Uma pessoa disse-me algo um tempo atrás que me fez pensar profundamente. Ela reclamou que, quando conversávamos, eu me estendia demais nas minhas falas, o que, em resumo, tornava dialogar comigo muito chato e cansativo. “Por que você não pode ser como todo mundo, que fala um pouco, escuta um pouco…?”. Não pense que fiquei ofendido, muito pelo contrário. Foi boa a exortação. Diante da perspectiva de eu ser um chato, repetitivo e tagarela, alguém com quem dialogar é uma atividade incômoda, me pus a refletir muito sobre isso. Se preciso, renovaria minha mente, seguindo o conselho de Paulo. Minha conclusão é que ela tem razão: eu não sou como todo mundo nesse sentido, porque o meu conceito sobre diálogo é bem diferente do que prevalece majoritariamente na nossa sociedade. Pois formei a minha maneira de me expressar e dialogar essencialmente a partir de certos tipos de leituras realizadas desde a primeira infância e pela convivência com uma família (em especial minha mãe e meu irmão) que tem por hábito expor seu pensamento à moda antiga. E, por tabela, no meio de minha reflexão, cheguei à conclusão que a forma com que estamos habituados a conversar acaba influenciando absurdamente nossa relação com Deus. Sabendo que vivemos numa sociedade relacional e que nossa fé exige relacionamento, esse assunto não concerne só a mim, mas a todos nós. Para expor minhas reflexões, terei de desenvolver um raciocínio a partir do pensamento filosófico. Mas vamos por partes e devagar.
Meu conceito de diálogo é velho, ultrapassado, totalmente fora de moda – eu reconheço. É baseado na antiga forma de se conversar, e põe antiga nisso. Se você lê livros como “A República”, de Platão, vê nitidamente como transcorriam as falas nas sociedades que nortearam a construção da civilização em que vivemos. Na Grécia antiga, berço da filosofia que influenciou absolutamente tudo no nosso mundo atual, as pessoas apresentavam seus pensamentos em exposições nada curtas. Eram falas com começo, meio e fim, um encadeamento de ideias necessário para conduzir quem ouvia do ponto inicial até o ponto em que se desejava chegar. Ia-se do “A” ao “Z” percorrendo todas as letras. Tendo dito o que era necessário (e a que os demais escutavam atentamente), passava-se a vez para o outro, que pegaria tudo o que ouviu e elaboraria em cima. É o que se chama “dialética”. Não é à toa que a retórica era extremamente valorizada na cultura de Sócrates, Aristóteles e outros pilares do pensamento ocidental. É como funciona a maiêutica socrática (o método de diálogo de Sócrates). As pessoas de fato ouviam, atentas e interessadas. E, visto que ouviam, seus interlocutores conseguiam expor suas ideias sem pressa, em raciocínios bem elaborados e desenvolvidos. Falava-se com conteúdo. Ouvia-se com atenção. Aprofundava-se nos assuntos. Isso está claro em qualquer escrito daquela época (como em “Diálogos”, do mesmo Platão, que não recebeu esse nome a troco de nada). Não me admira que os gregos tenham sido o que foram: eles ouviam. Pensavam. E então respondiam. Sem pressa. Com conteúdo e solidez. Os diálogos eram tão extensos e bem embasados que uma única conversa ao redor de uma mesa rendia um livro (é o caso do já mencionado “A República”).
Pulemos cerca de 2.400 anos. Chegamos aos nossos dias, a era pós-moderna. Somos influenciados por uma filosofia chamada existencialismo, formulada no século 20 por pensadores como Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir, segundo a qual o indivíduo é a medida de todas as coisas. Em resumo, o existencialismo e a pós-modernidade põem o “eu” como ponto de partida para todo o resto. Importa é o que eu penso, a minha visão das coisas, cada um tem a sua verdade… e por aí vai. Naturalmente, ao homem pós-moderno importa o que ele diz, muito mais do que o que o outro tem a dizer. Consequentemente, não temos muita paciência para ouvir.
Se você prestar atenção, a absoluta maioria das pessoas de nossa cultura só quer falar e não tem longanimidade, tempo ou vontade para escutar. Como alguém já disse, “as pessoas não ouvem mais, apenas esperam a sua vez de falar”. Então, a pós-modernidade conseguiu substituir a forma socrática de dialogar (paciente, atenta e interessada) por um jeito de conversar afobado, ensimesmado, sem paciência de ouvir, de frases curtas e rápidas. Dialogar deixou de ser um escutar para depois falar e tornou-se um ping-pong de ideias, que nos faz apenas raspar a superfície dos assuntos, uma vez que não há como se aprofundar em nada se você não consegue desenvolver um argumento do começo ao fim. Queremos o abecedário, mas quando chegamos à letra “E”, “F”, o outro já te interrompe, impaciente. Nunca conseguimos chegar ao “Z”. Logo, cria-se uma sociedade de relacionamentos superficiais, incompletos, distorcidos. Vivemos na tensão superficial da vida. Abandonamos as regiões abissais do ser.
Ou você acha que é à toa que twitter e Facebook fazem tanto sucesso? Ou você acha que é à toa que buscamos respostas teológicas sobre profundas questões espirituais em curtos posts de blogs em vez de em livros com 400 páginas? Ninguém mais tem paciência de ler textos longos. Queremos resolver nossas questões em 140 caracteres ou em uma foto com uma frase de efeito. Queremos conversar digitando em MSN e no What’s App da vida, pois aí as frases podem ser curtas, o “diálogo” é p/vc v q td tem q ser rápido. Sprfcial. Queremos encurtar, queremos rapidez.
Na antiga Grécia, as pessoas iam às ágoras (um tipo de anfiteatro), como o Areópago em que o apóstolo Paulo dialogou com os atenienses, onde expunham seus pensamentos por horas. Eram ouvidas. Os demais refletiam. Por fim respondiam. Naquela época isso era valorizado, encorajado. Hoje é impensável. Basta ver, por exemplo, os debates de candidatos à presidência na TV, em que futuros governantes de toda uma nação têm míseros segundos para expor toda uma proposta sobre como liderar a sociedade em determinada área – um total absurdo. Nosso diálogo tem de ser à velocidade da luz. Frases curtas sobre frases curtas. E acabamos nos entendendo mal e perdendo a profundidade das ideias.
Se as pregações de nossos pastores fossem, em vez de solilóquios, diálogos ao estilo de nossos dias… a igreja acabaria. Pois pregador nenhum conseguiria expor nada. O pensamento não fluiria. “O senhor está sendo repetitivo, pastor, dá pra encurtar?” Se Jesus fosse dialogar, da forma que dialogamos hoje, no Sermão do Monte, por exemplo, ele não ocuparia três capítulos da Bíblia, mas três versículos. Fico imaginando o Senhor dizendo “Bem-aventurados os…” e seus interlocutores o interrompendo: “Ah, Jesus, como o senhor se estende! Não dá pra resumir não? Tá repetitivo, já falou um monte de vezes que tem gente bem-aventurada, vamos adiante, pode ser?”.
Nesse sentido, preciso fazer meu mea culpa: me considero um estranho a este mundo pós-moderno. Vejo o nosso modelo atual de diálogo como superficial e egoísta. Raso. Não ouvimos mais. Na verdade, não queremos ouvir, pois só queremos falar. Não nos interessamos por pensamentos desenvolvidos em minúcias, com pormenores, isso nos cansa. Queremos a superficialidade do tipo de conversa daqueles programas acéfalos de debate sobre futebol. Desejamos ideias prontas. Curtas. À la “Anda logo!”.
Sim, nesse sentido não sou como todo mundo. Apesar de todo e qualquer blogueiro com quem já conversei dizer que meus posts precisam ser mais curtos (porque o leitor “não tem paciência de ler textos longos”), eles nunca são. E, confesso, nunca serão. Pois preciso concatenar ideias, é um defeito meu. Não creio que um assunto como este que trato aqui possa ser desenvolvido com a profundidade e a lógica necessárias em três parágrafos. Se os filósofos gregos vivessem em nossos dias, a Filosofia não teria nem nascido, pois ninguém ouviria ninguém, ninguém refletiria e os pensamentos seriam, como são em esmagadora maioria hoje, meras repetições de algo que ouvimos. Não ponderamos. Não refletimos. Não dialogamos com profundidade.
E aqui chego ao aspecto cristão do tema. Estamos tão acostumados a só falar e não ter paciência para ouvir que com Deus isso não teria como ser diferente. Queremos dizer tudo a ele: nossas petições, nossas reclamações, nosso louvor, nossa adoração, nossas ideias, nossa maneira de achar como ele deveria agir e montes de outros “nosso”. Mas ouvir Deus? Como, se nem o próximo queremos ouvir? Se não temos paciência de escutar outros seres humanos, que dirá a voz do Senhor, que exige mergulho nas Escrituras, silêncio e contemplação. Tempo. Paciência. Não temos tempo nem longanimidade para dialogar com o Pai, afinal, o jogo de futebol já vai começar, está na hora da novela e tenho que dar minha passadinha diária no Facebook, onde gastarei horas vendo máscaras da vida alheia. Falamos, falamos, falamos, falamos… e Deus que resuma sua mensagem, pois não temos tempo a perder.
A cada dia que passa, me convenço mais e mais de que nasci na época errada. Gosto do modelo velho e ultrapassado de diálogo. Este modelo atual é horrível. Empobrece. E prejudica o grau de relacionamento e de intimidade que poderíamos ter com o próximo e com Deus. Tiago disse: “Sabeis estas coisas, meus amados irmãos. Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar” (Tg 1.19). Se você puder, fica a recomendação: ouça mais. E não só ouça: escute. Preste atenção. Sorva. Permita ao outro elaborar seus pensamentos sem pressa. E, só após absorver muito conteúdo, elabore em cima. Você vai encontrar raríssimas pessoas que dialogam dessa forma, então, se você abraçar esse modo ultrapassado de diálogo e relacionamento, acabará tendo um certo grau de frustração e, até mesmo, solidão. Mas, se você conseguir encontrar pessoas raras, que exerçam a antiga arte de dialogar no ritmo das estações do ano e não dos relógios de pulso, agarre-se a elas. Pois você verá como os teus relacionamentos se tornarão cada vez mais profundos.
E, até onde eu saiba, Deus não usa relógio, usa?
Paz a todos vocês que estão em Cristo,
Mauricio
Nossa!Q texto perfeito. Adorei. Quero aprender a ser desse jeitinho, principalmente com Deus. Esse mundo, estilo “miojo”, em q vivemos não pode ser parâmetro para nossos relacionamentos.
Paz 🙂
Oi, Renata, tudo bem com você e a família?
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Fico feliz por tua disposição. Vá em frente e você verá mudanças significativas.
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Paz, mana,
mz
Eu tenho raríssimas pessoas pessoas com quem dialogo por horas. São os grandes encontros, os grandes acontecimentos. Sempre tento ler os textos até o fim. Ouvir é um treino, uma prática a ser trabalhada, né? Grande abraço. Paz a você, Maurício.
Oi, André,
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você tocou no ponto, mano: as raríssimas pessoas. Agarre-as e não as largue rs.
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Abraço, na paz de Cristo,
mz
Ah ! Maurício ,então somos dois que nascemos em época errada,concordo com você
Belo texto ,gostei.
Oi, Mery,
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bem-vinda ao clube! Obrigado pelo carinho de sempre.
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No amor de Deus,
mz
Bom dia mano!
Ótima ponderação … isso se reflete em porquê hoje temos tantos “pastores celebridades”, pois resumem seus entendimentos da Palavra e coloca na boca do povo; já mastigado e é isso que a massa quer… algo leve de ser digerido; fácil de engolir.
Mano, você não está sozinho nessa … assim como todos (ou quase todos) leitores do seu blog, também prefiro seus longos textos a clichês que aos montes se espalham em blogs cristãos.
Um abraço … foi bom ouvir você hoje! 😉
Bom dia, Alexandre!
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De fato isso nos atinge por diversos lados. Há facetas diferentes do problema, em diversos âmbitos de nossa sociedade. E muito fruto da mesma causa..
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Muito obrigado pelas tuas palavras de incentivo, são preciosas.
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Abraço pra ti, Deus te abençoe,
mz
Muito bom irmão,
Realmente sinto muita falta de alguém pra me ouvir, tenho visto esta virtude em certos irmãos, mas o tempo corrido do dia a dia tem desrespeitado bastante a forma de relacionamento e busco continuamente alguém que possa me ouvir desta forma.
Confesso que me deleito em ouvir as mulheres, mesmo que depois eu não tenha a oportunidade de falar, acredito que fui treinada pra ser assim desde minha infância onde minha mãe dizia: “cala boca menina, eu estou falando com vc! Não quero ouvir a sua voz”. Desde então sinto que minha voz, palavras ou pensamentos não são apreciados e por perceber essa carência que o mundo tem de ser ouvido, busco servir as pessoas desta forma.
Gosto muito mais de escrever, mandar e-mails mais do que falar e perceber que a pessoa não está me escutando, pois através dos e-mails é inevitável não ler o que digitei
Mas me acostumei a esta triste realidade e sempre relembro da escritura que vc citou em ser pronto pra ouvir e tardio pra falar. Amo muito esta simples escritura.
Muito obrigada pela reflexão, vc mais uma vez foi muito profundo, parabéns.
Oi, Rosana,
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obrigado pelo carinho, não sei se fui profundo, mas pelo menos uma pincelada de reflexão creio que o assunto merece – visto que nos afeta tanto.
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Ter quem ouça é uma raridade, Rosana. São poucos. Todos querem falar, poucos querem se doar. É um aspecto dos nossos tempos.
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Oro que você consiga estabelecer esses relacionamentos mais pessoais, pois eles representam a verdadeira comunhão cristã.
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Abraço pra ti, no amor de Deus,
mz
Graça e paz.
Concordo em gênero, número e grau. Enquanto lia o post, me lembrava de Paulo pregando e o jovem Êutico caindo da janela, mesmo depois do evento, o mesmo continuou seu discurso até o amanhecer, precisava concluir o raciocínio!
A falta de ouvir o que é bom, tem levado milhares de pessoas a crer no que é ruim. Essa é a grande verdade em nossos dias: Como as Escrituras são “extensas” aos ouvidos de muitos, então as meras meia dúzia de palavras de pessoas sensacionalistas tem sido o alimento da cristandade, triste.
Caro Maurício, estamos juntos nessa mundo estranho de diálogos fast-food. Uma pena, pois teríamos mais pessoas cultas e preparadas para viver em sociedade.
Quanto a mim, pode falar que eu te escuto! Risos.
Abraços em Cristo.
Jeferson Rangel
prjefersonrangel.blogspot.com.br
Salve, Pastor,
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esse é o triste diagnóstico de uma era. Infelizmente, sem ouvir não há aprendizado, confrontação de ideias, renovação da mente. E assim seguimos, puxados pela locomotiva do pensamento irrefletido.
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Forte abraço, na paz de Deus,
mz
Que coisa, né, Maurício? Parece que estamos num beco sem saída, num círculo mais que vicioso – esquizofrênico, eu diria… Esse sentimento de inadequação, de não pertencer a esta época acontece em outras áreas da vida também, e corremos o risco de nos despersonalizar na busca pela adaptação… Difícil não se deixar moldar… Difícil passar adiante o que somos, isso quando não nos perdemos de nós mesmos… Ainda bem que temos em Deus uma âncora e é muito bom que ele fale conosco e, para isso, use textos tão belos como os seus…
Legal que você não foi “acusado” de não ouvir… rs
Deus te abençoe!
Cris
Oi, Cris,
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é verdade, embora eu creia que há atitudes que podemos tomar para não nos conformarmos com o jeito deste século. Tenho tomado algumas e venho percebendo algum resultado. Claro que isso vem com um custo, em especial o do isolamento. Mas a outra alternativa seria a despersonalização que, de certo modo, configura hipocrisia. Então vamos seguindo pelo caminho que nos parece mais autêntico, na esperança de encontrar quem compartilhe desse modo de ver a vida e os relacionamentos.
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Beijo pra ti e o filhão, na paz de Cristo,
mz
Bom dia,Maurício,que texto heim,gostei muito quando você disse : “as pessoas não ouvem mais, apenas esperam a sua vez de falar”. Foi muito pra mim isso tenho que prestar mais atenção,nas minhas conversas…rsrsrs
Mas ,também é muito verdade quando diz,que não temos tido paciência em ouvir Deus.
Como sempre,belo texto para nossa reflexão…
Fique na Paz…
Bom dia, Daisy,
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obrigado pelas palavras, mana. Muito me alegro por você estar refletindo sobre si, esse é o objetivo.
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Abraço pra ti, na paz de Cristo,
mz
Bom dia Zágari!
Rapaz, que aula de História, Filosofia e de Vida!
Dou a mão à palmatória no que diz respeito a tentar explicar nos mínimos detalhes assuntos em meus diálogos. Com toda certeza herdei isso do meu pai, que sempre procurava explicar as coisas de forma minuciosa e, com a célebre palavra: “teoricamente…” Ou seja, não satisfeito em explicar ainda abria a possibilidade de outras perspectivas ou desfechos.
Certamente tenho sido cansativo para muitos em meus diálogos e explanação, não exatamente como você, pois está equidistante de mim o seu cabedal assim como o Monte Everest.
Percebo que muito se distorce e se corrompe pela carência de mais explicações ou de mais profundidade nas abordagens e ponderações dos assuntos abordados em nossos diversos diálogos diários (nova nomenclatura para o DDD… rsss percebi isso agora).
Sua exposição foi Top de Linha!! (pleonasmo)
PAZ!!
MJ
Ê, Marcão, sempre com palavras de afirmação, isso é um dom, mano. Um dia quero ser como você.
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Que bom que você vive na profundidade dos diálogos, isso só tem a te beneficiar e àqueles que estão ao teu redor com antenas erguidas pro que você tem a compartilhar.
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Aquele abraço, mano, contando os dias pra estarmos juntos no MFPT e podermos – tomara – tomar aquele café.
mz
Maurício… Conheci seu blog em maio desse ano e desde então não perco nenhum de seus textos e estou me programando para ler todos os posts (já li mais de cem..rs) desde o início.
Acabo comentando pouco aqui no blog, mas prometo comentar mais vezes…. rs
Sou de Salvador e essa semana irei ao RJ e gostaria de saber se lá vende seus livros… Ficarei hospedado junto ao Metrô Cantagalo e percebi que a igreja que você frequenta fica bem próximo e provavelmente irei ao culto lá na quarta feira.
No mais, Deus continue te abençoando e te inspirando meu irmão…
Fica na paz do Senhor Senhor…
Agenor Sodré
Olá, Agenor, saudações aos irmãos soteropolitanos,
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fico feliz que o blog te esteja abençoando, mano. Obrigado pelo carinho de suas palavras.
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Sim, você encontra os meus livros em livrarias como Saraiva, Z3, Siciliano, Nobel ou pelo site da editora (editoraannodomini.com.br). Peço a Deus que venham a edificar tua vida.
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O metrô Cantagalo é na esquina da minha igreja, a uns vinte passos. Que bom que irá ao culto, Pr. Alexandre costuma ser o celebrante às 4as feiras. Peço a Deus que saia de lá abençoado.
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A paz de Cristo pra ti e uma boa viagem!
mz
Maurício, não só tenho lido teu blog, como divulgado a meus amigos que gostam de ler bons textos.
Quarta feira, sim, devo dar uma passada lá no culto, é perto do hotel onde irei ficar. Você vai estar lá na quarta?
Sobre seus livros, eu já comprei o livro A VERDADEIRA VITÓRIA DO CRISTÃO pelo site e agora quero comprar os de ficção q foram premiados.
Nunca procurei seus livros em tais livrarias, então fica mais fácil achá-los agora.
Se estiver lá na quarta, quero ter o prazer de te conhecer e te dar um abraço.
Deus te abençoe, mano! Paz
Olá, Agenor,
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obrigado pelo carinho com o blog, espero que abençoe você e seus amigos.
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Não estarei quarta-feira, questões familiares não me permitem, infelizmente. Mas tenho certeza que você será abençoado, o culto de quarta costuma ser mais intimista, para quem gosta de contrição e reflexão.
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Espero que os livros abençoem tua vida, mano. Um abraço carinhoso, na paz de Deus,
mz
Agente vê a diferença do diálogo, por exemplo, no livro de Jó. É bem nítido como era as conversas e tenho que admitir que é realmente difícil, não somente por ficar calado por tempos sem falar, mas também porque não temos o costume de falar de forma lógica e argumentativa. Mas muito bom o texto, bom pra pensar… Grande abraço.
Oi, Carol.
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excelente percepção sobre o livro de Jó. É exatamente isso.
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A dificuldade está na falta de hábito. Se começarmos a nos disciplinar creio que sim, é possível.
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Outro abraço pra ti, no amor de Deus,
mz
Marício que texto perfeito. Isso é verdade mesmo, as pessoas de hoje não gostam de ouvir, não são longânimas. Gostam de tudo resumido. Eu sou de falar pouco, mas gosto muito de ouvir as pessoas, não importa quanto tempo elas levem, eu estou sempre ouvindo com toda a paciência e interesse.
Agradeço a Deus pela sua vida, seus textos são muito edificantes. Seu blog é mais que excelênte, e um dos raros que eu amo visitar. Um abraço carinhoso, fica com Jesus… Tchauu!! 😀
Oi, Pri, tudo bem?
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Obrigado pelo afeto de suas palavras, são combustível para prosseguir.
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Que alegria saber da tua disposição para ouvir, é um dom raro e precioso. Nutra-o e não o deixe morrer.
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Outro abraço pra ti, Jesus te abençoe,
mz
Zagari ,
Tinha alguma dúvidas sobre os meus pensamentos e meu isolamento na faculdade . Muitos me conhecem e se achegam a mim por parecer de um jeito “massa ” ou pelo jeito de vestir e se portar, mas quando vêem o a forma de velho que tenho de conversar, muitos se afastam . Me sentia estranho por mas não sabia o motivo . Obrigado por tirar minhas dúvidas . Paz , graça e misericórdia !
Oi, Alysson,
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não tem o que agradecer, mano, seja grato a Deus, que conhece nossos corações. Siga autêntico.
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Abraço carinhoso pra ti, na paz de Deus,
mz
Olá Maurício,
Enquanto lia este posto, lembrei-me do livro de Jó e seus diálogos. Se parecem muito com essa forma de conversar.
Lembrei-me também de uma passagem de um livro que na verdade é uma carta que um homem escreveu ao seu pai. o início desse livro-carta diz assim:
“Querido pai,
Tu me perguntaste recentemente por que afirmo ter medo de ti. Eu não soube, como de costume, o que te responder, em parte justamente pelo medo que tenho de ti, em parte porque existem tantos detalhes na justificativa desse medo, que eu não poderia reuni-los no ato de falar de modo mais ou menos coerente. E se procuro responder-te aqui por escrito, não deixará de ser de modo incompleto, porque também no ato de escrever o medo e suas conseqüências me atrapalham diante de ti e porque a grandeza do tema ultrapassa de longe minha memória e meu entendimento.” (Franz Kafka – Carta ao pai)
Na verdade só conheço essa parte do livro, que li uma vez ao folheá-lo em livraria. Mas guardei para mim que realmente acontece isso. Há coisas que não conseguimos explicar com somente poucas palavras, com frases curtas. E assim muitas de nossas conversas são superficiais.
Na era de textos curtos, esquecemos dos longos discursos de Moisés, ou dos 16 capítulos da carta aos romanos. Quem hoje escreve cartas com mais de duas páginas? Ou melhor quem hoje lê textos com essa extensão?
Zágari, parabéns por este post e pelos demais, eu comento pouco mas leio praticamente todos (até a última linha).
Fica na Paz do SENHOR.!
Salve, Thiago,
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sim, você vai encontrar o tipo de discurso “à moda antiga” em quase toda a Bíblia. Está lá para quem quiser ver.
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Obrigado por compartilhar o Kafka. Te recomendo ler a obra dele, em especial “Metamorfose” e “O processo” – que, aliás, falam sobre o nonsense da cultura e das instituições que nos cooptam sem que possamos aplicar o senso crítico.
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Eu iria até um pouco além do que você disse. Creio que ninguém mais escreve cartas. Um email ou um scrap dá menos trabalho, afinal, não é preciso ir aos correios rs.
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Abraço, querido, na paz de Cristo,
mz
Olá, graça e paz Mauricio
já acompanho seu blog ha algum tempo e tenho aprendido muito com você, nunca expus nenhuma opinião aqui, mas dessa vez não resisti..rsrs
Deus sempre usa seus textos pra falar muito comigo e dessa vez não foi diferente
até porque só veio confirmar o que Ele já havia me ensinado alguns dias atras através de uma conversa com uma prima de apenas 13 anos, ela me disse assim: Eu valorizo muito as palavras… diferente de muitas meninas na idade dela ela gosta muito de ler e o mundo virtual quase não faz diferença na vida dela, ela estava passando por um processo de tristeza e hoje acredito que isso poderia ter sido resolvido antes e maneira menos dolorosa se ela tivesse tido uma simples conversa com sua mãe, então sentindo essa necessidade dela a convidei pra uma conversa e acabei me surpreendendo com tamanha maturidade dela nesse sentido. Agora me encontro refletindo sobre minhas conversas com Deus e com as pessoas.
Muito obrigado por compartilhar suas ideias. Deus te abençoe sempre.
Oi, Adriana,
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obrigado por compartilhar, mana. Creio compreender um pouco do que vive sua prima. Ser maçã num cesto de maçãs que todos dizem que precisam ser banana deve ser duro. Que bom que você está sendo conduzida a essas reflexões, oro a Deus que venham a fazer de você cada vez mais uma pessoa que faça a diferença.
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Bênçãos em dobro pra ti,
mz
Muito bom, como diz a msica do Joo Alexandre … proibido pensar …
Oi, Gerson,
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sabe… eu até penso que é permitido pensar. O problema é que muitos foram convencidos de que não é. E, por isso, não pensam. É mais um problema de sedução do que de proibição – pelo menos essa é minha percepção.
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Abraço, querido, Deus te abençoe muito,
mz
Pastor, minha maior dificuldade é encontrar o equilíbrio nisso tudo, pois não da p ficar às margens do desenvolvimento tecnológico, ou seja, hj em dia pede-se um profissional versátil, q absorva as idéias em tempo record, q esteja familiarizado com o mundo informatizado e, ao mesmo tempo, alguém culto, eloquente, com discurso claro sem ser prolixo….e etc,etc, etc,… me perco nisso tudo muitas vezes!!
A toda hora fico revendo meus princípios e ações, ponderando aqui e acolá, pra saber se ultrapassei essa linha tênue entre superficialidade/alienação e profundidade/alienação.
Abç!!
Olá, Taíza, tudo bem?
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A bem da verdade, não sou pastor, ta?
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Veja, existem limites. Eu abandonei toda e qualquer rede social há mais de um ano. Não faz absolutamente nenhuma falta. Se você não trabalha diretamente com isso, o mais provável é que de fato seja totalmente desnecessário na sua vida. E quando digo “sua” me refiro à de qualquer um. Em geral, as pessoas têm porque “todo mundo tem”. Com isso, investem tempo em algo desnecessário, nada edificante e que alimenta como pipoca, percebe. Se cada um usasse o tempo gasto com redes sociais lendo os grandes clássicos da literatura mundial acredito que teríamos um mundo muito mais inteligente, crítico e profundo. Fica pra reflexão. 🙂
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Abraço carinhoso, no amor de Deus,
mz
Oi Maurício
Brigada por responder !
E desculpe-me pelo Pastor…rsrsrs
Que o Senhor continue te inspirando!
Abraço!
🙂
Olá Maurício,
Eu fico impressionada as vezes com o “sincericídio” de pessoas que te cercam, segundo as situações que você relata aqui no Apenas, ainda bem que você as usa para mais um post.
Até mais irmão tagarela rsrs um abraço no amor de Cristo.
🙂
Excelente. Suas palavras explicaram com clareza porque a maioria dos cristãos preferem ler os livros do Hagin, do que os de Agostinho.
Touché, Fabio!
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Abraço, na paz de Deus,
mz
Oi, Maurício!
Eu não me canso de ler os longos posts do Apenas! rss
Quanto ao “ser pronto para ouvir, tardio para falar”, creio que é uma questão de disciplina, tal como as “disciplinas espirituais” que você já mencionou várias vezes por aqui.
Deus te abençoe muito, mano querido. 🙂
Oi, Jacy,
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fico feliz, mana.
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Deus te abençoe muito,
mz
Que texto ótimo, Maurício!
As redes sociais, realmente, têm me influenciado nesse ponto. Lembro-me de ter sido mais paciente e longânima. Um bom texto para refletir sobre minha condição atual de ouvinte diante dos amigos, da família, dos irmãos, enfim… diante das pessoas que precisam do meu tempo. Que Deus me dê sabedoria para que eu possa ouvir meus irmãos e ter a empatia que Cristo teria por cada um.Que eu aprenda a ouví-Lo!
Não sei como agradecer por esse post, irmão!
Deus seja contigo! Grande abraço.
Olá, Priscila,
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não tem o que agradecer. Sua postura em prol de uma mudança para melhor é tudo o que preciso ouvir.
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Outro abraço pra ti, na paz do nosso Deus,
mz
Olá Maurício,
Sempre fui ouvinte, desde de criança na escola, eu ouvia muito mais do que falava, talvez pela minha timidez também, mas com seu texto parei para pensar se eu ouvia e escutava ou somente ouvia.
Hoje em dia da para contar nos dedos quantas pessoas que tenho um diálogo em que se da para falar e ouvir de verdade. Sinto falta e preciso melhorar isso em mim também, pois percebi que me acostumei com “esse jeito” das pessoas e acabo fazendo o mesmo, já me peguei fazendo isso várias vezes, só esperando a minha hora de falar.
Tenho uma amiga que eu acabei me distanciando dela a algum tempo, porque nossas longas conversas, desabafos e etc, acabava ficando cansativo, ela só queria falar e falar e falar e reclamar. Eu comecei a me sentir mal porque eu também queria, conversar, falar, contar, mas quando eu falava eu percebia no olhar dela que não dava muita atenção e ficava esperando a hora dela, ou sempre comparando a minha situação com a dela e assim abrindo mais espaço para ela falar.
Não consigo chegar e falar para ela que o papo ta chato como fizeram contigo, provavelmente ela se sentiria ofendida, por isso achei melhor me distanciar, ela esta distante da casa do Senhor a algum tempo, está um pouco frustrada e ai o papo foi ficando cada vez pior, porém eu gosto muito dela então decidi que agora eu só ouviria e não vou mais me preocupar em falar, ate porque nossos papos foram ficando diferentes e tem dado certo, nos aproximamos de novo e venho aprendendo a lidar com isso a cada dia.
O que quero mesmo é melhorar cada vez mais, ouvir, escutar, refletir junto, sofrer junto, sorrir junto verdadeiramente, principalmente com o Senhor. Falar não é mais uma preocupação para mim, a não ser meus longos papos com Deu. (nossa falei demais rs)
Obrigada pela bela reflexão
Fica com Deus
Abraço
Michele, oi,
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penso que o problema da sua amiga não era falar demais: era escutar de menos. Não seria isso?
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Um abraço carinhoso pra ti, na paz de Cristo,
mz
Isso é relativo Zágari (dando uma de pós-moderno), dependendo da situação falar demais pode ser tanto uma dádiva quanto um defeito (eu acho uma dádiva particularmente). Já tive até que brigar pra terminar um raciocínio e nunca tinha pensado a respeito da superficialidade que você comentou, pensava ser só impaciência das pessoas… Li recentemente um texto que falava sobre procrastinação (uma outra causa dessa superficialidade que impera) e me deparei com uma frase bem interessante que gostaria de compartilhar com você (tirei de um estudo da editora cultura cristã):
Não é porque seja simples, que não seja profundo
Apesar dela ter sido aplicada em outro contexto, eu a interpreto de outra significado: Sempre temos algo a aprender, mesmo através das mais simples afirmações ela ainda existe, a profundidade está nos olhos de quem vê, parafraseando o poeta…
A boca fala do que o coração está cheio, bem dizia Jesus, e se as pessoas são tão superficiais já dá pra perceber o que impera nos dias de hoje…
Oi, Bruno,
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sim, você tem razão: não é pelo muito falar que algo ganha profundidade. A questão é que existem raciocínios que não podem se esgotar em poucas palavras. Um exemplo: eu posso dizer: “Jesus morreu”. É uma verdade. Mas se eu não avanço no pensamento, explico que ressuscitou e tudo o mais que envolve sua morte, a compreensão do interlocutor será totalmente distorcida. Pense na explanação de Jesus aos discípulos de Emaús, como ele vai explicando todo o plano de salvação até chegar no auge do seu discurso – o partir do pão. Eles caminharam por 10 kms e por todo o caminho Jesus foi falando, com eles ouvindo. Imagine a concatenação de ideias que foi necessária para chegar ao ponto que ele queria. Entende?
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Concordo que não é porque seja simples que não seja profundo. Mas, por outro lado, não é porque é simples que não seja pobre. E=mc2 é simples e profundo. Mas se eu não discorrer sobre todo o significado disso, o interlocutor fica a ver navios.
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Abração e obrigado pela excelente ponderação. Deus te abençoe,
mz
Olá Mauricio,
O que me surpreendeu desde a primeira vez em que tive contato com seus textos é a maneira como você expõe suas reflexões, sempre com riqueza de detalhes e em linguagem simples. Quem lê sente que está conversando contigo e isso é muito legal, porque aproxima. Posso comentar para dar continuidade a conversa, pois sei que você sempre vai responder de maneira a concluirmos o diálogo.
Continue assim, pois suas reflexões são como pérolas.
Deus te abençoe!!!
Oi, Edina,
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esse é meu objetivo, Edina, escrever de modo fácil a todos mas sem perder a profundidade. De que adianta usar linguagem acadêmica se isso não abençoa ninguém, não é? Seria pura vaidade.
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Obrigado pelo carinho de sempre.
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Deus te abençoe muito,
mz
Brilhante Maurício!
Relacionar o pensamento filosófico com as recomendações apresentadas pelas escrituras é algo dificílimo e você faz isso com maestria!
Parabéns, que Deus continue te inspirando!
Muito obrigado, Robson, você é muito gentil em suas palavras. E faço minha a tua oração. Enquanto o Senhor quiser, eis-me aqui.
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Abraço forte, na paz do alto,
mz
Excelente texto,apesar de ouvir muito as pessoas com quem me relaciono.
Fica na paz man.
A paz, João, obrigado.
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Abraco, mano, na paz de Deus,
mz
Bom dia !
Certa vez disseram assim : Você gosta muito de falar ,porém é péssima para ouvir, não tem paciência,viaja nos pensamentos sem prestar atenção no que o outro fala.Isso ficou ecoando e vi que era verdade, não era pq o outro falava muito eu é que não era boa ouvinte.
Muito bom o texto, hoje exercito muito a leitura, inclusive dos posts longos, nisso reflito mais, penso mais,concluo mais, ouço muito mais.
Não temos que ter pressa de sair da presença de ninguém.
A Paz de CRISTO
Oi, Solange,
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você não sabe como me alegra saber de alguém que identificou uma falha, refletiu e mudou de postura. Bravo!
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Deus te abençoe muito,
mz
Zagari,
Viva os solfistas!
No meu caso, eu só leio os seus artigos, justamente porque eles não são superficiais e você propõe um canal de diálogo e sobretudo de reflexão com o seu leitor. Há algum tempo já, percebo em seus textos uma força dramática, embora não fosse escrito para teatro, mas em tempos de teatro pós-dramático, onde levamos à cena textos que não foram escritos para o teatro, porque encontramos elementos dramáticos, que preenchem à cena teatral. Enfim, seus textos ficam na minha cabeça dias, e eu sinto vontade de “interpretá- los” numa espécie de: pregação dramatizada, ou evangelização dramatizada ou ainda reflexão dramatizadas, não sei exatamente que nome daria, mas os seus textos ficam na minha cabeça e os vejo encenados.Não todos, mas a maioria carrega uma força teatralizadora. Ainda vou procurá-lo para amadurecer essa idéia. Seus textos chegam ao meu ver, tanto para cristãos e não cristãos, e aí é que mora a grande força evangelizadora deles e um aliado oportuno.
Oi, Ayres,
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me alegra saber que os textos do mano aqui conseguem te levar a esse nível de reflexão. Que mais poderia eu querer? Louvo a Deus por isso.
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Um abraço, querido, o Senhor te abençoe,
mz
A paz de Deus nobre amigo.
Felizmente eu padeço desse “mal”: não me satisfaço com conversas rápidas e superficiais.
Eu gosto de entender, ouvir, falar, questionar, ouvir a réplica, a tréplica, enfim…
Mas como você escreveu com propriedade, vivemos a era do pós-modernismo em que tudo tem que ser dito em 140 caracteres. Se pelo menos fossem 140 palavras, já ajudava um pouco mais.
Maravilhoso post! Nos ajuda em muito em nossas reflexões sobre como dialogar com o próximo e, principalmente com Deus.
Despeço-me com um abraço e louvando o hino da Harpa Cristã, 151, Fala Jesus Querido.
Pois o falar de Deus é essencial para nossas almas.
A paz de Deus.
José.
Fala, Jesus querido; fala-me, hoje sim!
Fala com Tua bondade; fica ao pé de mim;
Meu coração aberto ‘stá p’ra Tua voz ouvir;
Enche-me de louvores e gozo p’ra Te servir.
Fala-me suavemente! Fala, com muito amor!
Vencedor para sempre, livre te hei de por,
Fala-me cada dia, sempre em terno tom;
Ouvir Tua voz eu quero e neste mesmo som.
Para teus filhos fala, e, no caminho bom,
Pela bondade os guia a pedir o santo dom;
Quererão consagrar-se para suas vidas dar.
Obedecendo a Cristo e com fervor O amar.
Como no tempo antigo, Tu revelaste a lei,
Mostra-me Tua vontade, e à Tua santa grei;
Deixa-me gloriar-Te, quero a Ti louvar,
Cantar alegremente e sempre Te honrar
Amém, José!
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Aquele abraço, na paz de Deus,
mz
É bom demais ouvir um filho de Deus!
🙂
Amigo, depois de ler o seu texto, só me resta essa reflexão: Palavras ditas ao seu tempo, são frutos de uma língua cativa à ouvidos pacientes! Abração em Cristo. 🙂
Bravo, Dayana.
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Abraço carinhoso, na paz de Deus,
mz
A paz irmão! Muito lindo esse texto,me identifiquei pois tenho 16 anos, e falo muito rápido,pois tenho muito á falar,porem as pessoas não tem paciência de escutar, a para não ser interrompida, acabo falando extremamente rápido! Quero exercer esse modo antigo de expressão e diálogo!
Deus abençoe.
Amém, Michele, fico feliz.
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Deus te abençoe,
mz
Obrigado, irmão pelo texto, foi uma resposta a um questionamento que me perturbava a algumas semanas, sobre o postar a palavra de Deus no facebook, pude ver agora q muitas vezes eu estava diminuindo a palavra de Deus ao postar pequenas frases, que na verdade não acrescentava muito, rsrs, eu tinha a esperança de ver meus irmãos começarem a comentar e começasse a gerar uma conversa , um debate, mas depois de muitos meses postando sem sucesso ,creio q achei a resposta , devo guardar essas idéias, esses temas que queria conversar pra diálogos com pessoas que estejam interessadas em ouvir e falar., o pessoalmente é a melhor opção, devo procurar os irmãos que saibam conversar sem pressa e com prazer em ouvir argumentos e de responder com argumentos.
Paz irmão, ainda estou lhe devendo uma conversa sobre : Os Caçadores de Deus. 🙂
É isso, Eduardo. Pregação não é proverbial, é discursivo.
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Abraço, mano, na paz de Deus,
mz
Oi Maurício. Não tem a ver com o tema do post, mas queria saber o que você sabe, por experiência própria, e não de ouvir falar ou de comentários na internet, sobre o ministério do americano Randy Clark. Se não souber com certeza, não precisa dizer. Só queria que dizesse se soubesse com certeza, se é alguém que tem um ministério bíblico ou mais um que não se pode confiar. Pergunto pra você porque vi, pelos seus posts alguém que conhece realmente a Palavra de Deus e zela por passá-la a outros da forma correta. Valeu!
Oi, Victor,
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desculpe, mano, não conheço esse senhor, não posso opinar.
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Abraço, na paz de Cristo,
mz
Fala Zaggão !! muito bom vaso!! Tem um ditado que diz: O apressado come cru !! É mais ou menos por aí !! Hoje em dia poucos tem paciência para ouvir, por isso o mundo ta desse jeito !!
Fica na paz !! boa noite . Marcos Falcon
Oi, Marcos,
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pura verdade, mano.
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Aquele abraço, na paz de Deus,
mz
Olá Mauricio ,
Belo texto , belos argumentos , achei muitíssimo interessante a relação entre os dias de hoje com as redes socais e a “rapidez” dos dias atuais.
Muito bom texto.
Graça e paz.
Oi, Gustavo,
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muito gentil de sua parte. Obrigado.
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Abraço pra ti, na paz de Deus,
mz
Olá Mauricio, como esta?
Meu nome é Nadine, nasci e moro no Rio Grande do Sul. Sou evangelista da Igreja Evangélica Batista Nova Canaã de Uruguaiana – RS e acompanho semanalmente o APENAS.
Desculpa estar me comunicando contigo atraves dos comentários, mas não encontrei outra maneira. Procurei teu e-mail no blog, ou outro contato na internet e não obtive êxito, e como sei que todo comentário fica sujeito a aceitação, pensei que seria uma boa alternativa.
Bom, vou direto ao ponto. Eu adimiro muito o teu trabalho, sou profundamente tocada por DEUS atraves do que tu escreve no blog e gostaria de saber se tu aceitaria participar do Congresso da Juventude da minha Igreja?
A principio não esta nada “confirmadissimo”. Gostaria de saber o que tu cobraria pra vir MINISTRAR A PALAVRA em 2 (dois) dias de Congresso?
Deixo o meu e-mail abaixo. Se não for pedir muito, gostaria que me desse um retorno!
Um grande abraço!
Deus abençoe
Att.
Nadine Melo
Oi, Nadine, tudo bem?
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obrigado pelo carinho de tuas palavras. Os comentários são de fato o canal para falar comigo, não disponibilizo o endereço de e-mail pelo blog. Vou lhe escrever.
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Abraço a ti, na paz de Deus,
mz
Olá Maurício,
Excelente texto… Comecei a ler e não parei mais… Aprendi do começo ao fim…
Quando puder, dê uma olhadinha também no justificação pela fé. Estamos escrevendo comentários sobre o livro de Atos.
http://www.justificacaopelafe.com.br/
Deus o abençoe ricamente!!!
Olá, Elias,
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obrigado pelas palavras afetuosas, mano. Vou olhar teu site sim.
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Abraço, na paz de Cristo,
mz
Infelizmente, essa linguagem superficial se infiltrou até mesmo no tratamento entre ovelhas e pastores, que não desejam perder muito tempo pastoreando ovelhas fracas.
Oi, Fabio,
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que conceito triste, “ovelhas fracas”, não é? Só a existência desse conceito já mostra que algo está muito errado.
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Um abraço, mano, na paz de Cristo,
mz
Olá de novo,
Sei que não tem nada a ver com o seu texto, mas achei tão emocionante este vídeo que quis compartilhar contigo.
Que coisa linda, Edina. Obrigado…
Zágari,
Me lembro mui bem quando descobri o Apenas a partir de um link no Púlpito Cristão.Foi amor a primeira vista.Temas intrigantes,polêmicos,atuais,todos explanados por um texto longo e coeso,do jeito que sempre gostei.Que agradável surpresa,amado!!..Encontrar este Blog foi senscional,seus longos textos nos fazem refletir,mesmo quando não concordamos com eles.
Eu me sinto massante em dfeterminados momentos no Facebook,ou até conversando.Gosto dos pormenores,da minha narrativa detalhista,quase machadiana..rs..
Alguns podem não entender,ou criticar,mas amo ser assim;tento ser raso,econômico nas palavras,mas não tem jeito;ainda bem.
Saiba disso,amado..You’re not alone..rs
Graça e paz!
Oi, Jean,
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muito obrigado pelas preciosas palavras de carinho e apoio, mano.
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Deus te abençoe muito,
mz
é o velho eu querendo sempre falar e mostrar que sabe mais e nao quer escutar nunca.
É, Gustavo, todos nós temos esse velho eu dentro de nós. Triste é quando ele é o novo eu que faz isso, aí fica bem mais complicado.
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Abraço fraterno, na paz do nosso Deus,
mz
Maurício,
Você nasceu no começo do ano?
Também penso como você!
Também já me disseram algo parecido. Um amigo de faculdade disse: “Silvio, você fala demais! Pronto falei”.
É que gosto sempre de dar um parecer completo, concatenado, explicando do porque desta ou daquela opinião!
Há certas perguntas cujas respostas podem surpreender. Então é necessário explicar como aquela conclusão foi obtida.
Quando minha filha pergunta qualquer coisa, pergunto: Você quer ouvir a resposta curta ou a longa! Se for a curta apenas digo o “finalmente de tudo”. Se ela questiona, replico: “Bom para responder isso com embasamento, a gente precisa contextualizar o assunto…” e daí segue minha explanação.
Por outro lado penso que somos chatos porque nem sempre as pessoas tem interesse de ouvir! Temos que ter o discernimento de quando nossos interlocutores estão dispostos. Devemos, inclusive, verificar se a pessoa tem tempo, e coisas nesse sentido.
Outro fato que devemos considerar é se não somos daquele que no contexto de um diálogo vai emendando um assunto no outro sem dar tempo do outro falar! Sem perceber vamos fazendo um monólogo muitas vezes se distanciando do tema original.
Como refletimos muito e sobre tudo cada palavra puxa na memória um assunto interessante (para nós) e vamos descortinando isso na frente de nosso ouvinte que nem sempre gosta dos assuntos “acessórios” que vamos trazendo.
Digo tudo isso porque percebi isso em mim. Minha esposa e filhas dizem isso…rsrsrs (menos minha mãe que me escuta com muita atenção…, mas mãe é mãe, não é?!), já ouvi isso de amigos e pensei: “Ou todo mundo é ruim de conversa mesmo ou eu mesmo sou muito prolixo”.
Se apenas olharmos para o mundo e dissermos que ele está mudado podemos cair na armadilha de, ao invés de aperfeiçoarmos nossa forma de conversar, mas ficarmos fechados em nossa própria razão!
Afinal “desgostamos” da conversa fútil, a toa, supérflua, pois tudo para gente como a gente tem que ser profundo! Todavia nem todos tem essa jeito de ser.
Acredito que temos que procurar o ponto de equilíbrio buscando ao máximo identificar que tipo de ouvinte temos e nos policiar para não divagar em várias áreas, desfocando daquilo que realmente interessa no momento!
Abs!
Sirvo
Oi, Silvio,
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excelentes ponderações, querido. Creio que o equilíbrio é sim fundamental. E gostei da sua estratégia da “versão curta” e “versão completa”, acho que vou adotar rs.
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Aquele abraço, na paz,
mz
Agora eu me entendi. Rsrs…
Ótimo texto! Parabéns por se estender!!!
Oi, Jackson,
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fico feliz que você apreciou.
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Abraço, Deus te abençoe,
mz
Foi o jeito compartilhar, de propósito, n Facebook. Deus te abençoe, meu irmão. E obrigado.
Oi, Dirceu,
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que Ele te abençoe em dobro, mano. Não tem o que agradecer.
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A paz de Cristo pra ti,
mz
Perfeito post! Nos faz aprender e refletir tanto… Que aula perfeita!
Olá, Joice,
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obrigado pelo carinho. Fico feliz que o texto te levou à reflexão.
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Abraço, na paz de Deus,
mz
Ah quanto ensinamentos nessas palavras, que verdades Maurício. Confesso que prendi muito. Você detectou como somos e o quanto precisamos melhorar e entender as coisas. sem dúvidas o existencialismo tem trago verdadeiros estragos em todas as áreas. inclusive em nossas igrejas. Que com os seus hinos e pregações cheias do Eu… Obrigado Deus por mais esse Lindo Texto..
Olá, Isac,
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fico feliz que o texto te foi útil. Louvo a Deus por isso.
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Um abraço, na paz que excede todo entendimento,
mz
Maurício, sei bem do que você fala sobre “tagarelar muito” sem dar chance ao outro. Mas é preciso tomar cuidado com este “tagarelar” ou qualquer outra mania. Isto pode, inclusive, ser o sintoma inicial de uma doença chamada bipolaridade. A pessoa que é bipolar alterna entre episódios de mania como falar muito, sem dar chance ao outro, com momentos de falar pouco, permanecendo quase que mudo. Sei que você quis direcionar o assunto para o quesito religioso, mas para diferenciar a doença bipolaridade com um simples modo de falar é que o bipolar não consegue mudar este comportamento sem ajuda enquanto o não bipolar consegue. Em suma, o bipolar vive em momentos de extremos não só no falar mas no agir também. Então, se uma pessoa tem episódios de alternâncias bruscas em que, por exemplo, trabalha muito e freneticamente e depois perde totalmente o ânimo para trabalhar voltando mais tarde a ter ânimo exagerado para o trabalho, ou fala muito e freneticamente e depois permanece um bom tempo introspectivo, voltando mais tarde a falar muito e rapidamente, assim como tempos de compulsão e baixa compulsão por qualquer coisa ou ato pode ser um bipolar.
Olá, Cláudio,
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obrigado pela colocação. Entendo que fica claro no texto que, naturalmente, a referência é a comportamentos não patológicos. Toda patologia é tratada como exceção, um caso à parte de merece reflexões direcionadas. Meu comentário é sistêmico. Dou um exemplo: se eu digo que “todos devemos caminhar em direção ao céu” sei que há cadeirantes, pessoas que, por exceção, não podem caminhar. Ou se digo que “devemos manter os olhos fixos naquilo que desejamos”, sei que há deficientes visuais. Mas isso não invalida a proposta.
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Espero ter esclarecido.
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Um abraço, mano, na paz de Deus,
mz
É meu irmão, o pior de tudo a falta de paciência da pós-modernidade não afeta apenas os diálogos (se é que existe diálogos, em um tempo tão relativista), mas também a música, o teatro, o cinema e tantas outras artes que deixam de ser valorizadas por causa da impaciência deste século, vou dar um exemplo, fiz uma versão cantada do Salmo 19l, no final a música deu um total de 6:44 minutos, quando mostrei pra um amigo meu, ele fez o seguinte comentário, ” nossa a música ficou grande”, eu disse a ele que eu não quiz abreviar o Salmo para que a música fosse não apenas para ser ouvida mas para se meditar em forma de canção em um Salmo tão belo que expressa com grande maestria um pouquinho das grandes obras do Criador. Infelizmente a falta de paciência em ouvir, refletir e analizar afeta em um todo essa geração. Que possamos continuar a buscar uma renovação de mente em Cristo meu irmão forte abraço. Belíssimo texto.
Vou deixar o link da música: http://www.youtube.com/watch?v=Td8fDDxSud8
Oi, Daniel,
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você tem razão sobre os nossos tempos. É uma era superficial.
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Parabéns pela música. Uma canção de e durar o quanto tem de durar. Siga fiel ao que você crê.
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Abraço, mano, na paz de Deus,
mz
Olá Mauricio, boa noite meu irmão…
Entre muitas pessoas, tenho poucas pessoas em minha vida que são assim como você, que gostam de dialogar, graças a DEUS sou assim, gosto de dialogo, não gosto de engolir papinha, gosto de mastigar, ruminar o assunto, expor o assunto. Infelizmente hoje em dia existem muitas pessoas que não gostam de dialogo, são tipo macarrão instantâneo… fico triste com isso…
Glória a DEUS por sua vida, em compartilhar temas e assuntos tão abençoadores para minha vida.
Abraço na paz de DEUS. Oro a DEUS por sua vida.
Oi, Marcelo,
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é verdade, infelizmente essa é uma realidade da vida. Façamos a nossa parte e tentemos influenciar positivamente quem nos cerca. Obrigado por suas palavras carinhosas e gentis.
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Abraço fraterno, no amor de Cristo,
mz
facebook.com/mauriciozagariescritor
Republicou isso em Angela Natel.