exemplos piores, também não pretendo com isso me julgar melhor que ninguém!! como você mesmo diria, são apenas metáforas!!!)
Um abraço, fica na paz do nosso maravilhoso e perfeito Deus!!
Querido Agnaldo,
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fico feliz que vc compreendeu. Se alguém falar dessas pessoas, é uma excelente oportunidade de vc explicar o real significado do termo, dizer o que é o Evangelho e pregá-lo a tal pessoa. Não se envergonhe do mau uso do termo ou dos mau exemplo dos que se chamam por ele. Use isso a favor do Reino.
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Deus o abençoe!
Gostei do artigo. Ser evangélico e´quem segue o Evangelho. Sou evangélica. Tenho um amigo pastor que diz não ser MAIS evangélico, mas segue o evangelho sem estes métodos feito por homens amantes de si. Ele sempre seguiu, não sei pra que dizer que não é mais evangélico.
Agora se desligar da Aliança Cristã Evangélica Brasileira é diferente (ACEB) minha igreja se desligou por acreditar que a (ACEB) está tomando rumos que se desviam das metas principais que uma aliança de igrejas evangélicas de uma nação deveria tomar. Em vez de unir-se em prol de buscar a essência do Evangelho dentro da diversidade de manifestações denominacionais e doutrinárias, vejo que a organização opta por se tornar uma voz política. Erro esse que, aliás, já foi cometido no passado por outras iniciativas similares. Diante disso, sou obrigado a concluir que se seguirmos por esse caminho a ACEB simplesmente não dará certo. Bispo Primaz, Walter McAlister . Neste caso, concordo com ele. Paz!
Paz, Rô.
Deus te abençoe.
Maurício, Paz, a situação do cristianismo é de calamidade, é sempre bom começar esse julgamento bíblico por nós mesmos, templos de espírito santo, claro, mas não vamos ser radicais, creio que os verdadeiros cristãos estão sendo imolados como Cristo, por estas coisas esquisitas ao evangelho, por outro lado vejo o esforço de alguns líderes de modelar a mente das pessoas para uma nova visão ou revolução.
Nunca podemos excluir o desprezar Pastores, se um pastor está sendo heresiarca, que seja, mas que a nossa oração seja uma mudança, nesse. E se caso o mesmo pedir auxílio nosso um dia que possamos ajudá-lo, nada de ser sentir superior a ele, nada de querer condená-lo ou pregá-lo na cruz.
Creio que o evangelho real mesmo seja o da Cruz, o da graça, o da bíblia, na boca de Jesus, que pode perdoar a todos e faze de um triste fim uma nova história.
Vicente,
exato. Que os heresiarcas se convertam e voltem (se é que um dia estiveram). Essa deve ser sempre a oração e a ação do cristão: proclamar a verdade e esperar que o ES faça efeito por meio dela no coração dos pecadores. Até lá, sigamos combatendo o bom combate da fé.
Deus te abençoe.
Vou transcrever aqui, uma mensagem de uma fórum:
“Muitos cristãos, ou que se dizem cristãos vivem muito bem, tem de tudo, mas possuem pouca devoção e fazem guerras se forem preciso para parecerem mais elevados e melhores teologicamente aos outros membros de outras Igrejas, dentre outras coisas também há a mundanização dentro do cristianismo de maneira geral, o “quem sabe mais”, o “quem conquista mais adeptos” e o “quem tem mais influência e poder” acada corrompendo muito a fé daqueles que um dia foram mais fiéis a Deus, aja vista haver muitas facções, intrigas e aberrações por ai a fora expressas tantos nos púlpitos, nos templos, na órgãos de Mídia televisiva e agora para a tristeza de Deus e orgulho de Satanás… as discussõezinhas e micharias intelectuais tomaram conta do twitter e blogs apologéticos e blogs hereges e blogs fundamentalistas…
E muitas vezes apenas o interesse move as pessoas, o aplauso, a vaidadisinha, um reconhecimentosinho, um pessoa de interesse, um ídolo ideológico de interesse, é tudo uma VERGONHA!…, é falso profeta para tudo quanto é CANTO! e seus seguidores cristãos que tiveram seu amor nada mais nada menos que ESFRIADO, ficam a mercê desses… que triste!!!
Enquanto… isso….
Há milhares e milhares de cristãos, de crentes, que sofrem calados as aflições de Cristo, pela sua fé, pela sua escolha de ficar no caminho…, esses não querem glória de homem algum, mas sendo assim, são perseguidos e humilhados se for preciso por esses Donos da verdade e Facciosos de nossos dias, é uma vergonha, o amor está se indo se já não se foi das igrejas…
É o pecado, meu amigo! O pecado que necessita de uma graça maior do que ele.
O pecado que atinge a todos, quer façam teologia ou não.
O pecado que faz guerra contra o Espírito, que mundaniza a Igreja.
Nenhuma novidade desde a Igreja Primitiva em Corinto e outras.
O pecado que faz com que qualquer um que fez um estudo introdutório já se acha defensor da fé.
O pecado que faz com que muitos que se dizem cristãos consideram irrelevante estudar doutrina (teologia).
Não será por causa de más intenções que se deva menosprezar a importância da sã doutrina.
Saiba que nem só os crentes que sofrem calados as aflições de Cristo estão sofrendo. Sofremos também ao defender a fé (o que é louvável e bíblico).
Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos.
Judas 1:3
Nesta batalha não se batalha calado, e não se deve querer glória humana. E mesmo assim tais defensores são de muitos modos perseguidos e humilhados.
O amor não está acabando,pois Deus tem seus remanescentes.
Seu desabafo é louvável, porém soa uma certa generalização. Com certeza há muita, muita bobagem sendo dita em nome de Deus, mas o mundo sempre foi assim. E os descendentes da serpente são trabalhadores e ativos.
Julguei, contudo, necessário mandar-vos Epafrodito, meu irmão e cooperador, e companheiro nos combates, e vosso enviado para prover às minhas necessidades. Filipenses 2:25
Mas, mesmo depois de termos antes padecido, e sido agravados em Filipos, como sabeis, tornamo-nos ousados em nosso Deus, para vos falar o evangelho de Deus com grande combate. 1 Tessalonicenses 2:2
Tu, porém, fala o que convém à sã doutrina. Tito 2:1
Estou impressionado com a capacidade que a pessoa que postou esse comentário tem de praticar por meio de suas palavras exatamente o que ele condena. Realmente ele entra fundo em discussõezinhas e micharias intelectuais. Me impressionou.
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Deus o abençoe.
Zágari, como sembre, você sendo muito usado por Deus, que ele continue te dando forças, e que você continue a se deixar ser usado por Ele, meu amigo, gostaria que você lesse meu primeiro post no meu blog, grandes abraços,
Fique na paz
Grato, querido. Ora pro nobis.
A paz de Cristo
Zagari, que Deus continue te usando cada vez mais, que você possa sontinuar sendo esse instrumento capacitado por Deus,
Aproveito para te mandar o link do meu post no meu blog,
A Paz do Senhor!
Pode deixar, querido, lerei com prazer.
Abraço e paz.
Legal o seu texto. Gostaria de saber a sua opinião sobre um assunto: você comentou que religião vem de religar, e está correto, e dizer que Deus odeia a religião seria inconsistente. Ok.
Visto isso, o que você acha quanto a religiosidade? Ou seja, o ato da pessoa viver uma “religião”, apenas seguindo regras porém não renovando seu coração conforme Cristo ensina? Vivendo como um fariseu, por exemplo. Qual sua opinião sobre isso?
Obrigado desde já.
Eduardo,
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vamos usar os termos corretamentes, coisa que a Igreja não tem sabido fazer. Religiosidade vazia demonstra que a pessoa apenas pratica atos exteriormente relacionados a uma organização religiosa, sem ter Deus no coração.
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Isso se encaixa no primeiro mandamento: amar a Deus sobre todas as coisas. Se vc não tem Deus no coração, não tem como amá-lo acima de todas as coisas. Portanto, essa pessoa não pratica o religare e, assim, não é religiosa. Eis aí, querido, o tão falado sepulcro caiado. Logo, o sepulcro caiado não tem religião, embora pratique a religiosidade vazia.
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Se a pessoa vive como um fariseu como Paulo ou Gamaliel, que de fato temiam a Deus (dentro da fé judaica, claro), não vejo mal. Se vive como os fariseus que Jesus criticou, naturalmente estão errados. Cuidado ao absolutizar os termos, querido.
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Nossa fé resume-se a uma coisa, Eduardo: intimidade com Deus. Ter relacionamento com Ele e, devido a essa relação de amor, praticar aquilo que condiz com seu padrão ético. Quem vive assim pratica maravilhosamente a religião que Cristo nos ensinou.
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Deus te abençoe com a verdadeira vitória do cristão.
Muito obrigado pela resposta. Agora está mais claro 😉
Quanto ao uso dos termos, obrigado pela dica. Garanto que passou despercebido o termo fariseu. Mesmo assim, agradeço pelo aviso e esclarecimento.
Obrigado.
Sempre à disposição, mano.
Graça e paz.
A Paz Mauricio!
Este comentário, vem além de elogiar seu maravilhoso post, como sempre muito bem feito e respaldado na palavra, ele me faz lembrar da tão assustadora “Cura interior” que a “apóstola” Neuza Itioka, vem fazendo e espalhando nas igrejas neopentecostais. Eu não sei se vc já escreveu algo sobre isso, mas gostaria muito de saber o pensa a respeito dessa, no meu ponto de vista, heresia.
Não precisa postar esse comentário, por ser um pedido de post, e conter nomes.
Graça e Paz!
Joelma,
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obrigado pela gentileza do elogio, desmerecido mas agradecido.
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Como vc disse, eu não menciono nomes. Por isso digo apenas o seguinte: prefiro ficar com o que a Bíblia ensina e não com o que guerreiros da luz fazem. Creio que vc entendeu.
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Graça e paz.
Sede pois imitadores de CRISTO em tudo( eu disse em tudo). Se Cristo guardou o sábado porque muitos ditos cristãos guardam o domingo.Esta não seria uma razão importante para todo que diz cristão guardar o domingo.Se não for me explique o porque, como a bíblia nos ensina…
Sebastião,
segue um estudo muito claro e objetivo que responde sua pergunta.
Deus o abençoe.
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“Deveriam os Cristãos Guardar o Sábado Hoje em Dia?
O Que a Bíblia Diz?
No Velho Testamento, Deus ordenou aos israelitas que santificassem o dia do sábado e não trabalhassem nesse dia. Deveriam os cristãos de hoje, também, descansar e adorar no dia do sábado? Muitos grupos religiosos (Adventistas do Sétimo Dia, por exemplo) ensinam que deveríamos. O que a Bíblia diz?
Em Êxodo 20:8-11 Deus ordenou aos judeus que guardassem o dia do sábado (veja nota 1). No Novo Testamento, vemos que as leis do Velho Testamento eram para continuar somente até a morte de Cristo. (Nas passagens seguintes, a ênfase está acrescentada para esclarecer o sentido).
Efésios 2:14-15
“Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um; e, tendo derrubado a parede da separação que estava no meio, a inimizade, aboliu na sua carne a lei dos mandamentos na forma de ordenanças, para que dos dois criasse em si mesmo um novo homen, fazendo a paz.” Esta passagem mostra que Cristo aboliu a “lei dos mandamentos”. Desde que a guarda do sábado era um destes mandamentos, e não foi incluída no Novo Testamento, não necessitamos guardar o sábado.
Romanos 7:4-7
“Assim, meus irmãos, também vós morrestes relativamente à lei, por meio do corpo de Cristo, para pertencerdes a outro, a saber, aquele que ressuscitou dentre os mortos, e deste modo frutifiquemos para Deus. Porque, quando vivíamos segundo a carne, as paixões pecaminosas postas em realce pela lei, operavam em nossos membros a fim de frutificarem para a morte. Agora porém, libertados da lei, estamos mortos para aquilo a que estávamos sujeitos, de modo que servimos em novidade de espírito e não na caducidade da letra. Que diremos pois? É a lei pecado? De modo nenhum. Mas eu não teria conhecido o pecado, senão por intermédio da lei; pois não teria eu conhecido a cobiça, se a lei não dissera: Não cobiçarás.” Esta passagem claramente diz que morremos para a lei e estamos, portanto, “libertos da lei”. A lei de que Paulo falava incluía os dez mandamentos, porque no versículo 7 ele citou: “Não cobiçarás” como uma das leis. (Veja Nota 2).
2 Coríntios 3:6-11
“O qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica. E se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, se revestiu de glória, a ponto de os filhos de Israel não poderem fitar a face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, ainda que desvanecente, como não será de maior glória o ministério do Espírito? Porque se o ministério da condenação foi glória, em muito maior proporção será glorioso o ministério da justiça. Porquanto, na verdade, o que outrora foi glorificado, neste respeito já não resplandece, diante da atual sobreexcelente glória. Porque, se o que se desvanecia teve sua glória, muito mais glória tem o que é permanente.” Aqui Paulo está comparando o ministério da morte e da condenação com o ministério do Espírito e da justiça. O ministério da morte estava desaparecendo, mas o ministério do Espírito estava continuando. Mas qual era o ministério da morte e da condenação que estava desaparecendo? Era o ministério “gravado com letras nas pedras”. Se cremos no Novo Testamento, temos que acreditar que a revelação escrita nas pedras, no Velho Testamento (os dez mandamentos), já morreu. Esta passagem afirma isso claramente.
Gálatas 3:15-5:4
Gálatas 3:19 “Qual, pois, a razão de ser da lei? Foi adicionada por causa das transgressões, até que viesse o descendente a quem se fez a promessa, e foi promulgada por meio de anjos, pela mão de um mediador.” Se a lei foi acrescentada até que Cristo veio, então o domínio da lei parou quando Cristo veio.
Gálatas 3:24-25 “De maneira que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados por fé. Mas, tendo vindo a fé, já não permanecemos subordinados ao aio.” A lei foi nosso instrutor, para levar-nos a Cristo, mas agora que Cristo veio, “já não permanecemos subordinados ao instrutor”.
Gálatas 4:1-5 “Digo, pois, que durante o tempo em que o herdeiro é menor, em nada difere de escravo, posto que é ele senhor de tudo. Mas está sob tutores e curadores até ao tempo predeterminado pelo pai. Assim também nós, quando éramos menores, estávamos servilmente sujeitos aos rudimentos do mundo; vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos.” A lei foi dada para a infância do povo de Deus. Cristo veio para nos adotar como filhos e redimir-nos da lei.
Gálatas 4:24,31 “Estas cousas são alegóricas: porque estas mulheres são duas alianças; uma, na verdade, se refere ao monte Sinai, que gera para escravidão; esta é Hagar. . . . E assim, irmãos, somos filhos não da escrava, e, sim, da livre.” Neste trecho, Paulo compara a lei dada no Sinai com Hagar (a mulher escrava), e a nova aliança com Sara (a esposa livre). Ele diz claramente que somos da mulher livre e não da mulher escrava. Portanto, estamos sob a nova aliança e não sob a aliança do Monte Sinai, que incluiu os dez mandamentos. Por favor, estude cuidadosamente este assunto, por completo.
Gálatas 5:4 “De Cristo vos desligastes vós que procurais justificar-vos na lei, da graça decaístes.” A conseqüência da volta para a lei é que decaímos da graça.
Hebreus 7-10
Hebreus 7:12 “Pois, quando se muda o sacerdócio, necessariamente há também mudança de lei.” A lei foi mudada.
Hebreus 7:18-19 “Portanto, por um lado, se revoga a anterior ordenança, por causa de sua fraqueza e inutilidade (pois a lei nunca aperfeiçoou cousa alguma) e, por outro lado, se introduz esperança superior, pela qual nos chegamos a Deus.” A antiga aliança foi revogada.
Hebreus 8:7-13 “Porque, se aquela primeira aliança tivesse sido sem defeito, de maneira alguma estaria sendo buscado lugar para segunda. E, de fato, repreendendo-os, diz: Eis aí vêm dias, diz o Senhor, e firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá, não segundo a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os conduzir até fora da terra do Egito; pois eles não continuaram na minha aliança, e eu não atentei para eles, diz o Senhor. Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor. Nas suas mentes imprimirei as minhas leis, também sobre os seus corações as inscreverei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. E não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão dizendo: Conhece ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até ao maior. Pois, para com as suas iniqüidades usarei de misericórdia, e dos seus pecados jamais me lembrarei. Quando ele diz Nova, torna antiquada a primeira. Ora, aquilo que se torna antiquado e envelhecido, está prestes a desaparecer.” Temos uma nova aliança. Por que voltar para a velha?
Hebreus 9:4 “Ao qual pertencia um altar de ouro para o incenso, e a arca da aliança totalmente coberta de ouro, na qual estava uma urna de ouro contendo o maná, a vara de Arão, que floresceu, e as tábuas da aliança.” A aliança a que ele tem se referido inclui as “tábuas da aliança”: os dez mandamentos.
Colossenses 2:16-17
“Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, porque tudo isso tem sido sombra das cousas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo.” Talvez seja este o texto mais importante de toda esta discussão, porque ele claramente menciona o dia do sábado como parte da sombra que foi substituída por Cristo. (Veja Notas 3 e 4). O sábado não é, para nós, hoje, mais parte do padrão de Deus do que a conservação do festival da lua nova. Ambos foram partes da aliança do Velho Testamento, que foi substituída pela nova aliança de Cristo.
Os cristãos de hoje têm que seguir o Novo Testamento, que não ordena que qualquer dia seja completamente posto de lado como um dia de descanso, mas sim, mostra o padrão dos cristãos reunindo-se para adorar juntos nos domingos (Atos 20:7; 1 Coríntios 16:1:2). (Veja Notas 5 e 6).
Nota 1:
O sábado era só para os judeus.
Muitas passagens mostram que o mandamento para guardar o sábado foi dado somente aos judeus. Por exemplo:
· Êxodo 31:12-18 “Disse mais o Senhor a Moisés: Tu, pois, falarás aos filhos de Israel, e lhes dirás: Certamente guardareis os meus sábados; pois é sinal entre mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que eu sou o Senhor, que vos santifica. Portanto guardareis o sábado, porque é santo para vós outros: aquele que o profanar, morrerá; pois qualquer que nele fizer alguma obra será eliminado do meio do seu povo. Seis dias se trabalhará, porém o sétimo dia é o sábado do repouso solene, santo ao Senhor; qualquer que no dia do sábado fizer alguma obra morrerá. Pelo que os filhos de Israel guardarão o sábado, celebrando-o por aliança perpétua nas suas gerações. Entre mim e os filhos de Israel é sinal para sempre; porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, e ao sétimo dia descansou e tomou alento. E, tendo acabado de falar com êle no monte Sinai, deu a Moisés as duas tábuas do testemunho, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus.” Aqui ele afirmou que o sábado era entre Deus e os filhos de Israel.
· Deuteronômio 5:1-3, 12 “Chamou Moisés a todo o Israel, e disse-lhe: Ouvi, ó Israel, os estatutos e juízos que hoje vos falo aos ouvidos, para que os aprendais e cuideis em os cumprirdes. O Senhor nosso Deus fez aliança conosco em Horebe. Não foi com nossos pais que fez o Senhor esta aliança, e, sim, conosco, todos os que hoje aqui estamos vivos…Guarda o dia de sábado, para o santificar, como te ordenou o Senhor teu Deus.” A aliança que incluía o dia do sábado foi exclusivamente feita com os israelitas e com ninguém mais.
· Ezequiel 20:10-12 “Tirei-os da terra do Egito e os levei para o deserto. Dei-lhes os meus estatutos, e lhes fiz conhecer os meus juízos, os quais cumprindo-os o homem, viverá por eles. Também lhes dei os meus sábados, para servirem de sinal entre mim e eles, para que soubessem que eu sou o Senhor que os santifica.” Aqueles a quem a lei do sábado foi dada foram o povo de Israel, aqueles que foram resgatados do Egito.
Às vezes, os adventistas mostram que Deus descansou no sétimo dia da criação (Gênesis 2:1-3). E daí eles deduzem que aos homens foi ordenado que guardassem o sábado desde o tempo da criação. Mas nenhuma passagem afirma isso. De fato, a primeira vez que lemos sobre homens guardando o sábado, ou um mandamento para os homens guardarem o sábado, é em Êxodo 16, depois que Moisés tinha guiado os israelitas para fora do Egito. Gênesis 2 mostra que Deus descansou no sétimo dia, mas não ordena que os homens guardem o sétimo dia. De fato, a Bíblia nunca ordenou aos gentios que guardassem o sábado somente os judeus desde o tempo de Moisés até Cristo.
Nota 2:
Há diferença entre lei moral e lei cerimonial?
O Novo Testamento mostra que os cristãos não estão mais sob a obrigação de guardar a lei do Velho Testamento. Os adventistas e outros tentam escapar do significado destes textos, inventando a diferença entre a lei moral, que eles chamam a lei de Deus, e a lei cerimonial, que eles chamam a lei de Moisés. Normalmente, eles ensinam que a lei cerimonial foi abolida por Cristo (assim não guardamos a Páscoa nem oferecemos sacrifícios de animais) mas a lei moral ainda está vigente. Esta distinção não está na Bíblia.
A Bíblia usa as expressões lei do Senhor e lei de Moisés, sem fazer distinção, nos mesmos casos:
· 2 Crônicas 34:14 “Quando se tirava o dinheiro que se havia trazido à casa do Senhor, Hilquias, o sacerdote, achou o Livro da Lei do Senhor, dada por intermédio de Moisés.”
· Esdras 7:6 “Ele era escriba versado na lei de Moisés, dada pelo Senhor Deus de Israel; e, segundo a boa mão do Senhor seu Deus, que estava sobre ele, o rei lhe concedeu tudo quanto lhe pedira.”
· Neemias 8:1, 8, 14, 18 “Em chegando o sétimo mês, e estando os filhos de Israel nas suas cidades, todo o povo se ajuntou como um só homem, na praça, diante da Porta das Águas; e disseram a Esdras, o escriba, que trouxesse o livro da lei de Moisés, que o Senhor tinha prescrito a Israel. . . . Leram no Livro, na lei de Deus, claramente, dando explicações, de maneira que entendessem o que se lia. . . . Acharam escrito na lei que o Senhor ordenara, por intermédio de Moisés, que os filhos de Israel habitassem em cabanas, durante a festa do sétimo mês. . . . Dia após dia leu Esdras do livro da lei de Deus, desde o primeiro dia até ao último; e celebraram a festa por sete dias; no oitavo dia houve uma assembléia solene, segundo o prescrito.”
· Neemias 10:29 “Firmemente aderiram a seus irmãos, seus nobres convieram numa imprecação e num juramento, de que andariam na lei de Deus, e que foi dada por intermédio de Moisés, servo de Deus; de que guardariam e cumpririam todos os mandamentos do Senhor, nosso Deus, e os seus juízos e os seus estatutos.”
Em diversas ocasiões,”mandamentos cerimoniais” eram chamados de lei do Senhor: Sacrifícios de animais, sacerdócio, dias de festas (2 Crônicas 31:3-4), a festa dos tabernáculos (Neemias 8:13-18), a consagração dos primogênitos e as oferendas para purificação depois do parto (Lucas 2:23-24). Em outras ocasiões, as leis morais eram ditas como vindo de Moisés. Por exemplo, o mandamento para honrar os pais (Marcos 7:10). Para simplificar, a distinção entre a lei cerimonial de Moisés e a lei de Deus é uma invenção da teologia adventista. Não é encontrada na Bíblia.
Nota 3:
O dia do sábado de Colossenses 2:16 é o sábado semanal.
Algumas vezes, quando confrontados com Colossenses 2:16, que ensina que o dia do sábado foi uma parte da sombra que foi substituída por Cristo, os adventistas replicam que Colossenses 2:16 está se referindo aos “sábados anuais”, e não aos “sábados semanais.” A verdade é que o termo sábado é usado na Bíblia quase exclusivamente para os sábados semanais e é a própria palavra usada pelo Senhor quando ele deu os dez mandamentos. A única festa anual, para a qual a palavra sábado foi aplicada, é o Dia da Expiação (Levítico 16:31-32).
Olhem cuidadosamente a lista dos tipos de “sombra” em Colossenses 2:16: “comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados”. Depois de mencionar comida e bebida, ele (Paulo) também menciona festas (celebrações anuais), lua nova (celebrações mensais) e sábados (celebrações semanais). [E, interessante, muitos adventistas tentam manter as mesmas regras do Velho Testamento sobre comida (estude Marcos 7:19 e Atos 10:9-16)]. Repetidamente, este agrupamento anual, mensal e semanal (às vezes diário) de festas é feito na Bíblia:
· 1 Crônicas 23:30-31 “Deviam estar presentes todas as manhãs para renderem graças ao Senhor, e o louvarem; e da mesma sorte à tarde. E para cada oferecimento dos holocaustos do Senhor, nos sábados, nas luas novas, e nas festas fixas, perante o Senhor, segundo o número determinado.”
· 2 Crônicas 2:4 “Eis que estou para edificar a casa ao nome do Senhor meu Deus e lha consagrar, para queimar perante ele incenso aromático, e lhe apresentar o pão contínuo da proposição, e os holocaustos da manhã e da tarde, nos sábados, nas luas novas e nas festividades do Senhor nosso Deus; o que é obrigação perpétua para Israel.”
· 2 Crônicas 8:13 “E isto segundo o dever de cada dia, conforme o preceito de Moisés, nos sábados, nas luas novas e nas festas fixas, três vezes no ano: na festa dos pães asmos, na festa das semanas e na festa dos tabernáculos.”
· 2 Crônicas 31:3 “A contribuição que fazia o rei da sua própria fazenda era destinada para os holocaustos, para os da manhã e os da tarde, e para os holocaustos dos sábados, das luas novas e das festas fixas, como está escrito na lei do Senhor.”
· Neemias 10:33 “Para os pães da proposição, e para a contínua oferta de manjares, e para o contínuo holocausto dos sábados, das luas novas, para as festas fixas, e para as cousas sagradas, e para as ofertas pelo pecado, para fazer expiação por Israel, e para toda a obra da casa do nosso Deus.”
· Ezequiel 45:17 “Estarão a cargo do príncipe os holocaustos, e as ofertas de manjares, e as libações, nas festas, nas luas novas e nos sábados, em todas as festas fixas da casa de Israel: ele mesmo proverá a oferta pelo pecado, e a oferta de manjares, e o holocausto, e os sacrifícios pacíficos, para fazer expiação pela casa de Israel.”
· Oséias 2:11 “Farei cessar todo o seu gozo, as suas festas, as suas luas novas, os seus sábados e todas as suas solenidades.”
Paulo usa o mesmo agrupamento em Colossenses 2:16. Por que haveria alguém de torcer suas palavras para fazer com que significasse festas anuais quando ele fala de sábados?
Nota 4:
O significado espiritual do sábado
O dia do sábado era uma sombra da realidade espiritual trazida por Cristo (Colossenses 2:16-17). O sábado significa descanso e libertação do trabalho: Cristo trouxe o descanso e a libertação do pecado. Jesus é o descanso para o qual a sombra do sábado apontava (Mateus 11:28-30). Mesmo a libertação e o descanso que Jesus nos dá agora são apenas uma antecipação do descanso verdadeiro que os cristãos experimentarão no céu (Hebreus 4:9).
Nota 5:
Os primeiros cristãos adoravam no domingo
Duas passagens mostram claramente que os primeiros cristãos adoravam nos domingos:
· Atos 20:7 “No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o pão, Paulo que devia seguir de viagem no dia imediato, exortava-os e prolongou o discurso até à meia-noite.” Notem que este dia era um domingo. Os adventistas argumentam que esta reunião era na noite de sábado, mas as Escrituras dizem que era no primeiro dia da semana. Notem também que o propósito da reunião deles era partir o pão. Nesse trecho, e referindo a outras passagens (Atos 2:42; 1 Coríntios 10:16; 11:18-34), está claro que isto se refere à Ceia do Senhor. Os adventistas argumentam que eles se reuniram porque Paulo partiria no dia seguinte, mas o trecho diz que eles se reuniram para partir o pão.
· 1 Coríntios 16:1-2 “Quanto à coleta para os santos, fazei vós também como ordenei às igrejas da Galácia. No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que se não façam coletas quando eu for.” Os primeiros cristãos, aqui, contribuíam com seu dinheiro no primeiro dia da semana. Por que seria feita a coleta no domingo, se os cristãos não se reunissem nesse dia?
Nota 6:
Respondendo a objeções
· Jesus guardou o sábado. Certamente que sim. Jesus era um judeu nascido sob a lei (Gálatas 4:4) e portanto obedeceu a todas as leis do Velho Testamento. Jesus foi circuncidado, ordenou a entrega de oferendas ao sacerdote, pela purificação, guardou a Páscoa, etc. (Lucas 2:21; 5:12-14; Mateus 26:18-19). Mas quando Jesus morreu, ele inaugurou a nova aliança e revogou a velha. Se o fato que Jesus guardou a Páscoa não prova que nós também deveríamos guardá-la, então o fato que Jesus guardou o sábado não prova que nós deveríamos guardá-lo também.
· Paulo guardou o sábado. As Escrituras não ensinam isto. Havia um número de ocasiões em que Paulo ensinou em sinagogas, no sábado (Atos 18:4, por exemplo). O sábado era o dia quando as pessoas se juntavam na sinagoga e Paulo aproveitou-se dessas oportunidades para ensinar muitas pessoas. Se eu tivesse permissão para ensinar lá, eu haveria de ir a assembléias adventistas todos os sábados. Mas a ida de Paulo às sinagogas, para ensinar no sábado, não prova que ele guardou o sábado como um dia santo de descanso.
· Para sempre. No Velho Testamento, o sábado era “por aliança perpétua nas suas gerações” e “entre mim e os filhos de Israel é sinal para sempre” (Êxodo 31:16-17). Os adventistas argumentam que estes termos mostram que a guarda do sábado semanal nunca terminará (descansaremos no céu, também?). Mas o verdadeiro significado de “para sempre” e “perpétua”, neste trecho, é limitado por “nas suas gerações”. Estas expressões significam “duração de uma era”. Outros mandamentos do Velho Testamento foram “para sempre”: por exemplo, a Páscoa (Êxodo 12:24). Muitos mandamentos do Velho Testamento foram “perpétuos”: a queima do incenso (Êxodo 30:21), o sacerdócio Levítico (Êxodo 40:15), as ofertas de paz (Levítico 3:17), a parte dos sacerdotes nos sacrifícios (Levítico 6:18, 22; 7:34, 36), o sacrifício anual de animais pela expiação dos pecados (Levítico 16:29, 31,34), etc. Os adventistas, normalmente, não ensinam que sacrifícios de animais, queima de incenso ou a guarda da páscoa têm que ser continuados hoje; porque, entã, deveriam eles argumentar que a guarda do sábado tem que ser continuada hoje?
· Jesus não veio para revogar a lei. Mateus 5:17-18 diz: “Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas: não vim para revogar; vim para cumprir. Porque em verdade vos digo: Até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da lei, até que tudo se cumpra.” Neste trecho, Jesus está ensinando que seu propósito não era contra a lei. Ele não veio para demolir ou destruir a lei. De fato, Ele era o cumprimento da lei. A lei predisse a vinda de Cristo e a nova aliança que ele haveria de trazer. Esta passagem não está, certamente, ensinando que cada “i” ou “til” da lei obrigaria para sempre; nem os adventistas afirmam isso. Mas em vez disso, que toda a lei e os profetas haveriam de desempenhar suas funções propostas, até o seu cumprimento.
· Jesus disse para orarem para que sua fuga não fosse no sábado. Mateus 24:20 diz: “Orai para que a vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado.” Nesse trecho, Jesus estava considerando a iminente destruição de Jerusalém. Ele deu aos seus discípulos o sinal pelo qual eles poderiam saber quando a hora de fugir houvesse chegado. E ele os aconselhou a orar para que sua fuga não viesse em um tempo difícil. Havia várias razões porque seria mais difícil fugir no sábado. Normalmente, os judeus trancavam as portas da cidade no sábado, e poderiam ser impedidos em sua fuga por judeus fanáticos; o sábado dificultaria a capacidade dos cristãos para comprar os mantimentos necessários para a fuga. Quando Jesus os avisou para que orassem para que a fuga não fosse num dia de sábado ou no inverno, ele não estava admitindo que os cristãos deveriam guardar o sábado, mais do que deveriam guardar o inverno.
· O papa mudou o sábado. Quando os argumentos da Bíblia lhes falham, os adventistas gostam de tentar provar que os primeiros cristãos guardavam o sábado, mas que esta guarda foi mais tarde mudada para o domingo, pela igreja católica. Mesmo descontando a evidência da Bíblia, esta afirmação pode ser desmentida historicamente. Tanto Inácio como Justino Mártir se referem aos cristãos adorando no domingo e eles escreveram no segundo século, muito antes de haver um papa ou uma igreja católica. Mas pesquisar através de documentos históricos é desnecessário. A Bíblia decide a questão e isso deveria ser suficiente para aqueles que têm fé em Deus.”
– por Gary Fisher
3ª Edição Brasileira Publicada em 1996
Traduzida por Arthur Nogueira Campos
Direitos Reservados
tirado de http://www.estudosdabiblia.net/a4.htm
Maurício, algumas ponderações ao q vc falou, mas antes de tudo, recebi através da Rede Fale, vim ao seu blog p/ comentar, e gostei do q vc escreveu:
– Bom saber q n sou só eu q cansei daquele pastor q está “rompendo c/ o movimento evangélico”. Eu desisti dele no twitter pq estava ficando depressivo d+, cansativo d+ lê-lo, poético até ficar chato, e ainda tive q aturar a campanha dele a favor de certa candidata a presidente. Daí, cansei.
– Sobre ser evangélico, vc há de convir q o termo está desgastado e sujo, embora evangélicos todos nós somos… Até os católicos! Afinal, se seguem o evangelho, as Boas Novas da salvação… São evangélicos também. Prefiro dizer q sou cristão protestante, embora negar q sou evangélico (e evangelical) seria como dizer q n sou cristão.
– Ser cristão s/ congregar em igreja é um aborto, por si só. Fé cristã vive-se em comunidade. É nos olhos do outro q vc vê o reflexo da graça de Deus, e no compartilhar da fé e no viver em comunidade é q se cresce. Meu irmão está usando isso como desculpa, e minha mãe, cobrando dele uma posição definitiva: Ou vai ou racha, cristão morno n tem nessa família, e como ela diz, “n criei filho p/ povoar o inferno. Eu tive filhos p/ povoarem o céu”.
– A lista de absurdos q vc apontou é ainda maior do q as q eu tenho lido ultimamente, e dá vontade de chorar e orar, como vc disse.
– Sobre o discurso de q “a igreja primitiva era melhor”, manda eles lerem sobre a igreja de Jerusalém, em Atos… Esse “mantra” era + popular nos anos 1990, voltou, é?
Enfim, parabéns pelo texto. Gostei do q li, e voltarei ao seu blog + vezes.
Abraço, Ricardo.
Querido Ricardo,
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ele me cansou também, mas em especial por ter se tornado um herege. Mas não desista dele, ore por ele.
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“Cristão protestante” e “evangélico” se referem à mesma coisa. Como cão e cachorro. Se alguns que se dizem evangélicos não agem corretamente, que deixemos claro que eles não são de nós. Abdicar de um título tão bonito e histórico não resolverá nada.
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Exato, ser cristão exige comunhão. Um membro decepado do corpo é uma aberração.
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Chore, mano. Eu choro ao ver esses absurdos e minhas lágrimas são a semente das minhas ações em prol do Reino.
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Na verdade esse discurso da Igreja primitiva ser maravilhosa nasce de ignorância. É gente que não lê a Bíblia e não estuda História da Igreja. São bebês espirituais, replicando o que ouviram um ou outro dizerem. Oremos pelo amadurecimento deles.
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Fico feliz que vc gostou das reflexões, será sempre bem-vindo!
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Abraço forte, na paz do Mestre.
A Paz Maurício,
Parabéns pelo texto, concordo bastante com vc.
Sempre me dominei evangélica (às vezes crente) e ultimamente tenho sido muito mais ridicularizada do que antes.
Por isso, quando falo que sou evangélica, logo imendo a explicação de que não frequento e não sigo a ideologias das igrejas da tv, que minha igreja é séria, que o evangelho que sigo é totalmente diferente…enfim, sempre o mesmo discurso (que nunca é compreendido) e é finalizado com uma “brincadeirinha” sobre dinheiro, roubos, etc…
Mesmo assim continuo falando, explicando…
Mas sabe o que realmente me tira do sério, me deixa indignada como vc nesse texto? O mal uso do termo CRISTÃO (mais ainda do que o mal uso de evangélico).
Como vc disse, católico se diz cristão…espírita também…mesmo não tendo UM ÚNICO SENHOR E SALVADOR, CRENDO QUE JESUS É DEUS, eles se dominam cristãos.
Acho isso bem pior (na minha humilde opinião). Queria muito que, ao falar somente “sou cristã” já estivesse subentendido “sou protestante, sou evangélica, sigo somente a Jesus e o evangelho.
Para mim, foi aí que nós cristãos, nos perdemos (diferente de islâmicos, mulçumanos…).
Fico muito mais triste quando uma amiga (com uma medalha beeem grande da nossa (dela rs) senhora no pescoço me fala (ao me ouvir pregar sobre minha fé) : “mas eu sou cristã também, acredito em Jesus!” do que quando me comparam a falsos evangélicos.
É assim que sinto…
Que Deus te abençoe e te guarde,
Cris
(ah, tenho falado com a Grace e a Chris…)
Olá, amada, graça e paz!
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Fico feliz que elas estejam te ajudando a achar uma boa comunidade de fé. Espero que você encontre breve.
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Sobre esses problemas…que fazer, né? Proclamar a verdade. O resto deixa com Deus. Se te ridicularizarem, vá a Mt 5.10-12.
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Beijo grande e a paz de Cristo.
MAURICIO,
Q VERGONHA…ME “DENOMINEI”, “ELES SE DENOMINAM”… DESCULPE, NÃO SEI DE ONDE TIREI O VERBO DOMINAR EM VEZ DE DENOMINAR…QUE FEIO…
Que isso, Cris, nem reparei.
Deus te abençoe.
[…] Sou a favor do aborto de anencéfalos […]
Mauricio, havia deixado ha algumas semanas de ler seu blog e outros apologeticos, o Senhor me deu a cruel tarefa de profeta, sou pastor e missionario e prego em diversas igrejas, nao consigo escrever sermoes “doces” Deus tem me dado apenas palavras duras para sua igreja diante de tanto absurdo e desvio em sua igreja, ja estava me tornando acido demais, obvio que com sua ajuda, de Danilo e outros apologetas que como eu nao se dobram a Baal nem ao popstar gospel. Mas este post, o melhor ate agora, me deu sobriedade e animo para voltar a combater estas pragas de nossos arraiás. Continue assim, um pouco de massa cinzenta nao faz mal a ninguem.
Marcelo,
agradeço suas palavras, mas não considero meu blog apologético.
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Nele busco exortar sim, mas tb edificar e consolar. Prefiro pensar no APENAS como um blog de reflexões cristãs.
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E vivemos tempos dificeis, querido. Dificil ficar alheio a isso.
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Fico feliz que o post te edificou e estimulou. Sigamos no bom combate.
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Abraço forte, na paz que excede todo o entendimento.
A paz do Senhor Maurício,
Cristãos anencéfalos também podem ser aqueles que com avidez sugam e tornam-se viciados em redes sociais a ponto de postarem ali tudo o que fazem da hora de levantar até deitar, sentem-se entediados quando tem de ir , por isso desabafam no facebook : “Tédio! ” Como são cristãos não praticantes , não leem a bíblia , não estudam as lições da EBD , em casa não há diálogos com família só resta uma coisa, postar besteiras e fotos com poses esquisitas nas redes sociais. Também sou a favor do aborto de anencéfalos.
Deus te abençoe.
Concordo com vc.
Deus te abençoe, na paz de Cristo.
Texto muito esclarecedor, publiquei no meu blog com os devidos créditos. Em uma postagem provocativa que fiz estes dias surgiram muitos comentários semelhantes aos mencionados no texto. Deus te abençoe.
Obrigado, Dirlei, disseminemos a verdade e assim desmascaremos a mentira. Em em tudo o Senhor seja glorificado.
Deus te abençoe!
“Tornei-me cristão quando saí da igreja”, “não congrego em uma igreja, mas em uma comunidade”, “a Igreja institucional foi invenção de Constantino”, “somos da graça e não da religião”, “Jesus nunca construiu templos”, “denominações não, Jesus sim”…
Por acaso você chama isso de “pérolas do pensamento cristão da era pós-traumática causada pelo neopentecostalismo.” ?????
Eu chamo isso de abrir os olhos para a verdade…
Onde está escrito na bíblia que Jesus Cristo fundou a igreja que você frequenta???
Onde está escrito que a igreja que você frequenta é a verdadeira igreja de Cristo??
Você tem alguma prova que Jesus Cristo autorizou a sua igreja a realizar cultos como se ali fosse realmente a casa de deus?? Ou será que o fundador da sua igreja é igual as mais 41000 pessoas que alegam ter recebido uma revelação de deus para fundarem suas igrejas???
Será que o líder da sua igreja tem a mesma permissão que Cristo deu aos apóstolos pra realizarem o batismo e/ou ser o representante dele aqui na terra??? E será que ele pode ser comparado à eles??
A única igreja verdadeira que existiu foi igreja primitiva, que era comandada pelos apóstolos que viveram junto a Cristo ,e jamais fariam algo que não fosse da vontade dele, como certos lideres religiosos fazem hoje.
Você deve sabe muito bem que os sucessores dos apóstolos se renderam aos interesses nada cristãos do imperador Constantino , e no fim das contas o cristianismo fez uma fusão com o paganismo, cometendo heresias terríveis , e hoje essa mesma igreja é conhecida como I.C.A.R.
Me responda agora….
Se a única igreja de Cristo aqui na terra se corrompeu e as mais de 41000 igrejas restantes foram fundadas por cidadãos comuns, simples mortais que sequer realmente sabem se Cristo autorizou a existência delas…….qual igreja eu devo frequentar então??? a sua ??
Sinceramente, eu prefiro ser chamado de anencéfalo e ter a certeza de que o versículo :
“Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, ali eu estarei.” Mateus 18, 20 ”
faz realmente sentido, e seguir a Cristo por conta própria na esperança de um dia ele me colocar no caminho certo , do que eu me arriscar a ir em alguma dessas igrejas de hoje e desagradar a Cristo achando que estou seguindo a verdadeira doutrina dele.
Mesmo porque, quando Anticristo estiver governando o mundo ele não vai querer à qual igreja você pertence, mas sim se você servirá a ele próprio ou servirá a Cristo em definitivo, e essas escolhas terão suas consequências ……
Se eu estiver errado, peço perdão a nosso deus pai, ao nosso senhor jesus cristo de nazaré e a você também, porém, se eu estiver correto espero que você saiba compreender esse meu depoimento pessoal.
Apesar do seu tom agressivo, opinião registrada, irmão.
Apenas sugiro que vc estude um pouco mais sobre a Igreja primitiva e verá que ela era tão corrompida e cheia de heresias como a de hoje.
Quanto ao meu perdão, vc o tem.
Deus o abençoe.
O que gostei aqui, é que seus posts são edificantes, você é muito eloquente e sabe o que diz. Que você continue com a vontade de servir e agradar a Deus, que nunca se ensoberbeça, que continue na dependência de Deus… Fui edificada e alertada por aqui, que Deus seja sempre contigo.
Olá, Janete,
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muito obrigado por suas palavras gentis. Faço minha a tua oração e peço a Deus que em tudo guarde meu coração. Grato pelo carinho.
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Um abraço fraterno, no amor de Deus,
mz