JudasSempre que lemos a Bíblia, nos identificamos mais com certos personagens e assumimos uma postura de oposição a outros. Isso é natural e todos fazemos isso. Como conhecemos bem as histórias das Escrituras, já sabemos a forma como os relatos acabam e, por isso, criamos empatia com os heróis – em geral, nos colocamos no lugar dos grandes homens e mulheres de Deus. O que não notamos é que, se estivéssemos no lugar dos vilões, muitas vezes provavelmente agiríamos exatamente como eles. Se você consegue perceber esse fato, muita coisa muda na sua forma de ser, você cresce em humildade e, assim, se aproxima de Deus. Deixe-me dar alguns exemplos, para deixar mais claro o que estou dizendo.

Na parábola do bom samaritano (Lc 10) todos olhamos torto e falamos mal daqueles malvados sem coração que passaram pela estrada e não prestaram socorro ao pobre homem que estava largado à beira do caminho. Todos cremos que agiríamos exatamente como o samaritano, que parou, cuidou do ferido, doou seu tempo e seu dinheiro a ele. Jamais nos identificamos com o sacerdote e o levita que foram cuidar de sua vida e de seus próprios interesses e não deram atenção ao homem que jazia ali, necessitado de uma mão estendida. Bem, agora pensemos na vida real. Tente calcular quantas vezes você viu alguém literalmente caído na rua, dormindo sob uma marquise ou desabado de embriaguez e parou para ajudá-lo. Foram muitas? Agora faça as contas de quantas vezes viu gente nessas situações e simplesmente continuou em seu caminho, sem fazer absolutamente nada pelos tais. Ouso dizer que você deu as costas ao seu semelhante muitas, mas muitas vezes mais do que parou para prestar auxílio. Estou errado? Se estou, você é uma pessoa bem melhor do que eu, que deixei pessoas caídas à beira do caminho infinitamente mais vezes do que parei para ajudar. Isso sem falar naquelas que, metaforicamente, estão feridas e desesperadas por amparo e socorro e que fingimos não ver e largamos para lá. A realidade é que não somos muito diferentes daquele sacerdote e do levita.

Mulher adulteraOutro exemplo: no caso da mulher adúltera (Jo 8), sempre olhamos para os escribas e fariseus com olhar condenatório. Como podem aqueles legalistas desalmados não perdoar a pobre mulher? Mas… sejamos sinceros. Ponha-se naquele lugar, naquele contexto. Se você estivesse no meio da multidão, será que não teria uma pedra em sua mão? Será que não olharia para aquela pecadora e pensaria que ela merecia mesmo aquela punição? Qual de nós, se estivesse naquela situação, pensaria em dizer “nem eu te condeno, vá e não peques mais”? Ouso dizer que a grande maioria cumpriria a lei e quebraria alguns dos ossos dela com prazer. Afinal, é o que fazemos hoje também. Sejamos francos: não somos muito adeptos do perdão, em nossa vida diária cremos que condenações sumárias e apedrejamento dos “pecadores” é o que agrada a Deus. Em geral, quando sabemos que um irmão pecou, exigimos juízo acima de tudo e não nos lembramos muito da graça, da restauração. Na internet, então, o que mais se vê hoje em dia são cristãos que vivem jogando pedras para todos os lados, acusando, atacando, ofendendo, alfinetando, lançando indiretas, apedrejando. Basta olhar redes sociais, blogs, sites e streams de vídeo de cristãos para perceber que há multidões de irmãos em Cristo que passam os dias tacando pedregulhos virtuais – numa postura de pretensa superioridade espiritual, exatamente como aqueles escribas e fariseus. A realidade é que não somos muito diferentes daqueles homens.

Vamos além. Pense no rico e em Lázaro (Lc 16). Todos condenamos aquele rico desumano e louvamos o mendigo. Mas, na vida cotidiana, quem de nós deixa de lado nem que seja por um tempo o conforto e os bens para dar aos pobres e necessitados algo que vá além das migalhas que caem de nossa mesa? Seria muito atrevimento meu dizer que não somos tão mais generosos assim do que aquele homem rico?

Davi e GoliasDavi e Golias, então, nos oferecem uma reflexão peculiar. Nenhum de nós jamais se considera o filisteu da história. Vivemos dizendo coisas como “temos de derrotar os gigantes”, ou “Quem é, pois, esse incircunciso filisteu, para afrontar os exércitos do Deus vivo?” e em 100% das vezes nos pomos no lugar de Davi. Jamais no de Golias. Mas pense um pouco. Quantas vezes você foi o mais forte em uma situação e humilhou o mais fraco? Quantas vezes usou de sarcasmo na sua fala contra quem discorda de você? Quantas vezes abusou do poder de que dispõe para rebaixar os menores? Em nossa superioridade, muitos cristãos oprimem os mais fracos. A realidade é que não somos muito diferentes de Golias.

Marta sempre é criticada por sua postura no relato de Lucas 10. Mas já perdi a conta de quantas vezes preferi enveredar pelo ativismo em vez de priorizar a intimidade com Jesus. Na teoria, sempre nos vemos como Maria, mas, na prática, agimos em incontáveis situações como Marta. Optamos por trabalhar para Deus em detrimento de comungar com ele. A realidade é que não somos muito diferentes de Marta.

E poderíamos prosseguir indefinidamente. Sempre admiramos Abigail e criticamos Nabal, sem reparar a quantidade de vezes em que nos negamos a ajudar quem nos pede auxílio. Sempre cremos que nunca agiríamos como Pedro e Judas, mas traímos diariamente Jesus com nossas atitudes pecaminosas e escolhas equivocadas. Sempre condenamos Pilatos, mas lavamos as mãos numerosas vezes diante de situações em que poderíamos interferir mas permanecemos apáticos em benefício próprio. Sempre achamos que somos exatamente como Estevão mas na primeiro risco que corremos saímos correndo covardemente e deixamos os outros para lá, como fizeram os discípulos no Getsêmani.

A realidade é que agimos diariamente como os vilões da história.

mea culpaNão há crescimento na fé ou vida com Cristo sem o reconhecimento deste fato: nós erramos. Somos transgressores, mentirosos, egoístas, sovinas, egocêntricos, medrosos, ativistas, maus. Nossa natureza nos afasta do ideal cristão. Agimos exatamente como Paulo – não como o grande apóstolo Paulo, mas o grande pecador Paulo -, que revela sua natureza falha numa das confissões mais lindas da Bíblia (que não me canso de reproduzir nas reflexões que compartilho no APENAS, tamanho é o exemplo de humildade e transparência que Paulo dá por meio destas palavras):

“Porque bem sabemos que a lei é espiritual; eu, todavia, sou carnal, vendido à escravidão do pecado. Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto. Ora, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. Neste caso, quem faz isto já não sou eu, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo. Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço. Mas, se eu faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, e sim o pecado que habita em mim. Então, ao querer fazer o bem, encontro a lei de que o mal reside em mim. Porque, no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo, nos meus membros, outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros. Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte? Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. De maneira que eu, de mim mesmo, com a mente, sou escravo da lei de Deus, mas, segundo a carne, da lei do pecado” (Rm 7.14-25).

cruz de CristoNosso valor vem de Cristo. É ele quem nos justifica, santifica, edifica. É somente por ele que somos mais que vencedores. Longe de Jesus somos perdedores da pior espécie. Sem ele nada podemos fazer. Peço a Deus que essa percepção nos conduza sempre aos pés do Senhor, em humildade e reconhecimento de que somos pó. Só o Cordeiro nos livra do merecido inferno. O céu é um presente gracioso de Pai para filho. Somos os vilões da história da humanidade, mas Cristo tem o poder de nos regenerar, amenizando nossa culpa e absolvendo-nos de nossa vilania.

Meu irmão, minha irmã, seja sempre amoroso e gracioso com seu próximo. Lembre-se de que você não é tão melhor assim do que ele. Pense que muitas e muitas vezes as suas atitudes são iguaizinhas às dos vilões da Bíblia. Se você reconhecer esse fato, Deus vai exaltá-lo, ampará-lo e lhe dar graça. E, no último dia, você ouvirá do Pai: “Muito bem, servo bom e fiel…” (Mt 25.21).

Paz a todos vocês que estão em Cristo,
Maurício

comentários
  1. Nadia Malta disse:

    Palavra sempre oportuna para todos nós! Sua publicação me trouxe à memória um episódio vivido há muito anos. Entrei em certa livraria/editora em busca de alguns livros para presentear e procurei um determinado livro de terminado líder que havia caído em adultério. A vendedora que me atendeu disse num tom sussurrante: “Os livros dele foram todos retirados das prateleiras, ele pecou!”. Olhei pra irmãzinha e disse-lhe: “Porque vocês não aproveitaram pra arrancar das páginas das Bíblias que vocês têm para vender, que relatam os pecados dos servos de Deus: Davi, Abraão, Jacó, Isaac e todos os outros?”. É assim que agimos na maioria absoluta das vezes. Que o Senhor nos desperte para as nossas própria sujidades! Deus o abençoe meu irmão!

  2. Graça e paz, mano.
    É, Maurício. Tocou na ferida de todos nós. Sem hipocrisia, eu digo: “miserável homem que sou”. Antes, eu tinha uma percepção de minha vida, hoje, tenho outra: sou muito insignificante. Peco demais, meu Deus! Em pensamento, palavras e atos. E, se houvesse outras formas de pecar, certamente, pecaria. Mas me deparo com Deus falando que me ama, e que tem algo comigo, e me pergunto no meu íntimo: “será que Ele não vê todos os meus defeitos?” Daí percebo que tudo não passa de graça. Absolutamente, graça. Graça, graça e graça. Por isso nós O amamos, porque Ele nos amou primeiro. Por isso que, quando perdoados demais, amamos demais.
    Grande reflexão, meu querido. Precisamos perceber isso o mais rápido possível, e, imitar a Cristo em seu viver.

    Abraços, no Amor incondicional dEle.

    • Oi, Fernando,
      .
      todos nós somos assim, mano. Essa é justamente a beleza da graça: o amor de Deus derramado sobre quem absolutamente não merece. Se fosse amor por mérito, seria humano, não divino. Que possamos aprender com ele e buscar a cada dia ser mais e mais conformados à semelhança de Cristo.
      .
      Abraço pra ti, nessa graça que nos basta,
      mz

  3. Maurício, perdão. Mas eu estou a muito tempo querendo lhe perguntar. Você tem algum interesse em escrever algum texto, ou já escreveu algum do gênero, que fala a cerca de Judas 1:22-23? Fala sobre os incredulos, que são pessoas que têm dificuldades para crerem no Evangelho da Salvação, mas que querem muito crer, porém há um conflito interior constante que as impedem. Tenho certeza que isso ajudaria muitas pessoas.
    Fica dica, meu querido. Tenho certeza que uma pessoa com seu conhecimento, dissecaria muito bem este assunto de tão importância.
    A paz do Senhor Jesus.

    • Oi, Fernando,
      .
      obrigado pela sugestão, mano. Vou orar e refletir e, se vir que tenho algo a escrever sobre o assunto, escreverei algo a respeito, ok?
      .
      Um abraço grande, obrigado pelas palavras gentis. Deus te abençoe muito,
      mz

  4. Igor Luis disse:

    Inclusive esse versículo de Romanos é bem aplicado por nós para nós. Quando alguém pisa na bola conosco é incrível como este versículo some da nossa mente na hora. Incrível como este egocentrismo citado no texto faz que nossas maldades fiquem orbitando em torno de nós mesmo, e até que um meteoro de graça invada essa camada de ozônio do mau muita coisa perdemos ao longo do tempo.

    Abração.

  5. Lilian Duque disse:

    Oi Maurício. Gostaria de um email para contato. Preciso muito de uma palavra de conforto. Suas mensagens são belíssimas. Parabéns pelo trabalho. Creio que Deus tem uma linda história para minha vida também.

  6. Caiu como uma luva esse texto. Tenho agido tanto ultimamente como Golias, que, como cristão, tenho vergonha de meus atos. Parabéns por mais um belo texto Maurício. Texto que para mim, são indispensáveis para meu crescimento espiritual. Que Deus sempre te abençoe e te capacite cada vez mais.

    A paz do Senhor.

    • Olá, Raphael,
      .
      louvo a Deus por usar este blog para a sua edificação, mano. Que a reflexão provocada por este texto gere frutos na sua vida.
      .
      Abraço, na paz de Cristo,
      mz

  7. Greize disse:

    Estou estarrecida, com seu texto, logo hoje.Ontem a noite vi um vídeo sobre um mendigo Raimundo Arruda Sobrinho, que viveu por quase 35 anos no centro de SP.E uma jovem se aproximou e aos poucos ele foi se abrindo com ela, ele escrevia poemas, ela acabou descobrindo a família dele em Goiás.

    Me deu um soco no estômago, quando cursei faculdade, havia perto um enorme via adulto, para atravessar sem passarela, local que sempre foi perigoso.Lá ficava sentado um mendigo jovem, no meio do lixo.Todos diziam algo sobre ele, que era louco, que cursou faculdade e de filosofia e surtou, que comia lixo…enfim várias teorias.Mas eu Nunca, fui até ele, eu tinha medo…

    Escrevo isso com lágrimas, pois eu penso que poderia ter convidado alguém para ir até ele comigo.Na verdade eu estava mais preocupada com meus estudos e horários.Hoje quase 9 anos depois o local é muito mais perigoso, e a violência nos dá mais medos.Mas tem situações, que Sim, podemos fazer a diferença, nos importar, peço a Espírito Santo para nos incomodar, não podemos nos conformar com este mundo.

    Fica o vídeo caso queriam conhecer a história dele: http://awebic.com/pessoas/mulher-fica-amiga-de-mendigo-em-sao-paulo-ninguem-poderia-imaginar-o-que-aconteceria-depois-uau/

    • Oi, Greize,
      .
      se Deus falou com você sobre essa questão, é momento de meditar, orar e ver a que o Senhor te deseja conduzir. Oro que você consiga extrair o melhor de tudo isso.
      .
      Abraço fraterno, no amor de Deus,
      mz

  8. Isac disse:

    Maurício, de fato se pedirmos discernimento a Deus veremos que agimos sim como os “vilões” na Bíblia. É impressionante como este texto nos molda. Obrigado Deus por mais esse ensinamento em nossas vidas. Soli Deo Glori.

  9. Ana disse:

    Boa tarde, Maurício!
    Muito bom o seu texto, como sempre. Você tocou em um assunto que considero estremamente importante: a forma como lemos a Bíblia. Às vezes nos esquecemos de que os heróis da Bíblia eram pessoas como nós, com todas as suas fraquezas, defeitos etc e lemos os textos de uma forma distante, julgando e condenando as ações sem pensar que, se estivéssemos lá faríamos justamente o que condenamos. Lemos como se a Bíblia fosse um livro teórico, filosófico, e nos esquecemos que se trata de uma Palavra viva e eficaz, que relata a vida de pessoas reais que viveram, sofreram e venceram pela fé. Obrigada por mais essa linda reflexão.
    Paz!

    • Oi, Ana, tudo bem?
      .
      Você tem toda razão. Penso que, se conseguimos enxergar a Bíblia não como histórias distantes, mas como vida transposta para o papel, muito muda em nossa forma de entender as Escrituras e, por conseguinte, o próprio Deus. Com isso, nosso agir será transformado e conseguiremos chegar mais perto da realidade da vida e de nossa própria situação diante de Deus.
      .
      Obrigado por suas palavras gentis.
      .
      Abraço fraterno, no amor de Cristo,
      mz

  10. Rosana Navarro disse:

    A paz de Cristo Mauricio
    Eu louvo ao Senhor todas as vezes que recebo em meu e-mail uma mensagem do Apenas. Deus tem te usado VERDADEIRAMENTE nestas postagens.Os temas tem sido,muitas vezes,consolo,esperança e até varadas boas porque trazem à lembrança que “os que pensam estar de pé cuidem para que não caiam”. Esta postagem por exemplo chegou agora numa hora em que meu coração esta absolutamente TRANCADO para um familiar que anda em adultério, ferindo a cônjuge e todos da família pois o tal sabe o que esta fazendo e não esboça um milimetro de arrependimento vivendo como se tudo fosse normal. Lendo este artigo fico convencida que devo perdoar 490 vezes esta criatura para me parecer mais com Jesus e ser menos questionadora . Obrigada Mauricio,que voce permaneça sempre em Cristo.
    Um abraço

    • Olá, Rosana,
      .
      louvo a Deus por usar este blog para falar ao teu coração. Peço a ele que resolva essa triste situação no seio de sua família. Que venha a paz.
      .
      Um abraço a ti, na graça do Senhor,
      mz

      • jacyps disse:

        Mauricio, como este texto foi oportuno e significativo para mim esses dias. A recorrente prática pecaminosa de julgar e nos colocar acima dos outros é algo que merece especial atenção, afinal em todo o tempo somos salvos pela Graça, e em contrapartida, pouco partilhamos desta mesma graça com o próximo. A contradição gritante da fé que professamos. Temos que orar mais, vigiar mais e amar muito mais. Um grande abraço, mano querido! Deus te abençoe e aos teus.

      • Oi, Jacy,
        .
        mana, fico feliz que o texto tenha sido útil a você. Mais feliz ainda porque ele chamou seus olhos para a graça divina, ganhei o dia.
        .
        Grande abraço pra ti e os teus, no amor de Deus,
        mz

  11. Edina Oliveira disse:

    Olá Mauricio,

    Estou muito triste comigo hoje!
    Este texto chegou na hora!
    Muitas vezes procuro ajudar alguém que precisa, principalmente os da minha família, e te confesso que inúmeras outras vezes deixo a desejar.
    O fato aconteceu hoje cedo, por volta das nove horas da manha, quando eu e minha filha estávamos nos dirigindo de carro para um laboratório para fazer exames, (se minha filha não fizesse os exames hoje, só poderia fazer novamente daqui há um mês) e vimos no asfalto uma mulher caída para um lado e a moto para o outro, e ainda não tinha chegado ninguém para ajuda-la. Eu disse para minha filha: “nossa, ninguém ajudou a mulher? “Ela disse: “quer que eu pare para ajudarmos?” Falei: “Não. Você não pode perder esse exame hoje. Logo deve aparecer alguém para ajudar.”
    Pensei mais em meus próprios interesses e ainda por cima dei mal exemplo para minha filha.
    Que coisa, como sou egoísta!
    Quero ser mais atenta a maneira correta de agir, não ser precipitada, dar mais atenção a voz do Espírito.
    Que Deus me perdoe!!!

    Abraço fraterno!

    • Oi, Edina,
      .
      tenho certeza que Deus tem algo a lhe falar por meio deste episódio. Se você considera que o que fez foi errado e está arrependida, o Senhor estende perdão. Tenha paz em seu coração.
      .
      Abraço carinhoso, Deus abençoe você e toda a família,
      mz

  12. andreia disse:

    ola meu irmão….louvo a Deus por sua vida e DOM.

    Palavra essa que só ratrifica em meu coração o que devemos fazer dia a dia.

    Meus personagens…. haaa isso o Pai sabe e eu tbm…..kkkkkkk, mas clamamos ao Senhor que o óleo da unção seja derramado sobre ti hoje e sempre, amém!!!

    bjão para familia amada e em oração….SEMPRE!!!

    Andreia Araujo

  13. Sarah Ferraz disse:

    Depois de ler isso posso dizer com vergonha.
    Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?

    Romanos 7:24

  14. […] bom e fiel…” (Mt 25:21). Paz a todos vocês que estão em Cristo,   Maurício Zágari (via Apenas)  Título original: Com que personagem da Bíblia você se identifica? […]

  15. Jose Claudio de Lima disse:

    Aprendi muito com esse estudo.

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