Já dizia minha avó: “Falar é fácil, fazer é que são elas”. Sábia, a dona Alzira. Desde que voltei às redes sociais tenho me lembrado muito dessa frase que minha avozinha de vez em quando repetia. Porque praticamente todos os dias vejo postagens de corajosos defensores da fé soltando o verbo em cima de pessoas que eles consideram hereges. Estou me referindo a cristãos acusando cristãos de heresia, entenda, este texto nada tem a ver com apologética direcionada a religiões não cristãs. Possivelmente você já viu irmãos e irmãs atacando, em geral, pessoas famosas, com críticas agudas e, não raras vezes, um quê de agressividade no discurso. Isso é a parte do “falar é fácil”. O que eu não consigo entender é por que esses “apologetas” nunca buscaram entrar em contato pessoal com os “hereges” de quem eles tanto falam para tentar, mediante o diálogo gracioso e a exposição amorosa das verdades bíblicas, buscar conduzi-los à verdade. Pois, bem dizia dona Alzira, na hora do “fazer”… é que são elas.
A defesa da fé é importante e indispensável, isso é evidente e inquestionável. É uma atitude que cabe a todo cristão. A apologética é lícita e saudável, e é praticada desde que a Igreja engatinhava e usava fraldas. Entenda que não tenho nada contra a apologética, pelo contrário: a vivência do evangelho precisa dela – e muito. Só que, pelo que venho observando, me parece que a esmagadora maioria dos irmãos e irmãs que posta textos, vídeos ou comentários nas redes sociais sobre cristãos “hereges” faz isso de modo errado e bem pouco cristão. Ou seja, minha crítica não é a fazer apologética, mas a como se faz apologética. A sensação que me dá é que essa multidão de defensores da sã doutrina (bem-intencionados, em sua maioria, que fique muito claro) acha que defender a pureza da nossa fé é ficar malhando e rasgando o verbo em cima de quem considera estar errado. Só que não é. Você quer saber o que se deve fazer de fato quando se considera que um irmão se desviou da fé? Então proponho que esqueça um pouco o que você vê na internet e preste atenção ao que as Escrituras nos dizem. Leia as palavras de Tiago: “Meus irmãos, se algum entre vós se desviar da verdade, e alguém o converter, sabei que aquele que converte o pecador do seu caminho errado salvará da morte a alma dele e cobrirá multidão de pecados” (Tg 5.19-20).
Permita-me repetir, pois isso tem que ecoar na sua mente: “Meus irmãos, se algum entre vós se desviar da verdade, e alguém o converter, sabei que aquele que converte o pecador do seu caminho errado salvará da morte a alma dele e cobrirá multidão de pecados” (Tg 5.19-20).
Essas palavras, para mim, mostram que defender a fé não significa ficar detonando quem você acha que entrou pelo caminho das heresias; é, antes de tudo, tentar conduzir aquela vida que considera estar “desviada da verdade” de volta ao caminho da verdade! Cristãos que consideramos hereges não são para serem queimados em fogueiras virtuais, são para serem amorosamente exortados e discipulados a fim não de que se explodam, mas de que se corrijam, recebam perdão de seus pecados e tenham sua alma salva da morte!
Claro que, muitas vezes, nossa exortação não fará efeito, mas, pelo menos, teremos feito nossa parte. Assim, se consideramos um cristão como herege, primeiro devemos ir até ele e tentar reconduzi-lo à trajetória da retidão. Somente se ele fechar os ouvidos e prosseguir na trilha das trevas é que temos autorização bíblica para tomar outras atitudes. Jesus ensinou: “Se o seu irmão pecar contra você, vá e, a sós com ele, mostre-lhe o erro. Se ele o ouvir, você ganhou seu irmão. Mas se ele não o ouvir, leve consigo mais um ou dois outros, de modo que ‘qualquer acusação seja confirmada pelo depoimento de duas ou três testemunhas’. Se ele se recusar a ouvi-los, conte à igreja; e se ele se recusar a ouvir também a igreja, trate-o como pagão ou publicano” (Mt 18.15-17). O problema é que temos tratado famosos que consideramos hereges como pagãos ou publicanos muito antes de tomar as atitudes anteriores que Jesus ensinou. Chego a me perguntar se alguma vez alguém fez isso. Meu irmão, minha irmã, um erro não justifica o outro. Estamos invertendo a ordem das ações estabelecidas por Cristo e, com isso, pecamos. O primeiro passo é procurar a pessoa e lhe mostrar o erro (como Tiago ratificou). A última etapa é tratá-la como pagã ou publicana. E aí vem a pergunta: quem tem feito isso?
Recentemente fiquei tão, mas tão entristecido com os comentários de um pastor no facebook acerca de uma determinada senhora que ele enxerga como herege que quebrei minha postura pessoal de não entrar em controvérsias on-line: não me segurei e expus nos comentários – com o máximo de educação, respeito e afeto que consegui – que, se ele a considerava como desviada da verdade, deveria procurá-la em amor para apontar seus erros e tentar conduzi-la ao acerto. Perguntei ao referido pastor por que ele não tentava marcar um encontro com essa pessoa, já que a considerava herege, para dialogar com carinho e graça, expor suas discordâncias, ouvir pessoalmente a posição dela e tentar mostrar o que, na sua opinião, eram erros bíblicos – em outras palavras, por que não fazia o que a Escritura manda! A resposta veio na forma de uma evasiva: o pastor saiu pela tangente, dizendo que a tal pessoa era “inacessível para o diálogo” que eu propunha. Ou seja: um pastor, a priori um indivíduo vocacionado para cuidar de vidas e conduzi-las ao caminho da paz e da verdade, nunca nem ao menos cogitou procurar quem ele acusava de heresia, preferindo se restringir ao cômodo papel de partir para a acusação e a ofensa “apologética” no conforto do seu facebook. Como ele podia afirmar que aquela pessoa era “inacessível para o diálogo” se nem ao menos tinha tentado procurá-la para dialogar? E tanto a senhora que ele acusou de herege não era tão inacessível assim que, mal sabia aquele pastor, no dia seguinte eu tinha agendado um encontro com ela.
No que tange a cristãos que consideram outros cristãos hereges, não coaduno com essa apologética agressiva e que inverte a ordem das ações bíblicas. Me abate ficar lendo agressões e mais agressões, acusações sem fim, ataques de cristãos sinceros mas que não parecem compreender que a proposta do evangelho é conduzir à verdade os que estão na mentira. O evangelho fala de restauração e não de apedrejamento. É preciso sair de trás do computador e buscar diálogo com aqueles que se considera estar no erro. Meu irmã, minha irmã, erros existem. E, se surgem no seio da Igreja, precisamos corrigi-los, Aliás, devemos corrigi-los. Mas precisamos refletir sobre como isso deve ser feito. Temos de tratar quem erra com amor e graça, com a finalidade de reconduzir os errados ao que é justo e bom. Ficar detonando não resolve absolutamente nada. É correr atrás do vento. E não era o que Jesus propunha.
Então fica aqui a minha proposta aos bem-intencionados apologetas da Internet: em vez de ficar numa eterna malhação por meio de postagens on-line, desafio você a procurar a pessoa que tanto critica e tentar dialogar com ela. Vá até a igreja em que ela congrega e converse com ela ao final do culto. Marque um gabinete. Tente marcar um encontro por telefone. Faça o que estiver ao seu alcance para sentar frente a frente com quem acusa e tentar “converter o pecador do seu caminho errado”. Exponha com carinho o que considera ser equívoco e proclame o que crê ser certo. Face a face, em amor. Se não der certo, não deu, mas, pelo menos, o seu primeiro passo foi dado corretamente. Se te barrarem, valeu a tentativa. Se não toparem agendar um encontro entre vocês, tente descobrir o e-mail do “herege” e escreva a ele. Ao correr atrás desse contato em busca de restauração, e não de apedrejamento, você estará deixando de lado o processo da Antiga Aliança, de pecado-punição, e abraçando a proposta da Nova Aliança de Jesus, de pecado-perdão-restauração. Se pulamos etapas, sem fazer algo prático pela restauração de quem acreditamos que se desviou da verdade, o que demonstramos não é graça; é ódio. E apologética com ódio não é apologética: é só ódio.
Paz a todos vocês que estão em Cristo,
Maurício Zágari
Paz de Cristo a você Mauricio!! \o
Interessante reflexão sobre as abordagens apologéticas de muitos cristãos comtemporâneos Mauricio. Me parece uma boa atitude ética se dirigir à pessoa, supostamente herege, de maneira privada para conversar sobre seus ensinos e visão teológica com o fim de traze-la a verdade. Contudo, creio que nem sempre as coisas devem ser assim. Além do mais, acerca das passagens que você citou, Mateus não estaria se referindo ali à um problema no contexto de Igreja local? Se formos antes dialogar com o suposto herege, para exorta-lo a verdade e ele se recusar a se arrepender, qual igreja iria excluí-lo do seu rol de membros e considerá-lo “gentio e publicano”? E em Tiago, parece dificil ele querer tratar de erro doutrinário ali, tanto no texto citado, como em toda a sua epistola.
Enfim, acho interessante a proposta de conversar com o fim de exortar a pessoa a voltar à verdade, mas nem sempre esta seria uma atitude adequada. Especialmente se for de igrejas de confessionalidades diferentes e com base nos textos que você citou.
Em Cristo,
Diego
Diego, olá,
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querido, entendo suas ponderações, mas essa proposta está acima de igrejas locais e de denominações. Estamos tratando da proposta da graça, que se aplica não a uma congregação com rol de membros, mas à Igreja de Cristo, o Corpo do Senhor. O contexto é universal, não particular. E devemos nos ater a princípios básicos do evangelho, entre eles o foco na restauração e não na punição. Minha sugestão é que você foque menos na questão da congregação local ou da confissão e se fixe mais na perspectiva maior, da Igreja como um todo. Se fizer isso, a reflexão que proponho no texto vai fazer novo sentido para você, tenho certeza.
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Que sejamos sempre resgatadores dos que se desviaram da verdade, e não seus carrascos. Essa é a mensagem da cruz.
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Abraço carinhoso e obrigado por compartilhar sua opinião. Deus o abençoe muito,
mz
Olá Zágari, bom dia. Oportuno e bem apropriado o seu texto. Parece haver se tornado “esporte preferido” entre os evangélicos a caça aos hereges da fé. Basta visitar alguns sites ditos evangélicos, não todos, felizmente, para verificarmos uma verdadeira guerra entre irmãos. E dentre os críticos mais ácidos, encontram-se pastores. Parecem ter esquecido a missão dada por Jesus que é cuidar de sus ovelhas. Claro que há muita heresia no meio dos cristãos, e essa deve ser combatida. Porém, os meios até aqui utilizados não são adequados aos discípulos de Jesus. Que Deus continue a abençoá-lo em seu ministério.
Olá, Natanael,
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combater as heresias é dever de todo cristão, mas a forma como temos feito isso precisa ser repensada, acredito.
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Grande abraço, Deus o abençoe,
mz
👍
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Maurício, querido, além da forma de combate estar sendo errada, há também que se observar a “intenção” de quem combate. Percebo que muitos combatem para se mostrarem, para passar a imagem de que “conhecem”, “sabem”, utilizando o conhecimento para sua própria exaltação. Você foi muito bíblico ao expor que, é nosso dever combater os erros, mas primeiramente devemos conversar com aquele que os profere e ensina, conforme Tiago disse.
Ah, comprei há alguns minutos seu livro “Perdão Total”, juntamente com o livro “A sós com Deus”, do John MacArthur. 🙂
Oi, Mateus,
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sim, é verdade que há muita vaidade teológica envolvida, embora eu acredite que a maioria o faz com boas intenções (apesar de equivocadas na forma).
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Peço a Deus que o “Perdao Total” seja edificante na tua vida, mano.
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Abraço carinhoso, no amor do Mestre,
mz
Você tem razão amado irmão! Muitas vezes, esses que são chamados de hereges estão sinceramente equivocados, embora outros nem tanto, e uma postura agressiva de nossa parte só acirrará os ânimos além de ser contraproducente para a causa do evangelho, cristãos estarem se mordendo e devorando uns aos outros publicamente. Que o Senhor nos ajude a ser benignos uns com os outros e compassivos. Acatemos sim, o conselho sábio de dona Alzira. Que o Senhor tenha misericórdia de nós e nos dê sabedoria sempre.
Amém e amém, Nadia.
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Abraços, na paz do Mestre,
mz
Mauricio, meu irmão. O combate, na verdade gostaríamos de dizer “embates” pois mais parecem isto, em defesa do evangelho são constantes na web, principalmente nas redes sociais. Chego a pensar que a “voz” não ouvida na congregação toma uma força gigantesca por conta, muitas vezes, do anonimato e da “proteção” de um perfil, que em alguns casos nem verdadeiro é.
Acredito que a web é um excelente veiculo para a pregação do evangelho e que a defesa contra heresias é valida, mas, mais importante do que a defesa é pregar Jesus Cristo simplesmente. E isto muita gente “sábia” tem deixado de lado. Mostrar ao mundo quem realmente é Jesus e o que Ele – e somente Ele – pode fazer na vida de quem está completamente sem esperança.
Perde-se muito tempo defendendo o Deus Todo Poderoso que não precisa de defesa. Perde-se tempo precioso defendendo, muitas vezes, pontos de vista doutrinários escandalizando os não crentes com “espetáculos teológicos” que não converte o coração de ninguém.
Se todos que “lutam” pelo evangelho nas redes sociais lessem este texto, meditassem em suas palavras e fossem levados a reverem suas atitudes acatando com humildade as recomendações aqui descritas, quem sabe o mundo, ao invés de ficar perplexo com o comportamento de determinados cristãos (e eles (o mundo) generalizam) fosse atraído pelo amor ao próximo, pela paz uns com os outros, pela longanimidade com aquele que erra, pela benignidade com os faltosos, pela bondade no tratamento, pela fé em Cristo que nos faz confiar em Deus e na Sua providencia, pela mansidão no trato com o irmão, pela temperança na hora de resolver questões na Igreja de Cristo, tudo isso é fruto de um cristianismo saudável e verdadeiro, afinal, não é esta a nossa missão, ser luz para o mundo?
Que Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, continue te abençoando e a teu ministério.
Fica na Paz de Cristo.
Oi, PC, tudo bem?
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Mano, tou contigo e não abro, é isso aí.
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Grande abraço, na paz de Deus,
mz
Mauricio, gostaria muito de um conselho seu.
Não é a respeito do post de hoje, mas se for possivel gostaria q me ajudasse pois não vejo ninguem proximo q possa me orientar sobre isso biblicamente.
Ha uns meses conheci um rapaz nuns eventos da igreja. Ele não é da mesma igreja.
Me interessei quando vi o qto ele me olhava. Fui saber dele e me pareceu muito um cristao verdadeiro. As leituras que ele faz, os pregadores q gosta e o amor que tem a Deus se parecem muito comigo.
Tentei me aproximar pelo facebook. Fui bem discreta, tentei iniciar uma conversa e ele foi bem sucinto.
Nao sei se deu pra perceber meu interesse, ou ele nao percebeu ou se percebeu e nao quis investir.
Minha pergunta é: é ERRADO biblicamente falando eu deixar claro em uma conversa q gosto dele, que me interesso??
É que sempre ouço nas igrejas as pessoas dizerem que a mulher tem sempre q esperar o interesse e iniciativa do homem. Ate esses movimentos como o Eu Escolhi Esperar usam aquele versiculo “não despeiteis o amor ate q este o queira” como fundamento para q a mulher espere, pois se tentar a aproximacao parecera vulgar e perderá o respeito do rapaz.
É errado Mauricio? Preciso muito saber. Se puder me ajudar…
Muito obrigada.
Mila, olá,
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não vejo por que seria errado uma mulher dizer a um homem que deseja firmar um compromisso com ele. Errado é já começar o namoro sem antes conhecer melhor. Acredito que é preciso uma convivência mais próxima do que apenas olhares e frases pelo facebook. Recomendo aproximar-se como amigo e desenvolver um relacionamento fraternal, para que se conheçam. Se isso evoluir para um sentimento mais profundo, aí sim deve-se pensar em namoro.
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Abraço fraterno, na paz,
mz
(2)
Meu irmão,
Esse é um triste problema da igreja virtual. Na internet o poder de destruição é maior. Muitos podem ficar anônimos e aproveitam dessa vantagem. Creio que se tivessem pessoalmente com quem eles combatem seu número diminuiria bastante. Já tentei influenciar nas sessões de comentários em algumas oportunidades, mas parece, aos meus olhos carnais, que é em vão. Minha esperança, através do Espírito Santo, de um número bem pequeno irmãos mudarem de direção.
Fico aflito ao ver um grupo de irmãos, abençoados pelo Senhor, dedicados, extremamente capacitados, com tanta luz no cérebro, talentos preciosos, habilidades, organizando sites e blogs, perseguindo uns aos outros. Sim, pois grande parte se perdem em questões obscuras bíblicas, que realmente não há uma resposta fechada. São debates e mais debates. Esses dias vi um hangout sobre Calvinismo e Arminianismo de pastores que durou mais de 2h. Fiquei pensando, meu Deus, se cada tivesse pregando o evangelho, aconselhando uma vida, orando por alguém, produzindo algo que venha a sarar e libertar as feridas de almas; teria um impacto totalmente diferente. E depois, alegram-se por ver seus nomes nas rodas teológicas, publicam sobre debate e seus seguidores lançam elogios, parabenizam, aproveitam para ridicularizar e ofender aqueles que pensam diferente, não aceitam ou bloqueiam comentários discordantes, e por aí vai. Triste isso.
Estão bem intencionados? Não sei. Esforço-me para entender que sim. Mas o que eu penso também é irrelevante. Deus os sonda. Acredito que o ponto mais complexo e sensível nesses casos é o orgulho e a presunção. Não aceitam os que pensam diferente, aqueles que não glorificam suas ideias. Esse diagnóstico é árduo. Eu tenho esses pecados. Só entender que é orgulhoso já é uma guerra a se vencer. E tenho procurado ser liberto deles. Pedindo a Deus para me quebrar. Não é fácil.
Oremos pelos nossos amados irmãos.
Abço, meu brother. FcDeus.
Oi, PV,
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infelizmente há sim esse problema, muitas vezes relacionados a assuntos periféricos e menos importantes da fé (como o que vc citou, Calvinismo versus Arminianismo). Acredito que a maioria é sim bem intencionada, mas claro que há os que exploram isso para lucrar. Oremos.
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Abraço, querido, na paz,
mz
Bom dia Zagari,
Irmão Zagari, sei que o que vou falar aki não tem nada haver com o port acima, porém é uma coisa na qual, tem me deixado triste, infeliz.
Sou evangélica, batizada, Já fui casada com uma pessoa da mesma religião, me casei com 17 anos e me divorciei com 21, por questões de adultério da minha parte.
Sabe ainda casada e com problemas no casamento, tb de adultério por parte dele, me deixei levar por conversas, porem já me sentia mal pelo que estava acontecendo, não queria aquilo, já me arrependia e não sabia mais o que fazer…
Dentro de 6 meses decidi me divorciar, pq me sentia que não era mais digna daquele casamento, e não poderia fazer aquilo com meu esposo, no qual sentia por ele um amor fraternal desde o inicio do casamento e sentia que não poderia nunca faze-lo feliz, no meu coração eu o maltratava, mesmo ele dizendo que não e que se sentia feliz, mas todas as vezes que olhava pra ele meu coração rasgava de dor, pq sabia que ele não merecia viver assim.
Me separei do meu esposo e me separei da pessoa que tinha sido o pivor de tudo, e posteriormente me divorciei. Desde então vivi nove meses isolada, pedindo perdão a Deus e me sentindo um lixo, mesmo se eu quisesse voltar para o meu esposo como ensina a bíblia não seria possível, visto que neste período ele já encontrou outra mulher e a mesma está gravida.
(como poderia ter que voltar com uma pessoa que não passa de um amor de irmão?)
Desde então não sei se o meu pecado tem perdão, mesmo pedindo perdão a Deus me sinto culpada, não sei se Deus me abençoa, ou se terei outra família um dia pela Benção do Senhor.
Oro a Deus todos os dias para me abençoar e peço perdão pelos meus pecados, não quero me desviar do caminho de Deus, quero ter uma família, e poder abrir a minha boca e dizer: “eu e minha casa serviremos ao Senhor”, mas não teria eu sei lá jogado no lixo o que Deus me deu?
Será que serei feliz? Sera que Ele me perdoou? Sera que toda essa dificuldade que estou passando, é por causa dos meus pecados? ou será que estou passando por um deserto assim como Jacó?
Meu coração anda tão cheio de duvidas e mesmo buscando e clamando, falta-me respostas. Será que Deus ainda me ouve?
Olá, Ana,
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fico triste por tudo o que você me contou e oro ao Senhor que lhe dê paz e que a graça divina alcance você e sua família em todas as áreas.
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Sobre as suas perguntas, existe alguém que pode e deve orientá-la sobre essas questões: seu pastor. Eu recomendaria que você lesse este texto e procedesse conforme oriento:
https://apenas1.wordpress.com/2014/11/17/nao-foi-a-toa-que-deus-te-deu-um-pastor/
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Oro a Deus por tua vida e peço a ele que traga restauração ao teu lar. Te abraço com afeto, na paz do nosso Deus,
mz
Ana, se me permite, indico o texto:
https://apenas1.wordpress.com/2014/04/28/uma-historia-de-pecado/
Como disse mz, não deixe de estar com seu líder e irmãos piedosos para lhe ajudar a estar em Cristo. Ah… não esqueça: Ele (Jesus) na cruz pagou o preço por nossos pecados.
Ataques de pastores sao mais poderosos do que armas de guerra.
Mas agressividade não é uma arma do exército do céu, Edna. Deveria ser de uso exclusivo das forças armadas do inferno. As armas de Cristo são amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio (Gl 5.21-22).
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Abraço fraterno, na paz de Deus,
mz
Mauricio, ja que alguem te perguntou uma coisa que nao estava neste assunto aqui, gostaria tambem de te fazer uma pergunta, ja’ que voce e’ uma pessoa que conhece pastores e igrejas e seus ensinamentos. Voce conhece este pastor da California http://www.espada.eti.br/db035.asp – Rick Warren? Um amigo me mandou ha alguns anos atras algumas informacoes sobre ele e fiquei assustada pois ja tinha lido o livro Uma Igreja com Propositos e ja estava pensando em fazer o Jejum de 40 dias, outro livro que ele escreveu. Se voce nao leu por favor, desce o seu mouse e veja as diferenca entre 3 biblias e a biblia que ele escreveu para sua igreja. Ele modificou diversos versiculos da biblia e mudou completamente os sentidos deles.
Bom, ano passado, decidi sair da igreja que eu amava que diziam que era pentecostal mas nao da forma como eu conhecia porque me converti em uma igreja Presbiteriana Renovada e depois fui para a Batista da Lagoinha. Esta igreja daqui de Fort Lauderdale comecou a se voltar apenas para jovens e o pastor comecou a dar assobios (tipo Roberto Carlos), colocaram luzes coloridas em toda a plataforma, cortinas escuras nas janelas e a musica passou a ser rock com muito som de guitarra. Ja nao senti mais a presenca do Espirito Santo ali, entao decidi mudar. Fui para uma igreja Batista, mais perto da minha casa, tradicional, mas tinha tudo o que eu queria: varios ministerios, escola biblica e etc. Depois de 3 meses decidi me tornar membro e fui fazer a aula. So que, nos primeiros minutos a pessoa que estava dando aula falou que a igreja seguia os ensinamentos da igreja Saddleback, Igreja com Propositos e tudo o que eu via na apostila, enorme por sinal era o que o Rick Warren ensina. Durante a aula eu chamava o professor de pastor mas teve um momento em que ele me olhou serio e disse: Eu nao sou pastor, Edna, pode me chamar pelo meu nome. Entao eu repliquei: bom, se voce nao e’ pastor estou profetizando em sua vida agora porque voce ensina como um grande conhecedor da Palavra. Ele virou o rosto irado e prosseguiu a licao. Eles nao falam; A paz do Senhor, nao se chamam de irmaos e me achavam estranha pois quando eu chegava la eu dizia tudo isso e eles me olhavam como quem nao estavam entendendo o que eu dizia. O que eu sei desta igreja e’ que eles nao acreditam nas obras do Espirito Santo. O pastor diz que isso era coisa daquela e’poca. Ora, se isso e’ coisa daquela e’poca, a biblia toda tambem e’. Vamos nos basear em que, senao na biblia? E as profecias que recebi que foram concretizadas, todas elas. Uma levou 2 anos e uma outra levou 17 anos, so que ja estava na justica antes de eu me converter. Outras foram reveladas e concretizadas instantaneamente. Isso e’ Deus agindo Mauricio, como um pastor de uma igreja Batista pode dizer que nao acredita na obra do Espirito Santo? Agora, Mauricio eu estou sem igreja novamente, pois aqui na Floria e’ tudo muito longe e a maioria das igrejas sao tao pequenas que nao tem escola dominical nem ministerios e eu nao posso ficar parada nem quero ficar apenas sentada num banco pois tambem sou cantora. Nao sei o que faco. Que Jesus te abencoe, irmao.
Olá, Edna,
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até onde sei, os escritos de Rick Warreb são bem corretos. Não teria nada de negativo a dizer. Com relação à igreja onde você deseja congregar, é importante que você se sinta à vontade. Às veEs demanda tempo até encobtrarmos uma congregação onde nos sentimos bem. Minha sugestão é que, assim que você encontrar uma que lhe pareça adequada, antes de oficializa-la como o local onde quer congregar marque um gabinete com o pastor e tire todas as suas dívidas sobre a teologia adotada na congregação. Isso evitará que você tenha surpresas como as que falou.
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Oro a Deus que ele guie teus passos. Abraço featerno,
nz
Olá Maurício !
Há igrejas brigando pelos melhores horários em TVs, e também fazendo propostas sem a mínima ética.
Exemplo: Igreja “X” paga 500 mil por mês, então vem a igreja “Y” e oferece 600 mil para tomar seu lugar na grade de horários.
Justamente são estes Prs que precisam recuperar o alto dinheiro investido, que distorcem o evangelho, mas também já nem sei se é evangelho. Não se fala de cruz, de arrependimento, e os pontos básicos do evangelho.
O pior das heresias não está na internet ,e sim na TV. A maioria das pessoas das igrejas do RR Soares, Waldemiro e outras, nem sequer acessam as páginas destes apologetas e a maioria destes Prs não ouvem ninguém, pois eles acham que você está é de olho na mesma fatia de mercado que eles querem conquistar.
Mas, oremos e quem sabe eles caiam em si um dia.
Maurício,
Abraço !
Olá Mauricio
Quero te agradecer e dar os parabéns pelo seu ótimo trabalho !
Eu li apenas 2 posts , esse e “Quando Deus não cura ?” , e foi muito edificante pra mim , aprendi algumas coisas e me tiraram dúvidas que tive recentemente , creio que fui guiado por Deus para encontrar esse post , pois pouco tempo antes de lê-lo , eu estava em uma dessas paginas no facebook que vc citou, e tive algumas duvidas sobre isso , e eu nem mesmo pesquisei algo específico sobre o assunto , simplesmente cliquei no “Apenas” que está salvo na minha barra de favoritos.
Que Deus te abençoe e que você continue sendo usado por Ele.
Graça e Paz.
Oi, Daniel,
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louvo a Deus por edificar sua vida, querido. Volte sempre que desejar (se preferir, pode assinar o blog e os posts te serão enviados automaticamente por email.
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Abraço fraterno, na paz de Deus,
mz
Facebook.com/mauriciozagariescritor
Amém, Mauricio, meus parabéns!
Que bom saber que conheço alguém que prega a palavra como ela é sem rodeios, que não se baseia em meias verdades, que fala e faz.
“O Senhor te abençoe e te guarde; O Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti; O Senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz.”
(Número 6: 24-26).
Abraço!
🙂
Olá Mauricio, conheci este post quando fui procurar na internet algo que me consolaria sobre perseguição em igreja e família, pois um leva ao outro, e creio que Deus me direcionou, gostei muito e leio sempre pois as coisas que você escreve é a igreja que sonhamos ter, pois somos consolados naquilo que estamos passando e também exortados com o que estamos fazendo, mas de uma maneira limpa, gentil e educada, como Jesus gosta que seja.
Já te amo muito em Cristo Jesus, vc e sua família.
Continue assim, a igreja de Jesus precisa.
Abraço.
Deise
Olá, Deise,
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louvo a Deus por conseguir levar o evangelho da paz até você. Muito obrigado pelo carinho de suas palavras e pela intercessão.
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Abraço fraterno, na paz de Deus,
mz
Facebook.com/mauriciozagariescritor
Pois é… li esse post após ler o um post num desses blogs, sobre a Bianca Toledo e seu divórcio e novo casamento… Um post meio ácido, com os versículos sobre divórcio, e com a conclusão “Não devemos buscar felicidade na desobediencia, e nem supor que Deus está disposto a abençoar o que ele não aprova.”
Melhores ainda eram os comentários http://www.pulpitocristao.com/2014/09/bianca-toledo-seu-novo-casamento-e-o.html#.VLJUoyvF-Sp
Acredito que para um texto assim, num assunto delicado… seria necessário saber de toda a história da vida da mulher.